15 de jun. de 2012

Bairrista Sepeense

Bairrista Sepeense: Carta ao Leitor do Bairrista Sepeense: EDITORIAL A equipe do periódico mais lido da região metropolitana vem a público agradecer os inúmeros acessos em nosso blog e que tem ca...

Coluna do Claudio Humberto

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Da: Coluna Claudio Humberto

Reação

O PT envolveu José Serra na CPI após a oposição ter pedido para convocar Waldomiro Diniz, o que respingaria em Palocci e Lula

Da: Coluna Claudio Humberto

Lula confirma participação na Rio+20

Foto
EX-PRESIDENTE LULA
O ex-presidente Lula afirmou que participará de outras três atividades na Rio+20. A declaração foi dada após o cancelamento da ida dele ao evento de sábado em que faria um discurso. Na próxima quarta, o petista irá se encontrar com o presidente da França, François Hollande, e irá assistir a abertura da conferência Rio+20, que será feita pela presidente Dilma Rousseff e o secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon.

Da: Coluna Claudio Humberto

Rio+20: Comissão fará audiências públicas sobre mudanças climáticas

A Comissão Mista de Mudanças Climáticas fará audiências públicas durante a Rio+20. As reuniões serão realizadas na terça-feira (19), às 15h, e na quinta-feira (21), às 15h30. A primeira vai debater os princípios da Política Nacional de Mudanças Climáticas e terá como convidados, entre outros, o presidente da Comissão de Meio Ambiente do Senado, senador Rodrigo Rollemberg (PSB-DF), e o presidente da Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Câmara dos Deputados, deputado Sarney Filho (PV-MA); além da diretora do Departamento de Mudanças Climáticas do Ministério do Meio Ambiente, Karen Regina Suassuna. A segunda reunião vai debater os objetivos, o alcance e os resultados da Organização do Tratado de Cooperação Amazônica (OTCA). As informações são da Agência Câmara.

14 de jun. de 2012

Exército diz não ter papéis sobre Guerrilha do Araguaia

Rubens Valente / Lucas Ferraz
 - de
 Brasília 

Os documentos do Exército sobre a Guerrilha do Araguaia --uma das principais promessas para a elucidação do conflito-- foram todos destruídos, informou o Ministério da Defesa à Folha.
A admissão foi encaminhada à reportagem como resposta a um pedido de consulta feito baseado na Lei de Acesso à Informação, que entrou em vigor mês passado.
Foram solicitados materiais produzidos entre 1970 e 1985 sobre ações do Exército contra a guerrilha, o maior foco armado contra a ditadura (1964-85), no sul do Pará e hoje norte de Tocantins. O nflito, organizado pelo PC do B, ocorreu entre 1972 e 1974.
Na resposta do Serviço de Informação ao Cidadão do Exército, criado para atender as demandas da nova lei, a instituição diz que um decreto de 1977 "permitia a destruição de documentos sigilosos, bem como dos eventuais termos de destruição".
De acordo com a resposta, a destruição dos documentos foi feita de tal forma que é impossível identificar os responsáveis pela eliminação, como desejam alguns dos membros da Comissão da Verdade.
Historiadores e familiares das vítimas do conflito especulam que os documentos tenham sido destruídos para apagar vestígios de eventuais crimes de oficiais.
O ex-ministro da Defesa Nelson Jobim já havia dito, em 2011, que documentos relacionados à repressão haviam "desaparecido". Mas é a primeira vez que o Exército admite a destruição após entrar em vigor a Lei de Acesso --que impede o bloqueio de qualquer informação relacionada aos direitos humanos.
Ainda assim, pesquisadores afirmam ser possível que existam documentos em poder de ex-militares guardados em arquivos privados.
Cerca de 70 militantes foram executados na Guerrilha do Araguaia, alguns sumariamente e após se entregarem. Até hoje, só foi possível identificar os restos de duas vítimas. O paradeiro dos demais nunca foi comprovado.
O combate provocou uma movimentação de militares comparável à da participação do Brasil na Segunda Guerra Mundial (1939-45). A atuação deu expertise para o Exército agir em regiões de floresta. A guerrilha, ainda hoje, é citada como exemplo nos cursos de formação militar.

