30 de set. de 2010

Heloísa Helena faz campanha de madrugada




ex-senadora Heloísa Helena (PSOL) faz campanha em Alagoas para voltar ao Senado com pouco dinheiro, raros assessores e muito corpo a corpo.Segundo ela contou à repórter Sílvia Freire, seu dia começa às 4h30. Dirigindo o próprio carro e acompanhada por um dos cinco amigos ou partidários que se revezam na tarefa, Heloísa viaja pelo Estado pedindo votos nas ruas, em feiras e até nos faróis de trânsito. Não faz campanha à noite nem aceita doações de empresas.

Prédio pago pelo Senado serve como QG de campanha


senador Gilvam Borges (PMDB), que disputa a reeleição, montou um QG de campanha em um sobrado de dois andares em Macapá, cujo aluguel de R$ 15 mil é pago com verba do Senado.
Todo senador tem direito a R$ 15 mil por mês de verba indenizatória para gastos com a atividade parlamentar, como transporte e manutenção de escritórios nos Estados. É permitido o gasto com aluguel, desde que para "instalação de escritório de apoio à atividade parlamentar".
A assessoria de Gilvam disse que o sobrado é usado para reuniões dentro da atividade parlamentar, e não para campanha. A reportagem, no entanto, esteve no sobrado e viu que o material de campanha do senador (placas com fotos e número do candidato) sai da casa, onde funciona uma fábrica de toldos no térreo.

Zero Hora/RS/Carolina Bahia

Simon e os verdes
Marina Silva resolveu não utilizar o depoimento que o senador Pedro Simon  gravou para o seu programa de TV. O material foi entregue pessoalmente por Simon à ex-ministra, na última sexta-feira. Responsável pela campanha, João Paulo Capobianco explica que não quer problemas com a Justiça Eleitoral, uma vez que o senador gaúcho pertence a um partido com candidato concorrendo à majoritária.
Amuletos
O senador Marcelo Crivella (PRB-RJ) e o vereador Gabriel Chalita (PSB-SP) – um evangélico e outro católico – foram convocados para reagir aos boatos contra a candidata petista na internet.
Cristão-novo
Ex-tucano, Gabriel Chalita é autor de uma biografia de Lu Alckmin – mulher de Geraldo Alckmin. Agora no PSB, virou o mais novo fiel escudeiro de Dilma.
Nó desfeito
A equipe de Maria do Rosário espera que até amanhã o TSE formalize a liberação da candidatura da petista. O tribunal decidiu que, mesmo com as contas rejeitadas, o candidato pode obter a certidão de quitação eleitoral.
PARA CONFERIR ali adiante
Ringue No debate de hoje à noite, Marina chega pronta para a briga. Enquanto Dilma e Serra pensam em como evitar desgastes, a candidata do PV está sendo preparada para provar que é alternativa viável, inclusive na área econômica.

Rosane Oliveira/Zero Hora/RS

Supremo desgaste
Depois do fiasco protagonizado por seus ministros, que na semana passada não conseguiram chegar a uma decisão sobre a aplicação imediata da lei da Ficha Limpa, tudo o que o Supremo Tribunal Federal não precisava era de um novo episódio para colocar sua credibilidade em xeque. Pois foi o que o ex-presidente Gilmar Mendes conseguiu com seu pedido de vista à ação que questionava a exigência de apresentação do título de eleitor e de um documento de identidade na hora do voto. A imagem que Gilmar Mendes passou para o país foi a de que estava agindo politicamente. Se o julgamento estivesse no início e o ministro pedisse vista, o ato até poderia ser considerado normal. Interromper uma votação que já estava sete a zero em favor da simplificação do processo de identificação do eleitor serviu para semear mais confusão e empurrou a credibilidade do Supremo alguns degraus abaixo. Gilmar Mendes prometeu devolver o processo hoje, para que seja concluído o julgamento. É o mínimo que se espera para apagar a ideia de que alguém está querendo ganhar a eleição no tapetão. O erro não começou no Supremo. Começou com a minirreforma eleitoral que instituiu a exigência de apresentação do título, um documento que há vários anos o eleitor não precisa mostrar na hora de votar. O TSE fez campanhas de esclarecimento, mas, às vésperas da eleição, descobriu que até mesmo entre os eleitores mais esclarecidos grassa a desinformação sobre essa exigência.
Foi por medo de que os eleitores de baixa escolaridade não pudessem votar, o que prejudicaria a candidata Dilma Rousseff, que o PT recorreu ao Supremo Tribunal Federal para tentar derrubar a exigência de apresentação dos dois documentos. Relatora do processo, a ministra Ellen Grace entendeu que a exigência afrontava a Constituição – e que havia o risco de tumulto no dia da eleição. Outros seis ministros acompanharam seu voto, mas, para surpresa geral, Gilmar Mendes decidiu prolongar o suspense. Se o ministro não devolver o processo hoje, como prometeu, resta ao presidente do TSE, Ricardo Lewandowski, editar uma resolução dispensando a exigência do título, ou manter a exigência, mesmo sob risco de uma abstenção sem precedentes no pleito de domingo.
ALIÁS
Só depois da apuração se terá ideia do prejuízo causado à deputada Maria do Rosário (PT) pela demora no julgamento de seu recurso, mas para ela o mais importante é ter a decisão favorável antes da eleição.
Debate eleva a audiência
Alguma dúvida de que o eleitor gaúcho adora política? A audiência do debate entre os candidatos a governador, terça-feira à noite, na RBS TV, é a prova do interesse: cerca de 1,5 milhão de pessoas assistiram ao confronto.
No horário, a audiência cresceu em comparação com as terças-feiras anteriores e chegou a 23,9 pontos, com 48,6% de participação na medição domiciliar na Região Metropolitana. Traduzindo, significa que quase metade das TVs ligadas no horário estavam sintonizadas na RBS TV. A segunda colocada teve menos da metade –10,5 de audiência e 21,5% de share.
Denúncia vazia
A bomba prometida por Aroldo Medina (PRP) no debate não passou de um traque. Às 7h de ontem, o candidato se postou diante do Piratini para denunciar a suposta contratação de empresa-fantasma para prestar serviços à Brigada Militar. Pouco antes do meio-dia, o dono da construtora Sistemax Ltda, Werner Wagner, foi localizado e apresentou o alvará de funcionamento e outras provas de regularidade da empresa. Em entrevista coletiva, a BM apresentou uma lista de 17 obras que a empresa tem contratadas com o Estado, algumas já concluídas. Também foram distribuídos cópias do alvará da construtora e registro no Crea e no CNPJ. A BM anunciou a abertura de Inquérito Policial Militar (IPM) para apurar a conduta de Medina. Como ele está afastado das funções para concorrer, o procedimento ficará parado até o retorno dele à corporação, depois do pleito. O comandante-geral da BM, coronel João Carlos Trindade, informou que Medina será remanejado para uma unidade nem tão próxima que pareça inércia, nem tão distante que seja interpretada como vingança.
ECONOMIA FORÇADA
Enquanto outros candidatos sofrem com a arrecadação, Tarso Genro (PT), que ontem fez roteiros em Bagé (foto) e outras cidades da Fronteira, vive uma situação inversa: precisa segurar os gastos porque está próximo de extrapolar o limite registrado por sua coligação no Tribunal Regional Eleitoral, de R$ 10 milhões. A campanha se esmera para gastar, no máximo, R$ 7 milhões até domingo – e até agora recebeu R$ 4,5 milhões em doações. Em caso de segundo turno, será avaliada a necessidade de pedir autorização para novas despesas. No último comício com Lula, por exemplo, uma centena de ônibus que viria do Interior foi suspensa para economizar. Integrantes da cúpula afirmam que o ideal teria sido elevar em pelo menos R$ 2 milhões o limite, o que daria fôlego para reforçar eventos e propaganda de rua. – Fomos modestos na estimativa – analisa um representante da coordenação.
De olho na pesquisa
A pesquisa do Datafolha divulgada ontem à noite mostra que, se a eleição fosse hoje, o candidato do PT, Tarso Genro, venceria no primeiro turno, com 52% dos votos válidos. Com a margem de erro de três pontos percentuais, porém, o segundo turno não pode ser descartado, já que, no levantamento anterior, Tarso tinha 54% dos válidos.
- Coincidência:
-A diferença que separa Tarso de José Fogaça (PMDB) é de 20 pontos percentuais, tanto na espontânea (35% a 15%) quanto na estimulada (45% a 25%).
- A menos de uma semana da eleição, 52% dos eleitores gaúchos não sabem o número do seu candidato a governador. O desconhecimento maior é dos eleitores de Fogaça: 69% dos que pretendem votar nele não sabem qual é o número.
- Entre os eleitores de Tarso, 43% ignoram seu número.
- Dos que declaram voto em Yeda Crusius (PSDB), 53% não souberam indicar seu número.
- Tarso chega a 50% das intenções de voto entre os homens, mas cai para 40% entre as mulheres.
- Os índices de Fogaça são equilibrados entre os dois sexos (24% entre os homens e 26% entre as mulheres).
DISPUTA AO SENADO
- Ainda há milhares de votos em disputa na eleição para o Senado: 23% escolheram somente um dos dois candidatos e 9% ainda não escolheram nenhum dos dois.
Teto
O teto de arrecadação de Tarso Genro é bem menor do que o estipulado por seus concorrentes. Yeda Crusius (PSDB) registrou teto de R$ 23 milhões para sua campanha, mas deve gastar R$ 10 milhões no primeiro turno – até o momento, arrecadou R$ 6,5 milhões.A campanha de José Fogaça (PMDB) registrou despesas de R$ 14 milhões e prevê gastar a metade até domingo – mas só arrecadou R$ 3,2 milhões.Pela legislação, o candidato que ultrapassar o valor informado estará sujeito a multa de cinco a 10 vezes o valor que excedeu e pode, ainda, responder por abuso do poder econômico. Existe a possibilidade de solicitar alteração nos valores, mas deverá ser justificada à Justiça Eleitoral.
Suspense
Até domingo, com a definição dos indecisos, os números podem mudar, mas, das pesquisas conhecidas até ontem, três indicavam vitória de Dilma Rousseff no primeiro turno (Ibope, Sensus e o tracking diário do Vox Populi) e uma (Datafolha) apontava segundo turno.Levando-se em conta as margens de erro, é impossível garantir o resultado.

