16 de fev. de 2011

Da: Coluna do Claudio Humberto

Peluso dispensa funcionária que usou twitter do STF para ironizar Sarney
O presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Cezar Peluso, determinou a dispensa da funcionária terceirizada que publicou no twitter oficial do STF uma piadinha citando a aposentadoria de Ronaldo e indagando quando o presidente do Senado, José Sarney, vai pendurar as chuteiras. Peluso telefonou a Sarney pedindo desculpas. O presidente do Senado reagiu com bom humor, pedindo que a funcionária não fosse punida, mas Peluso não perdoou a atitude dela.
Votação do mínimo será um teste de fidelidade
O projeto que estabelece o salário mínimo em R$ 545 mensais será usado pela presidenta Dilma Rousseff para verificar, afinal, o tamanho do apoio parlamentar ao seu governo. Ela proibiu os articuladores políticos, sob a coordenação do ministro Antonio Palocci (Casa Civil), de ceder a pressões por cargos ou para liberar emendas. “Vamos ver com quem o governo pode contar no Congresso”, disse a um senador.
Corpo-a-corpo
O vice Michel Temer arrumou um pretexto para entrar no corpo-a-corpo pelo mínimo de R$ 545: fará palestra na CCJ da Câmara, nesta quarta.
Fatura liquidada
O governo dispõe de “gordura” para ceder um pouco mais, na definição do valor do salário mínimo, mas não vê necessidade de “queimá-la”.
Líder continua brigando, agora com seu PMDB
O líder do PMDB na Câmara, deputado Henrique Eduardo Alves (RN), entrou em 2011 com a faca nos dentes. Ele se estranhou com Dilma pela partilha de cargos, reclamou (foi o único) quando a presidenta livrou a estatal Furnas de Eduardo Cunha (RJ), e agora irrita o PMDB: de olho na sua candidatura a presidente da Casa, daqui a dois anos, cedeu ao PP a comissão de Minas e Energia, uma das três do PMDB.
Magoou
O deputado José Priante (PMDB-PA), que queria presidir a comissão de Minas e Energia, anda chateado com o líder de sua bancada.
Rio de quê?
Assim como culpou os prefeitos pela tragédia na região serrana, Sergio Cabral age como se a operação PF não tenha sido contra sua polícia.
Sete meses de espera
Completou sete meses segunda-feira (14) o “pedido de vista” do ministro Aroldo Cedraz, impedindo o Tribunal de Contas da União de homologar parecer de seu órgão técnico, com o objetivo de evitar a privatização os portos na marra, como querem poderosas empresas.
Omissão suspeita
Diante da suspeita omissão da Agência de Transportes Aquaviários (Antaq) de cumprir a legislação vigente e impedir a privatização forçada dos portos, a Federação Nacional dos Portuários recorreu ao TCU.
Exame com lupa
Diante do descalabro que encontrou, o secretário de Saúde do DF, Rafael Barbosa, pediu a ajuda de quatro auditores para examinar com lupa cada contrato e cada novo edital. Isso retarda o processo, mas afasta o risco de maracatuaias.
Farra no ar
O Ministério Público do DF apurou que só a emissora de rádio de um ex-deputado faturou R$ 7 milhões nos oito meses do governo Rogério Rosso, no Distrito Federal. A farra anual consumia R$ 200 milhões.
Outra morte
Réu por homicídio doloso de Maria de Cristina da Silva há três anos, em Brasília, o cirurgião Lucas Seixas Doca Jr foi acusado ontem, na Justiça, de fraudar o prontuário de Fernanda Wendling, professora do UniCeub, morta em 2006. Também é acusado de demorar a socorrê-la.
E cadeia, nada?
Miguel Lucena, presidente da Codeplan, órgão de pesquisa do governo do DF, acabou com uma mamata: cinco servidores ganhavam R$ 9 mil por mês, há oito anos, para receber chamadas de bip ou torpedo de celular, para o caso de serem chamados ao trabalho com urgência.
Ligações de Decat
Citado como amigo de José Sarney, o novo presidente de Furnas, Flávio Decat, é mais ligado ao senador tucano Aécio Neves (PSDB-MG), em cujo governo dirigiu a estatal Cemig. Mas a principal ligação de Decat é mesmo à presidenta Dilma, de quem tem confiança total.
Pensando bem...
...se o rei Ronaldo está “morto” para o futebol, então viva o gordo!