Da: Folha.com

Ex-relator da CPI dos Correios lista em discurso 12 provas contra Dirceu

RUBENS VALENTE / DE BRASÍLIA

O relator da CPI dos Correios (2005-2006), deputado federal Osmar Serraglio (PMDB-PR), foi à tribuna da Câmara nesta quarta-feira (13) para enumerar o que chamou de "a dúzia de provas" da participação do ex-ministro da Casa Civil, José Dirceu (PT-SP), no esquema do mensalão.
A CPI relatada por Serraglio investigou o esquema entre 2005 e 2006 e sugeriu o indiciamento de Dirceu, dentre outros parlamentares.
Serraglio disse estar "farto da alegação de que o mensalão é fantasia". A gota d'água, segundo ele, foi um artigo assinado pelo produtor de cinema Luiz Carlos Barreto, publicado ontem na *Folha", sob o "Por qué no lo matan?", que faz a defesa de Dirceu.
"Certamente me amofina essa cantilena repetida de que o 'mensalão' fora uma farsa, como se a investigação não se realizou por parlamentares dos mais diversos matizes político-partidários", discursou o deputado.
"Ainda agora assistimos José Dirceu concitando os jovens a se manifestarem diante de sua inocência", discursou o deputado.
O deputado listou os seguintes indícios coletados tanto pela CPI quanto pelo processo do mensalão, que poderá ser levado a julgamento no STF (Supremo Tribunal Federal) no segundo semestre deste ano:
1) à época em que Dirceu era ministro, "nada ocorria sem o beneplácito do super-ministro, como era chamado na imprensa e nos corredores do poder";
2) Roberto Jefferson, líder do PTB, "confessa que tratou por mais de dez vezes do mensalão com Dirceu";
3) o publicitário mineiro Marcos Valério Fernandes de Souza "afirmou que ouviu de Delúbio [Soares, ex-tesoureiro nacional do PT e da campanha presidencial de Lula em 2010], que Dirceu deu 'aval' aos empréstimos bancários que alimentaram o mensalão;
4) a mulher de Valério "assentou que Dirceu se reuniu com o presidente do Banco Rural no Hotel Ouro Minas para acertar os empréstimos do banco";
5) Valério "arrumou emprego para a ex-mulher de Dirceu no [banco] BMG em São Paulo";
6) um sócio do publicitário se "tornou 'comprador' do apartamento da ex-mulher de Dirceu em São Paulo";
7) Valério "afirma que foi quem ajustou a audiência havida entre os diretores do BMG e o ministro Dirceu";
8) segundo Valério, "Silvio Pereira [ex-secretário nacional do PT] lhe disse que José Dirceu sabia dos empréstimos junto aos bancos";
9) a presidente do Banco Rural "declarou que Valério era um 'facilitador' das tratativas com o governo" e "disse mais, que 'Dirceu foi a única pessoa do governo com quem ela falou" sobre o interesse do Rural relativo à aquisição de parte do Banco Mercantil de Pernambuco;
10) o ex-deputado Jefferson "afirmou que, por orientação de Dirceu, houve encontro no Banco Espírito Santo, em Portugal, à busca de R$ 24 milhões";
11) o ex-tesoureiro do PTB, "Emerson Palmieri relata que todas as tratativas eram ratificadas, ao final, por Dirceu;
12) a ex-secretária de Valério na agência de publicidade em Belo Horizonte (MG), Karina Somaggio, "testemunhou que Valério mantinha contatos diretos com José Dirceu".
Serraglio disse que a CPI ajudou a "abrir o caminho" para a eleição de Dilma Rousseff, em 2010, como sucessora de Lula, ao enfraquecer Dirceu, nome natural dentro do PT, antes do escândalo, para uma eventual candidatura à Presidência.
"De fato, na época, parecia que estávamos sob sistema parlamentarista. José Dirceu, ambicioso super-ministro, capitão do time, primeiro-ministro, inteligente e mefistofelicamente, confinava o migrante de Garanhuns [Lula] à sua dimensão sindical, tutelando-o, como se lho devesse ser o sucessor mais do que natural, inexorável, razão por que já atapetava a caminhada, fazendo-se onipresente e onisciente nas grandes decisões nacionais".
O ex-relator disse que a "CPI dos Correios não se converterá em pizza. Nosso Judiciário não tem vocação para isso".
Durante o discurso de Serraglio, os deputados da base aliada não apareceram para apartes --apenas dois parlamentares se manifestaram, em apoio a Serraglio.
OUTRO LADO
O advogado José Luis Oliveira Lima, que defende o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu no processo do mensalão que tramita no STF (Supremo Tribunal Federal), disse que o discurso do deputado federal Osmar Serraglio (PMDB-PR), ex-relator da CPI dos Correios, "é demonstração clara do seu desconhecimento das provas" produzidas no processo judicial.
Segundo o advogado, as provas "sob o crivo do contraditório, [foram] todas no sentido da absolvição do ex-ministro".
Sobre as referências de Serraglio às declarações do ex-deputado Roberto Jefferson (PTB-RJ), "é sempre bom lembrar que ele foi cassado porque mentiu".
O defensor de Dirceu disse que "Delúbio Soares, quando ouvido perante o juízo, negou taxativamente que o ex-ministro tivesse conhecimento dos empréstimos bancários", assim como "inúmeras testemunhas que foram inquiridas pelas partes"
Sobre o emprego da ex-mulher de Dirceu, a compra do apartamento, a relação do ex-ministro com o Banco Espírito Santo, o advogado afirmou também que "todas as testemunhas ouvidas em juízo negaram peremptoriamente que o ex-ministro tivesse conhecimento desses fatos. Esse discurso é meramente político, com clara intenção do parlamentar de obter alguma publicidade". (RV)