29 de set. de 2010

Zero Hora/Rosane Oliveira

Foi o debate possível
Poderia ter sido melhor o debate da RBS TV? Poderia, se não fosse o excesso de candidatos. Com sete, não há como aprofundar os assuntos relevantes com os quais o próximo governador terá de lidar. É difícil manter o telespectador atento quando falam sobre seus projetos candidatos que têm entre zero e 1% nas pesquisas. Quem leva a sério um candidato nanico que emposta a voz e diz vou fazer isso, vou fazer aquilo, quando seu partido não tem sequer um representante na Assembleia ou na Câmara? Foram poucos os momentos de confronto direto entre Tarso Genro, José Fogaça e Yeda Crusius, que lideram as pesquisas. Fossem apenas os três, Fogaça poderia ter se aprofundado na pergunta sobre o Rodoanel, proposto pela governadora com a previsão de uma terceira ponte no Guaíba, na altura de Barra do Ribeiro. A ideia é ousada, a obra é necessária, mas falta especificar o custo final e de onde sairão os recursos. A discussão sobre educação acabou ficando rasa. Com a necessidade de dividir o tempo e as perguntas entre os sete, os candidatos que estão de fato na briga não falaram de escolas de turno integral, de pagamento de gratificação por desempenho, de medidas efetivas para elevar a qualidade do ensino oferecido às crianças gaúchas. Fogaça prometeu, sem dar detalhes, um programa de capacitação de professores e a negociação de quaisquer mudanças que envolvam o magistério. Ninguém falou da inevitável reforma da previdência dos servidores públicos no Rio Grande do Sul – até porque esse é um tema indigesto, apesar de inadiável. Líder nas pesquisas, Tarso Genro evitou ataques. Nas perguntas que dirigiu aos adversários, cuidou de encaminhar assuntos que, na réplica, lhe permitissem falar sobre o que fez no governo Lula, preferencialmente na área de segurança. Nos raros confrontos diretos, Tarso e Fogaça se comportaram como cavalheiros, repetindo a postura adotada em todos os embates anteriores.
!
Não tem explicação o silêncio dos veículos de comunicação atingidos pela decisão judicial que proibiu a divulgação de pesquisas para o governo do Paraná.
Censura no Paraná
Por decisão judicial, os eleitores do Paraná estão impedidos de conhecer os resultados de quatro pesquisas eleitorais feitas no Estado: duas do Datafolha, uma do Ibope e outra do Vox Populi. Foi o candidato Beto Richa, do PSDB, quem pediu a proibição da divulgação de três delas. A quarta foi contestada pelo PRTB, cujo candidato a governador está sub judice.
Ontem, o diretor do Datafolha, Mauro Paulino, lamentou na Rádio Gaúcha a censura imposta aos institutos e aos veículos de comunicação. Paulino disse que o Datafolha tentará derrubar a decisão no Tribunal Superior Eleitoral.
Revista IstoÉ também é alvo
Também por liminar, a revista IstoÉ foi proibida de veicular reportagem que mencionava pesquisa segundo a qual Osmar Dias (PDT) ultrapassou Beto Richa (PSDB). A alegação foi de que a revista não informou, na reportagem, o número de registro da pesquisa. O juiz Luciano Carrasco determinou a retirada da matéria da página da IstoÉ na internet e impôs multa diária de R$ 200 mil em caso de violação da decisão. Ordenou ainda que a revista publique a “retratação da divulgação irregular da pesquisa na próxima edição e imediatamente na página de seu domínio na internet”. Quem entra no site da IstoÉ vê na capa um texto, determinado pelo juiz, informando o número do processo e a obrigatoriedade de suspensão da veiculação da pesquisa.
CENAS DERRADEIRAS
Durante a caminhada realizada no centro de Porto Alegre, ontem, foram gravadas as cenas para o encerramento do horário eleitoral da campanha de José Fogaça (PMDB). As mãos entrelaçadas na foto acima, com líderes dos dois partidos da coligação, são especialmente simbólicas, porque atendem a uma reivindicação que vinha sendo feita há semanas pelo PDT.
Sentindo-se excluídos do espaço nobre de TV, os aliados não escondiam o descontentamento com a exclusão nos processos de decisão sobre as gravações, apontando erros na condução na propaganda como um dos principais motivos da queda de Fogaça em pesquisas recentes.
No último programa, finalmente os expoentes da aliança aparecerão de braços dados. No domingo, se saberá se foi ou não tarde demais.
Marqueteiro Pompeo
Vice na chapa de José Fogaça (PMDB), o deputado Pompeo de Mattos (PDT) está entusiasmado com o gesto que inventou para conclamar a militância para o segundo turno. O movimento consiste em levar à testa dois dedos unidos – o indicador e o médio –, numa espécie de continência, e depois abri-los, em um V de vitória. – Marqueteiro Pompeo que inventou – gaba-se ele. O deputado espera que os verdadeiros marqueteiros da campanha veiculem sua invenção no programa eleitoral de hoje. Segundo Pompeo, o gesto foi a sensação do ato de ontem, na Esquina Democrática.
A reação da sociedade foi decisiva para a derrubada da liminar que, durante três dias, proibiu os meios de comunicação de divulgarem notícias relacionando o governador Carlos Gaguim (PMDB) a um suposto esquema de fraudes em licitações. A censura havia sido imposta pelo desembargador Liberato Póvoa, desautorizado segunda-feira pelo pleno no Tribunal de Justiça de Tocantins.
ALIÁS
Na despedida, Yeda reclamou dizendo que eram todos contra ela, mas na verdade só dois foram diretos nos ataques: Pedro Ruas e Aroldo Medina.
Aécio não vem
A campanha de Yeda Crusius insistiu até onde pôde, mas a esperança de trazer o ex-governador mineiro Aécio Neves (PSDB) ao Estado acabou ontem. Aécio havia sinalizado com a hipótese de vir, mas desistiu por estar empenhado na campanha de Antonio Anastasia – tucano que concorre à sua sucessão. Outra ideia dos tucanos gaúchos, de trazer o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, também naufragou.
Yeda enfrenta seu algoz
O debate na RBS TV andava pela metade quando Yeda Crusius (PSDB) teve diante de si a oportunidade de escolher entre o ácido Pedro Ruas (PSOL) e o suave Montserrat Martins (PV). Para surpresa de quem esperava o caminho mais fácil, Yeda resolveu enfrentar o touro à unha: disse que não tinha medo e escolheu Ruas.Foi o momento mais tenso: Ruas insistindo que Yeda é ré e ela repetindo que não responde a processo algum e que ele, sim, é réu em processo movido por Carlos Crusius.

Zero Hora / Carolina Bahia

Padrinho de fé
A força de Lula também será colocada à prova nestes últimos cinco dias antes das eleições. Se ele foi o padrinho que alavancou a candidatura de Dilma Rousseff, compensando a falta de experiência da ex-ministra, agora vai se empenhar ao limite para assegurar a possibilidade de vitória no primeiro turno. A pesquisa Datafolha jogou água fria nos planos dos petistas – que demonstravam tranquilidade diante das oscilações junto ao eleitorado. Agora, o que mais preocupa é a perda de votos entre os que ganham de dois a cinco salários mínimos, uma classe média que ascendeu com o governo Lula. Nesse segmento – 45 milhões de eleitores –, houve uma queda de 5% nas intenções de voto. Os escândalos envolvendo a Casa Civil cobram a conta, atingindo o desempenho da candidata até mesmo entre aqueles que estão para lá de satisfeitos com a política econômica.
Rosa
Se Dilma não se eleger no primeiro turno, será em função do voto feminino. As mulheres sempre representaram um nicho de maior resistência à petista.
JOGO RÁPIDO
O dia do último debate na TV será de concentração para os presidenciáveis. Amanhã, José Serra chega ao Rio bem cedo, participa de alguma atividade para garantir imagens para a TV e depois sai de cena. Dilma Rousseff aumentou as horas dedicadas ao treinamento e à revisão de informações. Já a equipe de Marina Silva passou a semana checando dados. Ela desembarca no Rio hoje à tarde.
Força máxima
Mobilização geral da Polícia Federal no Rio Grande do Sul para estes últimos dias de campanha. Folgas e férias foram suspensas. As atenções estarão voltadas para os municípios que registraram irregularidades nas últimas eleições. O superintendente da PF no Estado, Ildo Gasparetto , no entanto, afirma que até agora não foram detectados casos graves.
Por falar nisso...
Um gaúcho está à frente da equipe de policiais federais responsáveis pela segurança da presidenciável petista. Dos profissionais que acompanham a candidata em Brasília, oito são do Estado.
Missão
Líderes regionais do PSDB estão recebendo telefonemas do presidente do partido, Sérgio Guerra. Na segunda-feira, o senador tucano conversou com o deputado Claudio Diaz sobre a chance de levar a eleição ao segundo turno e pediu mais mobilização no Estado.

Marolinha vermelha - Reinaldo Azevedo/Veja

  • A soberba faz mal a política.
  • A eleição não está decidida.
  • A onda vermelha, parece, não passou de uma marolinha.
  • A avidez dos apoiadores, que já estavam dividindo os cargos do futuro governo, foi contida.
  • A comemoração da vitória, antes do apito final do juiz, pode explicar a violência dos ataques à liberdade de imprensa e à oposição em geral.
  • É importante para o país uma discussão de programas e propostas.
  • Até o momento, a campanha ficou resumida ao protagonismo de Lula e às graves denúncias envolvendo ministros e aliados do governo.
  • É preciso muito mais que isso.
  • Os debates entre os presidenciáveis foram inúteis.
  • Viraram monólogos.
  • O enfrentamento democrático entre candidatos acabou se transformando numa repetição enfadonha de promessas, recheadas de números, sem sentido algum.
  • Ninguém aguenta mais debates que não são debates, onde as grandes questões nacionais são ignoradas.
  •  Até os ataques aos adversários são mal elaborados.
  • O cronômetro, indicando que o tempo para a resposta do candidato está terminando, é o melhor aliado do telespectador.
  • O desinteresse popular é evidente.
  • A ausência de política empobreceu a eleição.
  • A repetição das velhas fórmulas esgotou a paciência do eleitor.
  • A falsa euforia do corpo a corpo nas ruas, que serve simplesmente para obter imagens para a TV, é a melhor representação de uma campanha pobre de ideias e recheada de marketing vazio.
  • Para a estratégia do governo é essencial despolitizar a eleição.
  • Transforma-la em um plebiscito. As diferenças políticas devem ser diluídas.
  • Daí que não causa estranheza a aliança oficial combinar o apoio do empresariado, com os beneficiados pelos programas assistencialistas e os dirigentes sindicais amarelos.
  • Nesse coquetel infernal deve ser acrescentado o apoio dos oligarcas estaduais. Barbalho, Sarney, Calheiros e Collor servem para obter votos nos burgos podres.
  • Mas é o típico apoio envergonhado: nos grandes centros seriam hostilizados.
  • Uma campanha sem ideologia sempre foi o desejo do governo.
  • Até este momento conseguiu o seu intento.
  • Caso ocorra um segundo turno, o artifício deverá ter vida curta.
  • A polarização, com a apresentação de dois projetos para o país, é tudo o que Lula não quer.
  • Os candidatos terão tempos iguais na televisão.
  • E nos debates o confronto será inevitável.
  • A oposição vai ter um teste de fogo.
  • Terá de apresentar um programa de governo.
  • Mostrar unidade e combatividade.
  • E realizar algo que tinha esquecido nos últimos tempos: fazer política. 