Fernando Pimentel promete explicar trabalho como consultor

Na última segunda-feira (11), a Comissão voltou a pedir informações sobre as consultorias realizadas por Pimentel entre 2009 e 2010, principalmente em relação ao "encerramento dos contratos" com as empresas.O ministro do Desenvolvimento, Fernando Pimentel, afirmou nesta quinta-feira (14) que vai prestar todos os esclarecimentos solicitados pela Comissão de Ética da Presidência da República sobre seu trabalho como consultor.

"Todos os esclarecimentos necessários serão dados. Já foram dados e serão dados de novo", disse o ministro após participar de cerimônia de premiação às indústrias da cana-de-açúcar que cumprem "boas práticas empresariais", no Palácio do Planalto.
Em reunião da Comissão de Ética na última segunda-feira, o relator Fábio Coutinho --acompanhado pela conselheira Marília Murici-- apresentou voto favorável a uma pena de "advertência" a Pimentel no caso das consultorias. No entanto, os demais integrantes da Comissão votaram pela instalação de um processo de "diligência", em que o ministro deverá fornecer novos documentos solicitados pelos conselheiros.
O presidente da Comissão de Ética, Sepúlveda Pertence, disse que o procedimento servirá para "esclarecer pontos que pareceram duvidosos".
"Já esclareci e se precisar esclarecer de novo, será dado, evidentemente", acrescentou o ministro Fernando Pimentel.
Pimentel também será alvo de um procedimento preliminar da Comissão de Ética para apurar uma viagem em avião fretado pelo empresário João Dória Jr, presidente do Lide (Grupo de Líderes Empresariais). Em outubro de 2011, Pimentel estava na Bulgária, em comitiva presidencial, antes de embarcar para Roma, onde palestrou em evento do grupo.
Alan Marques - 9.dez.2011/Folhapress
Ministro Fernando Pimentel (Desenvolvimento) mostra documentos sobre consultoria durante entrevista à Folha em Brasília, no ano passado
Ministro Fernando Pimentel (Desenvolvimento) mostra documentos sobre consultoria durante entrevista à Folhaem Brasília, no ano passado
INVESTIGAÇÃO
Esta é a terceira vez que a Comissão de Ética da Presidência oferece mais prazo para que o ministro dê explicações. O procedimento para investigar consultorias realizadas pelo ministro Fernando Pimentel foi aberto em fevereiro, Aa partir de pedido do PSDB, protocolado em dezembro, para abertura de processo administrativo para a apuração da conduta do ministro. A atividade levantou suspeitas de tráfico de influência, o que o ministro, amigo de longa data da presidente Dilma Rousseff, nega.
Na ocasião do pedido, o PSDB afirmou que solicitou o processo "em razão da possível prática de ato atentatório contra os princípios éticos que norteiam as atividades dos órgãos superiores da Presidência da República e a quebra de decoro por parte do representado".
Em entrevista à Folha em dezembro do ano passado, Pimentel disse que informou a comissão sobre seus negócios antes de assumir o cargo no governo Dilma.
Ele teria se afastado da empresa em 10 de dezembro de 2010. Na ocasião, o ministro afirmou ainda que não tinha falado sobre seus clientes, contratos e valores recebidos à presidente Dilma antes de tomar posse.