27 de set. de 2010

Tocantins: MP recorre contra censura a notícias que ligam Gaguim a roubalheira


Carlos Gaguim
O procurador-regional eleitoral auxiliar, Álvaro Lotufo Manzano, ingressou com mandado de segurança, com pedido de liminar, para que o Tribunal Regional Eleitoral suspenda imediatamente a decisão do desembargador Liberato Póvoa, que proibiu a imprensa do Tocantins de divulgar informações sobre a investigação do Ministério Público de São Paulo que cita o governador e candidato à reeleição Carlos Gaguim (PMDB) e membros do alto escalão do governo como supostos integrantes de organização criminosa para fraudes em licitações e desvio de R$ 615 milhões. Caso descumpram a ordem, 84 veículos jornalísticos (oito jornais, 11 emissoras de TV, cinco sites, 40 rádios comunitárias e 20 comerciais) terão de pagar multa diária de R$ 10 mil. A decisão teria sido motivada pelo roubo de um computador do Ministério Público paulista em Campinas (SP) na madrugada de quinta-feira. A CPU armazenava arquivos da operação que investiga empresários por supostas fraudes milionárias em licitações dirigidas em 11 prefeituras de São Paulo e no Tocantins.

Durante debate, Plínio provoca Dilma sobre denúncias de lobby na Casa Civil

Durante debate promovido ontem (26), pela rede Record com a participação dos candidatos à Presidência, Marina Silva (PV) ao se referir a José Serra (PSDB), afirmou que o DEM, partido coligado ao PSDB, foi contra o Bolsa-Família e que o tucano, em São Paulo, promoveu cortes de programas sociais. Plínio de Arruda (Psol) questionou Dilma Rousseff (PT) sobre as denúncias de lobby na Casa Civil do governo Lula, que resultaram na saída da ministra Erenice Guerra. "A corrupção bateu na sala ao lado. Você, Dilma, ou é conivente ou é incompetente. Se vencer, você vai ter de nomear muita gente. Vai ter competência para escolher os funcionários ou vai escolher outras Erenices?", questionou. Dilma, por sua vez, afirmou que "todas as denúncias têm de ser apuradas de forma rigorosa. Ninguém está acima de qualquer suspeita”, disse. Dilma afirmou ainda que se as investigações não tiverem sido concluídas até as eleições, ela dará prosseguimento a elas, se eleita.

Sponholz

24 de set. de 2010

Blog do Sauro Brum Leal: Política Brasileira - Eleições 2010 - Sauro Leal: ...

Blog do Sauro Brum Leal: Política Brasileira - Eleições 2010 - Sauro Leal:

Blog do Sauro Brum Leal: O SUPREMO,QUOSQUE TQNDEN

Blog do Sauro Brum Leal: O SUPREMO,QUOSQUE TQNDEN: "Luiz Maklouf Carvalho/Revista Piauí A indicação dos juízes,os pedidos de vistas,os conflitos de interesses,o ativismo e as disputas entre mi..."

Nova polêmica à vista sobre Lei da Ficha Limpa


  • Julgamento no Supremo Tribunal Federal caminha para o empate, o que coloca em questão mais um problema jurídico.

  • A hipótese de um empate de cinco a cinco na análise do recurso apresentado pelo candidato ao governo do Distrito Federal Joaquim Roriz (PSC), aventada por este site em matéria publicada antes do início do julgamento ainda em curso, tornou-se mais provável após os voto dos ministros Ellen Gracie e Marco Aurélio Mello.

  • Neste momento, Celso de Mello ainda vota, mas já deixou claro que as novas regras só valem para 2012.

  • Neste cenário, forma-se um placar de cinco votos contra e quatro a favor do recurso de Roriz.Por enquanto, o resultado garante a aplicação da Lei da Ficha Limpa para as eleições de 2010, já que o Supremo reconheceu a repercussão geral do caso.

  • No entanto, surge a incógnita do que pode acontecer caso a previsão sobre o voto do presidente do STF, Cezar Peluso, seja confirmada.

  • Nos últimos dias, cresceu a possibilidade de ele se posicionar favoravelmente a Roriz. Chegaria-se, então, ao placar de cinco votos a cinco.

  • No caso de empate e impossibilidade de o quorum ser completado, o artigo 13 do regimento interno do Supremo prevê o voto de qualidade para o presidente de corte.

  • A previsão existe desde o ano passado, quando foi acrescentada ao texto original. No entanto, nunca foi usada até o momento. Por conta dessa possibilidade, Peluso chegou a interromper a sessão por "motivos óbvios".

  • Os ministros, então discutiram o que seria possível fazer. Peluso teria afirmado que não deseja usar o voto de qualidade. Uma das possibilidades é convocar um ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) para completar o quorum. Porém, essa alternativa causaria mais uma suspensão do julgamento, já que o novo integrante precisaria de tempo para analisar o recurso.

  • Cresceu, no entanto, a possibilidade de aplicação do artigo 146 do regimento interno. Ele prevê que havendo "empate na votação de matéria cuja solução dependa da maioria absoluta" a decisão será contrária à pretendida ou à proposta. Ou seja, o empate deixaria Roriz fora do pleito. 

  • Outra possibilidade é declarar o resultado de empate, sem o voto de qualidade, e decidir contra Roriz. Essa hipótese é defendida pelo presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, Ophir Cavalcanti. Ele entende que, em caso de empate, a sociedade deve prevalecer. Também afirma-se que, por não ter conseguido seis votos, o recurso de Roriz não pode ser aceito já que contesta matéria constitucional.

  • Por último, os ministros podem também suspender o julgamento no caso de igualdade e esperar a nomeação do ministro que falta para completar a corte pelo presidente Lula. Uma das vagas está em aberto desde o mês passado após a aposentadoria de Eros Grau.

  • Principal incógnita do julgamento, Ellen Gracie votou pela aplicação da Lei da Ficha Limpa nestas eleições e, portanto, contra a última cartada do ex-governador Roriz para manter sua candidatura ao governo do DF.

  • Com a manifestação da ministra, chegaram a cinco os votos pró-Ficha Limpa. Além de Ellen Gracie, votaram nesse sentido os ministros Cármen Lúcia, Joaquim Barbosa, Ricardo Lewandowski e o relator da matéria, Carlos Ayres Britto. Confirmando as previsões, José Dias Toffoli, Gilmar Mendes e Marco Aurélio votaram contra a imediata aplicação da lei que redefiniu as condições para a aceitação de registro de candidaturas.(Sylvio Costa e Mário Coelho).

23 de set. de 2010

Julgamento do recurso de Roriz no STF deverá ser retomado na sessão desta quinta-feira.

 Plenário STF
O julgamento do Recurso Extraordinário (RE) 630147, interposto pelo candidato ao governo do Distrito Federal Joaquim Roriz, no STF, foi interrompido por um pedido de vista do ministro Dias Toffoli. O recurso questiona o indeferimento, pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), do registro da candidatura de Roriz, feito com base na chamada Lei da Ficha Limpa. Toffoli anunciou que deverá trazer seu voto na sessão plenária desta quinta-feira (23), que terá início às 14h. Inconstitucionalidade formal -Após o voto do ministro Ayres Britto (relator), pelo desprovimento do recurso, o presidente do STF, ministro Cezar Peluso, levantou uma discussão considerada por ele “decisiva para o caso”. Segundo o presidente, todo o texto da Lei Complementar (LC) nº 135/10 seria inconstitucional por vício formal, tendo em vista que a lei teria sido sancionada sem ser submetida ao processo legislativo bicameral (Câmara e Senado), previsto no artigo 65, da Constituição Federal.“Temos um caso aqui de arremedo de lei, ou seja, de um projeto que violou o artigo 65, parágrafo único, e, por conseguinte, violou o devido processo constitucional legislativo”, avaliou o ministro. Isto porque ele entendeu que as exigências de tramitação de emendas não foram adotadas. “Em nenhuma hipótese poderiam ser consideradas de mera redação e, ainda que o fosse, segundo o regimento do Senado, teriam que obedecer às mesmas exigências das emendas tendentes à alteração de conteúdo ou de alteração de mérito”, destacou.Peluso afirmou que houve modificação do tempo verbal contido no texto da lei. De acordo com ele, passou-se de “os que tenham sido” para "os que forem” e esta alteração só foi aprovada pelo Senado Federal. “Essas emendas aprovadas pelo Senado não podem, em nenhum sentido, ser consideradas emendas de redação”, disse o ministro, destacando que o projeto, à época, deveria ter retornado à Câmara dos Deputados, pois trata-se de emenda relativa ao conteúdo semântico do texto. - Portanto, o ministro Cezar Peluso considerou que “o problema não se limita a uma questão puramente redacional ou de português”.  Afirmou, ainda, que “o que está em jogo aqui é exatamente em relação ao termo de início de incidência da lei, saber se apanha ou não os fatos ocorridos antes do início da vigência da lei ou se apanha apenas os atos praticados depois”. O presidente do STF ressaltou que o caso implica o exame de uma “norma constitucional importantíssima”, que é o artigo 16, da CF. Esse dispositivo estabelece que uma lei que altera o processo eleitoral não se aplica à eleição que ocorra até um ano da data de sua vigência. Alguns ministros do Supremo participaram do debate antes do pedido de vista. O ministro Ricardo Lewandowski defendeu que houve apenas uma emenda redacional, mas a lei não sofreu modificação. Além disso, avaliou que a análise da matéria se dá “em sede de recurso extraordinário, portanto a causa de pedir não é aberta como nas ações diretas de inconstitucionalidade ou outras ações objetivas”, não podendo o juiz agir de ofício, ou seja, por iniciativa própria, analisá-la. A ministra Cármen Lúcia Antunes Rocha disse ter dificuldade em ver que o Supremo Tribunal Federal  “pode, de ofício (por iniciativa própria), inaugurar, agora, uma ação direta incidental”.

22 de set. de 2010

O voto duplo de Peluso

Diante da possibilidade de um empate no julgamento do recurso de Joaquim Roriz nesta tarde, um ministro favorável à aplicação imediata da Lei da Ficha Limpa é contrário à possibilidade de Cezar Peluso usar o chamado voto de qualidade. Previsto em uma emenda ao regimento do Supremo de dezembro do ano passado, esse voto dá ao presidente do Supremo poder para desempatar votações.Com a aposentadoria de Eros Grau e dez ministros, na prática, Peluso poderia votar duas vezes. No entanto, o voto duplo jamais foi utilizado. Na verdade, o receio maior desse ministro é de que o presidente do Supremo, juiz de carreira e ferrenho legalista, derrube a aplicação da lei para estas eleições.

Vejam como a investigação já nasce séria

Vejam como a investigação já nasce séria

A cara do cara

A cara do cara

Relações promíscuas no passado estão na raiz do ódio

Relações promíscuas no passado estão na raiz do ódio

TV de Lula contrata por R$ 6 milhões empresa onde atua filho de Franklin Martins

TV de Lula contrata por R$ 6 milhões empresa onde atua filho de Franklin Martins - e fica por isto mesmo...?

O chefe supremo e a Casa Vil

O chefe supremo e a Casa Vil

Ele vê as coisas como as coisas são

Ele vê as coisas como as coisas são - Jarbas Vascobcelos

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Correio do Povo Notícias PRF apreende contrabando em estradas no RS

Correio do Povo | Notícias | Corpo de criança que estava desaparecida é encontrado em Tupanci do Sul

Correio do Povo Notícias Corpo de criança que estava desaparecida é encontrado em Tupanci do Sul