Por: Folha.com

Congresso terá 'recesso branco' por Rio+20 e festas juninas

MÁRCIO FALCÃO / GABRIELA GUERREIRO - de Brasília
O Congresso terá uma espécie de "recesso branco" na semana que vem para os deputados e senadores participarem das atividades da Rio+20, no Rio de Janeiro, além de visitarem suas bases por conta das convenções partidárias e festas juninas.
A expectativa é de que não ocorram votações polêmicas nos plenários, nas comissões, registro de presença nem cortes nos salários. Apenas sessões dedicadas aos discursos dos parlamentares.
No Senado, 24 senadores declararam oficialmente que vão participar da Rio+20, pouco mais de um quarto do total de 81 senadores. Na Câmara, uma comitiva de pelos menos 100 dos 513 deve desembarcar na conferência.
A bancada do Nordeste deve prestigiar as tradicionais festas juninas, que têm seu ápice na semana que vem.
O esvaziamento no Senado teve início já esta semana, quando os trabalhos estiveram voltados apenas para a CPI do Cachoeira e das comissões --sem a análise de projetos no plenário que exigem um quorum maior de congressistas.
Em consequência do esvaziamento antecipado, o Senado recuou da votação da PEC (proposta de emenda constitucional) que acaba com o voto secreto nas cassações de mandato de parlamentares.
O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), chegou a marcar oficialmente a votação da PEC para ontem, mas nenhuma matéria foi analisada pelo plenário da Casa --que ficou esvaziado ao longo do dia.
A PEC do voto secreto, assim como outras matérias, serão analisadas pelos senadores somente a partir do dia 26 de junho.
O presidente da Câmara, Marco Mia (PT-RS), reconheceu nesta quinta-feira que pode haver dificuldades para votações na próxima semana. Ele disse que pretende fazer um esforço para votar, em plenário, projetos de segurança e de meio ambiente, para prestigiar a Rio +20.
"Será uma semana atípica. Na terça-feira vamos aferir o quorum para tomar uma decisão do que será votada ou não. Havendo mais de 257 deputados a nossa intenção é votar as medidas provisórias, projetos na área de segurança e meio ambiente", disse.
Na prática, o Congresso terá somente mais três semanas de trabalho antes do recesso do meio do ano, que tem início no dia 18 de julho. Os deputados e senadores só poderão entrar de recesso, porém, se aprovarem a LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias), como previsto pela Constituição Federal.

12 de jun. de 2012

Encomenda de Lula, CPI do Cachoeira é um espetáculo vergonhoso e nauseante, com rapapés de sobra...