Metrô circula de graça neste dia 22/09

Para comemorar o Dia Mundial Sem Carro, o metrô vai circular de graça durante todo o dia. Passageiros reclamam do transporte público no DF e enfrentam paradas cheias a qualquer hora.
O metrô vai funcionar em horário normal nesta quarta-feira (22), entre 6h e 23h30, e vai circular gratuitamente o dia todo. Diariamente, cerca de 160 mil pessoas utilizam o metrô, mas a direção não calculou quanto deve crescer o número de passageiros nesta quarta com a gratuidade.
Um grupo de ciclistas vai se reunir às 7h na EPTG, na altura da passarela do Guará. Eles vão em comboio até a “Praça das Bicicletas", que fica ao lado do Museu da República, na Esplanada dos Ministérios. Eles vão seguir pela EPTG, EPIG, depois pelo Eixo Monumental.
A manifestação é organizada pela ONG Rodas da Paz, Sociedade das Bicicletas, União Planetária, Associação dos Usuários de Transporte Público (Autran), Bicicleta Livre - UnB, Ciclismo de Longa Distância, Pedal Noturno - DF, Rebas do Cerrado e S.O.S Clima Terra.
A ideia é mostrar a viabilidade da bicicleta como meio de transporte e buscar a estimular a criação de uma ampla rede de ciclovias e de transporte integrado para o DF. Os ciclistas vão ser acompanhados por batedores da Polícia Militar para evitar acidentes, mas essa disputa pelo espaço em pistas tão movimentadas pode complicar o transito.
Passageiros reclamam da falta de ônibus no DF Às 15h desta terça-feira (21), as paradas de ônibus no centro de Ceilândia já estão cheias. Marcos Antônio, que mora na região norte da cidade, aguardava há uma hora o ônibus para Águas Claras. Angustiado, avisou ao patrão que estava atrasado. “Ás vezes chego fora do horário e me mandam voltar para casa”, queixou-se.
As duas paradas não são suficientes para o número de passageiros. A solução encontrada por eles é esperar no sol. “Às vezes tem ônibus, mas ele não passa no horário certo. Os passageiros é que sofrem com isso”, relatou a doméstica Maria Abadia Santos.
A espera pelo transporte público fica ainda mais difícil quando o ônibus passa lotado. O motorista precisa pedir licença para usar o retrovisor. Os passageiros reclamam das condições do transporte. Um microônibus quebrou na principal avenida de Ceilândia e alguns passageiros acabaram perdendo a paciência. “A solução é ir a pé ou pegar um transporte pirata”, afirmou uma passageira.
Na Praça do Relógio, no centro de Taguatinga, a situação é a mesma: os passageiros se multiplicam nas paradas.
De acordo com o DFtrans, no meio da tarde, o número de ônibus é menor porque o número de passageiros também é reduzido. Sobre o tempo de espera, o DFtrans afirmou que Ceilândia é uma das cidades com mais linhas e que as condições da frota são fiscalizadas com frequência.
Flávia Marsola / Salvatore Casella

21 de set. de 2010

PSDB quer informações sobre uso de TV estatal na campanha de Dilma

O PSDB pediu nesta terça (21) que a direção do Senado solicite informações ao ministro Franklin Martins (Comunicação) sobre o uso da emissora estatal do governo federal para filmar atos de campanha da candidata à Presidência, Dilma Rousseff (PT) que contam com a presença do presidente Lula. Os tucanos querem ter acesso às cópias das gravações realizadas pela TV NBR nos últimos quatro meses, não relacionadas a eventos oficiais do governo. E pedem que constem, nas cópias, o registro de data e local onde foram realizadas as imagens. O requerimento foi encaminhado à Mesa Diretora do Senado Federal, que decide sobre seu envio ao ministro. Como a Casa está em "recesso branco" devido as eleições, o pedido deve ser encaminhado somente em outubro. As informações são da Folha de SP.

Olha o dinheiro aí...

Caraca!...Segundo a revista Veja, que revelou o fato, o assessor Vinícius Castro reagiu com espanto à dinheirama: “Caraca! Que dinheiro é esse?

  • ‘PP do Tamiflu’...Vinícius é amigo, compadre e sócio de Israel, filho lobista de Erenice Guerra. Um colega explicou a ele: “É a PP (propina) do Tamiflu”.

  • Se investigar...Como no caso dos R$ 200 mil de Vinícius, outros pacotes suspeitos, com dinheiro, podem ter sido gravados pelas câmeras de segurança.

  • Sem memória...O problema, para verificar a circulação de dinheiro no Planalto, é uma certa “amnésia” das câmeras de segurança do general Jorge Félix...

Sponholz

Ficha Limpa: Toffoli enfrenta um dilema, no STF

Petistas ligados ao deputado mensaleiro Paulo Rocha (PT-PA) afirmam que foi Antonio Dias Toffoli, na época advogado do PT, quem o aconselhou a renunciar para escapar de cassação. Hoje candidato ao Senado, Rocha teve a candidatura impugnada por esse motivo. No julgamento de quarta, o Supremo Tribunal Federal decidirá a sorte de políticos como ele e Joaquim Roriz (PSC), que driblaram a cassação.

Só autoridade entraria com maços de dinheiro no Planalto

Os R$ 200 mil em dinheiro vivo que apareceram nas gavetas do então assessor da Casa Civil Vinícius Castro, revelados na revista Veja, só podem ter sido levados à Presidência da República por alguém com acesso à entrada de autoridades, que são dispensadas do crivo do sistema de segurança da entrada principal, incluindo raio-x. Isso no CCBB, onde funcionou temporariamente a Presidência, ou no Planalto.

20 de set. de 2010

Sponholz

Panorama Político/ Taline Oppitz

Com índices estáveis, Dilma não se esquiva...

Apesar de ter em sua retaguarda o presidente Lula e lideranças da cúpula do PT, que têm reagido às denúncias de tráfico de influência na Casa Civil, a presidenciável Dilma Rousseff não está se esquivando de comentar as acusações que pesam sobre Erenice Guerra e familiares, como filhos, irmãos e, mais recentemente, o marido da ex-ministra. O caso, assim como ocorreu com o vazamento de dados sigilosos da Receita Federal, está sendo amplamente explorado na campanha de José Serra, seu principal adversário. Pelo menos até agora, porém, as acusações e as investidas do PSDB não têm atingido os percentuais de Dilma nas pesquisas de intenção de voto, situação que tem deixado a petista à vontade para falar. No último levantamento, do Ibope, Dilma havia crescido um ponto percentual, passando de 50% para 51%, e Serra caído dois pontos percentuais, indo de 27% para 25%. As oscilações ficaram dentro da margem de erro da pesquisa, de dois pontos percentuais, e indicam a estabilidade do cenário, que segue favorável à petista.
Dutra fala em ''farsa''...
O presidente nacional do PT, José Eduardo Dutra, deixou de lado a prudência ao criticar, em Campinas, as denúncias de tráfico de influência na Casa Civil. Dutra reduziu o caso a "uma farsa" construída para prejudicar a campanha.
Sonhando alto...
Com a vantagem de Tarso Genro nas pesquisas, dissidentes de partidos como o PDT, estão cada vez mais empolgados nas demonstrações de apoio ao candidato. Muitos já sonham com indicação a cargos em eventual governo petista.
Tietagem...
Dilma Rousseff fez uma pausa na agenda e assumiu as vezes de tiete no sábado. Ela conversou por cerca de 30 minutos com o ator e produtor porto-riquenho Benício Del Toro. "Achei ótimo. De fato é um ator excelente, excepcional e, além disso, sem sombra de dúvida, é muito bonito", brincou Dilma. Segundo a petista, a conversa com o ator, que tem "uma simpatia" por sua candidatura, foi principalmente sobre cinema e sobre a importância da América Latina. Benício acabou assistindo ao comício de Dilma, do presidente Lula e de Aloízio Mercadante, em Campinas.
Frustração gaudéria...
A presidenciável do PV, Marina Silva, não quis entrar de charrete no Parque Farroupilha, por causa de sua labirintite, e apesar de visitar piquetes e fazer corpo a corpo, não provou churrasco nem chimarrão. Ela explicou que, além de ser vegetariana, não pode consumir cafeína.
Para depois...
Enquanto candidatos proporcionais temem que o desempenho da chapa majoritária prejudique a ocupação de cadeiras na Câmara e na Assembleia, interlocutores da cúpula da campanha ao Piratini reclamam que muitos dos que disputam vagas nos legislativos não mencionam José Fogaça e Pompeo de Mattos em suas propagandas de rua. Para o bem da coligação, o jogo de empurra deveria ficar para depois.
Apartes...
Na ida para evento de campanha em Torres, no fim de semana, a governadora Yeda Crusius avistou duas baleias, do helicóptero. Assim como no caso da coruja, que construiu um ninho no Centro Administrativo, Yeda interpretou a visão como sinal de boa sorte e citou o fato em todas as suas manifestações no Litoral Norte.
Quando estavam deixando o Brique da Redenção, o candidato do PSol ao Piratini, Pedro Ruas, a deputada Luciana Genro e o presidente estadual do partido, Roberto Robaina, encontram Marina Silva. Em conversa com a candidata do PV, Ruas propôs a união de forças em Alagoas para eleger Heloísa Helena ao Senado. De pronto, a ideia foi aceita por Marina.
O presidente Lula estava realmente com "coceira na língua", como ele mesmo disse. No comício em Campinas, Lula não poupou críticas à imprensa e ao PSDB. Entre as muitas provocações, afirmou que, após eventual vitória de Mercadante ao governo, criaria um "Bolsa-Família para tucanos não passarem fome em São Paulo".

Planalto manda TV estatal filmar comícios de Dilma

FOLHA DE SÃO PAULO

**Eleições 2010: Lei veta estrutura pública em campanha; governo diz gravar só para registro.
A Presidência da República usa funcionários e equipamentos da NBR, TV oficial do governo, para filmar comícios da candidata Dilma Rousseff (PT) dos quais o presidente Lula participa. A ação caracteriza uso de recursos da União para gravar eventos de campanha que o Planalto define como "compromissos privados" de Lula. A lei veta uso eleitoral da máquina pública. A direção da estatal orienta os servidores a omitir os sinais de identificação da emissora antes de iniciar a filmagem de comícios. A ordem constava de cartazes na sede da NBR em Brasília, mas os documentos foram retirados na última quinta, após a Folha fotografá-los. Profissionais que não cumpriram a determinação foram retaliados pela cúpula da TV - um deles recebeu advertência por escrito. A direção da NBR nega uso eleitoral e diz que as imagens são feitas para "registro histórico" da Presidência e que também podem ser  "requisitadas por partidos ou candidatos".  A Presidência confirma a motivação das gravações, mas diz que são de uso exclusivo, não podem ser cedidas a terceiros.

17 de set. de 2010

Blog do Sauro Brum Leal: Hélio Costa contesta denúncia de proprina

Blog do Sauro Brum Leal: Hélio Costa contesta denúncia de proprina: "Candidato ao governo de Minas rechaça acusações de que propina cobrada para liberação de empréstimo fosse para abastecer campanha.."

Correio do Povo | Notícias | Serviços terão horários modificados durante feriadão

Correio do Povo Notícias Serviços terão horários modificados durante feriadão

TSE autoriza Collor a usar jingle que cita apoio de Lula

Advogados do ex-presidente entram com pedido e conseguem liberação (Agencia Estado)
O ex-presidente Fernando Collor (PTB) poderá usar em sua campanha ao governo de Alagoas um jingle que cita o suposto apoio à sua candidatura do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e da candidata do PT ao Planalto, Dilma Rousseff. Os ministros do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) atenderam a um pedido dos advogados de Collor, que contestaram decisão anterior, do TRE (Tribunal Regional Eleitoral) de Alagoas, que proibia a veiculação do jingle. Ao pedir a proibição do jingle, a coligação que apoia a candidatura de Ronaldo Lessa argumentou que o PTB está coligado na eleição presidencial com o PSDB, cujo candidato ao Planalto é José Serra. No julgamento, a relatora do caso, Carmen Lúcia, fez referência a uma decisão recente do TSE que liberou o uso de voz e imagem para apoiar candidaturas.

Ana Amélia e Paim lideram intenção de votos para o Senado

Do Correio do Povo

A segunda pesquisa Instituto Methodus/Correio do Povo sobre a disputa às duas vagas ao Senado aponta a candidata Ana Amélia Lemos, do PP, liderando a preferência dos entrevistados com 51,8% das intenções de voto, seguida por Paulo Paim, do PT, com 47,7%. Em terceiro vem Germano Rigotto, do PMDB, com 40,9%. Abgail Pereira, do PC do B, está em quarto lugar, com 7,8%. Todos os outros têm menos de 3%. Em relação à primeira pesquisa, de 16 de agosto, Ana Amélia foi a única dos três principais candidatos que apresentou crescimento, elevando o seu índice em 12,4 pontos percentuais. Rigotto caiu 6,8 pontos percentuais. Paim teve queda de menos de um ponto percentual, ficando estável, já que a margem de erro do levantamento é de 2,8 pontos percentuais para mais ou para menos.
Rejeição A pesquisa também apontou a rejeição dos candidatos ao Senado. Entre os questionados, 47,8% disseram não rejeitar nenhum dos concorrentes. Germano Rigotto aparece com 14,8% de rejeição, seguido por Vera Guasso, do PSTU, com 10,4%; Paulo Paim, com 10,2%; Ana Amélia Lemos, com 8,7%; e Abgail Pereira, do PC do B, com 6,1%. Os demais candidatos apresentaram índice de rejeição inferior a 5%. Na primeira pesquisa Instituto Methodus/Correio do Povo, publicada em 17 de agosto, Rigotto tinha 12,4% de rejeição entre os entrevistados, Paim, 11,1%, Vera Guasso, 9,4% e Ana Amélia, 7,3%. A pesquisa ouviu 1.200 eleitores de 30 municípios entre os dias 11 e 13 de setembro e está registrada no Tribunal Superior Eleitoral com o protocolo número 30148/2010.

16 de set. de 2010

Sponholz

Fuiii !  Não dá mais para esperar...