Ópera bufa – A forma como o Partido dos Trabalhadores vem conduzindo os trabalhos da CPI do Cachoeira é ultrajante e vai além dos limites máximos do bom senso. Criada sob a pressão do ex-presidente Luiz Inácio da Silva, que tinha nessa manobra dois objetivos claros – atingir o governador Marconi Perillo e desqualificar o procurador da República Roberto Gurgel, a CPI foi transformada em ferramenta partidária, uma vez que a ordem do ex-metalúrgico é deixar o PSDB em má situação, o que em tese poderia ajudar o ex-ministro Fernando Haddad, candidato petista à prefeitura paulistana, com pífios 3% de intenção de voto.Fora do palco do cotidiano político após a trapalhada com o ministro Gilmar Mendes (STF), Lula passou a disparar ordens a partir dos bastidores, as quais têm sido cumpridas de maneira tão submissa quanto irresponsável.Ligado ao ex-ministro e deputado cassado José Dirceu, o relator da CPI, deputado Odair Cunha (PT-MG), é reconhecidamente despreparado para a função, pois não apenas desconhece detalhes do assunto investigado, como está direcionando as investigações com o intuito de poupar os muitos petistas envolvidos nos esquema criminoso comandado por Carlos Augusto de Almeida Ramos, o Carlinhos Cachoeira.Ao perguntar se o governador aceitava abrir mão do seus sigilos bancário, fiscal, telefônico e telemático, Odair Cunha, um inepto confesso, disse que Perillo estava na CPI na condição de investigado, quando na verdade sua participação se dá como testemunha. E nessa condição, a de testemunha, não há razão para pedir a quebra de sigilos. Isso mostra que Cunha está a serviço de seus verdadeiros mentores, o ex-presidente Lula e o ex-ministro José Dirceu, que tentam a todo custo esvaziar o julgamento do caso do Mensalão do PT.Esse escorregão proposital de Odair Cunha foi suficiente para que os oposicionistas que integram a Comissão partissem em defesa do depoente, sendo que o relator foi obrigado a ouvir calado uma precisa carraspana técnica proferida pelo deputado federal Carlos Sampaio (PSDB-SP), membro licenciado do Ministério Público paulista.Antes desse ruidoso entrevero, o senador Alvaro Dias (PSDB-PR) fez questão de destacar que a sessão desta terça-feira não passa de um massacre ao governador encomendado pelo PT. “É importante que conste dos anais dessa CPI que o massacre em cima da figura Marconi Perillo ocorreu pelo papel que ele desempenhou nas denúncias do escândalo do Mensalão, quando procurou o ex-presidente Lula para alertá-lo”, afirmou o senador paranaense.Essa missa encomendada por Lula ganhou reforço na fala do deputado petista Dr. Rosinha (PR), que questionou a evolução patrimonial do tucano Marconi Perillo. Se no patrimônio do governador de Goiás há algo suspeito, que as autoridades investiguem a fundo, mas que o PT não se esqueça da evolução patrimonial de alguns diletos companheiros, como Antonio Palocci Filho, Fernando Pimentel, Fábio Luís Lula da Silva (Lulinha), ou, então, explique a origem do dinheiro que seria utilizado pelos aloprados de Lula para pagar o chamado Dossiê Cuiabá, conjunto de documentos apócrifos contra candidatos do PSDB.Outra questão que poderia ser elucidada nessa lufada de moralismo que sopra a partir do PT é a contabilidade da campanha do então senador Aloizio Mercadante, cujos números foram contestados durante a CPI dos Correios pelo marqueteiro Duda Mendonça, que recebeu em conta bancária no exterior parte dos honorários referentes à campanha presidencial petista de 2002. Se esses poucos escândalos aqui descritos são poucos para esses moralistas de ocasião, que se investigue o crescimento meteórico da Delta Construção durante a era Lula. Só não o fazem porque a empreiteira pagou caro por esse crescimento e fez doações à campanha de Lula e de Dilma Rousseff. Fora isso, a Delta será poupada ao máximo porque um de seus lobistas junto ao governo federal atendia pelo nome de José Dirceu de Oliveira e Silva, popularmente conhecido nos subterrâneos da subversão como camarada Daniel.Os integrantes da CPI do Cachoeira, começando por esses patrulheiros de plantão que ostentam estrela no peito, deveriam poupar o povo brasileiro de um espetáculo tão pífio e vergonhoso, facilmente considerado um atentado contra a democracia e também uma ode à corrupção, pois é sabido que os culpados sairão ilesos pela abundância do dinheiro e a manipulação do tempo.

Por: Ucho.info

Diante de eventual paralisação da saúde, Planalto alega erro e desiste de reduzir salário dos médicos

Recuo às pressas – Quando redigiram a Medida Provisória 568/2012, os assessores da presidente Dilma Rousseff tinham pleno conhecimento da matéria que seria enviada ao Congresso Nacional para a apreciação dos senadores e deputados federais. A redução pela metade dos salários dos médicos federais. A matéria deflagrou em todo o País uma rebelião silenciosa, que ganhou voz nesta terça-feira (12).

Na manhã de hoje, o ucho.info conversou com alguns médicos que trabalham no sistema federal de saúde, que garantiram que a aprovação da MP provocaria a paralisação imediata do setor em todo o País em no máximo em um dia.Ao perceber o tamanho do estrago que estava a caminho, o Palácio do Planalto acionou a ministra Ideli Salvatti, da Secretaria de Relações Institucionais, que em reunião com o líder do governo no Senado, Eduardo Braga (PMDB-AM), acertou a apresentação de uma emenda à MP que reajusta o salário dos servidores públicos federais, corrigindo desta forma o problema na estrutura de remuneração dos profissionais de saúde.Dilma Rousseff, eleita por um presidente que afirmou estar a saúde pública brasileira a um passo da perfeição, deveria tomar cuidado com as matérias produzidas, a seu mando, pela própria assessoria, pois golpes baixos como o que se tentou contra os médicos federais não são aceitos como eventuais erros tão facilmente.Esse tipo de manobra de última hora, consertada às pressas, deixa evidente o projeto totalitarista que está em marcha desde a chegada de Lula ao poder central, em 2003, ocasião em que o ucho.info alertou para o perigo do processo de “cubanização” a que seria submetido o País. Muitos nos criticaram, alegando que era cedo demais para tal afirmação, mas a prova dos fatos está esparramando-se pelo Brasil para ser conferida por aqueles que ainda não tiveram a consciência abduzida pelo Palácio do Planalto e seus operadores.