FALTA UM CONSELHEIRO NO PLANALTO

 Carlos Chagas

Fecha-se o círculo em torno de Erenice Guerra. A aposta é sobre quanto tempo vai agüentar na chefia da Casa Civil. Breve seu desgaste será maior do que o suportado por José Dirceu. Justiça se faça ao ex-todo-poderoso antecessor, em meio às trapalhadas do mensalão ele jamais envolveu sua família.Registra-se estar sendo a imprensa implacável com Erenice, mas imaginar  as denúncias dos jornalões como manobra eleitoral beira as raias da insanidade. Não houvessem os fatos, não haveriam as notícias.Quem mais se prejudica é o presidente Lula. Cada dia que passa com a ministra despachando  no andar de cima fornece material para enfraquecer a biografia do chefe do governo, por enquanto  sem afetar-lhe a popularidade, mas alimentando dúvidas para o historiador do  futuro. De complacente ele poderá ser tido como  leniente.Falta alguém no palácio do Planalto com coragem suficiente para aconselhar o Lula a livrar-se de Erenice, já que ela não toma a iniciativa de pedir as contas. Quem sabe  Dilma Rousseff  exerceria  esse papel?  - MEGALOMANIA...  Até a megalomania tem limites. Quem não tem é o sociólogo, que  acaba de produzir mais uma evidência de estar o seu ego na estratosfera. Declarou que o presidente Lula não engoliu até hoje haver perdido duas vezes para ele a eleição presidencial. E acrescentou: “acho que ele quer me derrotar, mas não sou candidato”.Além de haver comparado o Lula a Mussolini e de se ter oferecido a José Serra, que solenemente o ignora,   Fernando Henrique Cardoso demonstra como não se deve comportar um ex-presidente da República. Dá palpite em tudo. Imagina-se no centro do mundo. Melhor faria recolher-se, quem sabe apelando à população para esquecer tudo o que vem falando.PIOR QUE O ATUAL, SÓ O PRÓXIMO...Dizia o dr. Ulysses Guimarães: “pior do que o atual Congresso, só o próximo”.  Já o também  saudoso Gustavo Capanema sustentava ser o Congresso o retrato da nação, nem melhor nem pior. Para o Tiririca, “pior não fica”.Na iminência de vermos o singular palhaço como o deputado federal  mais votado em São Paulo, a pergunta vai para o novo  perfil da Câmara e do Senado. Importa menos se de saída  a maioria dos futuros parlamentares entoará loas a Dilma Rousseff. Do que precisarão cuidar é da  instituição. Oportunidade ímpar abre-se para a próxima Legislatura caso, em seus primeiros meses, deputados e senadores cuidem de realizar a reforma política. Mesmo contra seus interesses. Uma Grande Comissão poderia encarregar-se de reunir as centenas de propostas encaminhadas nos últimos anos, todas, aliás, paralisadas. Seria o ponto de partida, com ou sem a participação do Executivo. Mas com prazos rigidamente estabelecidos, para aprovação até o final de 2011. Rejeitando, é óbvio, a absurda tese da convocação de uma Assembléia Constituinte exclusiva para essa finalidade.  - AUSENCIAS SENTIDAS...Duas  ausências registraram-se   lançamento, terça-feira,  do livro com depoimentos dos porta-vozes da presidência da República, desde Juscelino Kubitschek. Não se fala, é claro, dos que já embarcaram para o outro mundo, mas de profissionais que não compareceram  nem redigiram suas experiências. Por sinal, foram  dos mais competentes no exercício da amarga tarefa: o general Toledo Camargo, dos tempos do presidente Geisel, e Ana Tavares, do presidente Fernando Henrique. Terão tido suas razões, mas fizeram falta na solenidade presidida pelo presidente Lula, no palácio do Planalto.  Sem a pretensão de fazer História, os depoimentos ajudam a compreender um pouco mais os meandros políticos  das últimas décadas.

MÍRIAM BELCHIOR é favorita como Ministra da Casa Civil.


Miriam Belchior é favorita a  Ministra Chefe da Casa Civil.
Míriam Belchior, subsecretária da Casa Civil que cuida do PAC, é favorita como a substituta de Erenice.


Entenda como teria ocorrido o suposto esquema

Filho da ministra-chefe da Casa Civil, Erenice Guerra, teria feito lobby...

1) A Master Top Linhas Aéreas (MTA) empresa de transporte de cargas com sede em Campinas (SP) — tinha licenças vencidas e precisava apressar a liberação de seus voos pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).
2) Para realizar o serviço, a MTA teria usado os serviços da Via Net — outra empresa de transporte aéreo de cargas, com sede em São Paulo. Segundo a Veja, quem representou a Via Net na tarefa de renovar a licença teria sido o consultor Fabio Baracat, a quem a revista trata como dono da Via Net (o empresário nega sequer ter trabalhado na Via Net, muito menos ter sido seu dono, revelando apenas que já defendeu interesses comerciais da MTA).
3) Conforme a Veja, Baracat teria subcontratado para a função de intermediador de negociações e contratos Israel Guerra, filho da ministra Erenice Guerra e dono da consultoria Capital, com sede em Brasília.
4) A reportagem informa que Israel teria conseguido a rápida renovação da licença da MTA junto à Anac mediante o pagamento de R$ 120 mil à empresa do filho da ministra. A negociação teria permitido, mais tarde, um contrato em condições privilegiadas da empresa de transporte aéreo com os Correios no valor de R$ 84 milhões. Pela intermediação, o filho da ministra teria recebido R$ 5 milhões.
5) Na negociação entre Correios e MTA, teria sido cobrada pela empresa de Israel uma taxa de 6% para o fechamento do contrato, o que a revista define como propina (uma reprodução do contrato entre a Via Net e a Capital publicado por Veja mostra a previsão de 6% para a empresa de Israel no caso de haver êxito na prestação de serviços de assessoria relacionados à obtenção de empréstimos e/ou financiamentos junto a instituições nacionais ou internacionais, públicas ou privadas").
6) A revista diz que foi a ministra Erenice quem viabilizou o sucesso da atuação do filho. Segundo a reportagem, o suposto dinheiro pago na intermediação teria sido citado pela ministra como necessário para cumprir "compromissos políticos" (em nota oficial, Erenice classificou a reportagem de "caluniosa").
7) Baracat disse ter conhecido Erenice, mas negou ter discutido negócios com ela. Segundo a Veja, eles teriam se encontrado quatro vezes para negociar os interesses da MTA (a ministra nega tais encontros).

PERSONAGENS
Erenice Guerra — ministra-chefe da Casa Civil que sucedeu Dilma Rousseff, de quem era o braço direito
Israel Guerra — dono da consultoria Capital e filho da ministra Erenice
Fábio Baracat
— empresário que presta consultoria a empresas do ramo de transporte aéreo de cargas
EMPRESAS ENVOLVIDAS
Master Top Linhas Aéreas (MTA) — empresa de transporte de cargas com sede em Campinas (SP)
Via Net — empresa de transporte aéreo de cargas, com sede em São Paulo (SP)
Capital Consultoria — empresa de consultoria em nome de Saulo Guerra (outro filho da ministra Erenice) e de Sônia Castro (mãe de Vinícius Castro, assessor jurídico da Casa Civil). A Veja afirma que os donos são laranjas de Israel e Vinícius.  (fonte:
ZERO HORA).