29 de dez. de 2011

Da: Coluna do Cláudio Humberto.


Lei determina horas extras para trabalhadores que usam smartphone
A Presidenta Dilma Rousseff sancionou no último dia 15 uma alteração no artigo 6º da Consolidação de Leis do Trabalho (CLT). A medida determina o pagamento de horas extras caso o empregado receba uma ligação, uma mensagem no celular ou até mesmo um e-mail da empresa. Desta forma, "os meios telemáticos e informatizados de comando, controle e supervisão se equiparam, para fins de subordinação jurídica, aos meios pessoais e diretos de comando, controle e supervisão do trabalho alheio". Segundo o especialista em Direito Processual Leônidas S. Leal Filho, a lei está mal redigida e abre brechas para um mal entendimento. "Pela má redação do parágrafo, pode-se entender que basta o controle, e não necessariamente uma ordem a ser cumprida, para configurar hora-extra", disse. Informações do Conjur.
PT se prepara para guerra e já ameaça o PSB
O presidente nacional do PT, Rui Falcão, diz preparar-se para o embate contra o PSB, em 2014, e ainda garante que a orientação é da presidenta Dilma. Os petistas estão a cada dia mais desconfiados com o comportamento do governador de Pernambuco, Eduardo Campos, principal estrela do PSB. Dizem abertamente que o PSB não pode insistir numa atitude independente, ou será tratado como inimigo.
O crescimento do PSB e sua política de aliança já levou até Lula a fazer reparos às atitudes do governador Eduardo Campos, seu xodó.
Carma
Lula, Dilma, Lugo, Chávez e agora Cristina Kirchner: o câncer na chamada esquerda latina não é só solidário, mas também contagioso.
País do futuro
O IBGE constatou mais de 1 milhão de crianças trabalhando em 2010, até de graça. Deram duro para levar o Brasil à 6ª economia do mundo.
Tijolo no céu
Aposentadoria maior não, mas os idosos terão cota especial no Minha Casa, Minha Vida. Pelo ritmo do programa, morrerão sem teto.
Infraero agora ‘pilota’ caminhões na pista
Além do pesadelo da diretoria de Operações da Infraero com puxadinhos que despencam e terminais abarrotados de passageiros, outra ameaça preocupa a estatal: o “pouso forçado” dos caminhões contra incêndios, “sucatas” operadas pelo Corpo de Bombeiros estaduais. Há dias, no aeroporto de Jacarepaguá (RJ), um jurássico enguiçou na pista, impedindo pousos e decolagens. Problemão.
Pode ficar pior
Sem carros de combate a incêndios, os aviões não pousam nem decolam: o seguro não cobre um acidente desse tipo na pista.
Promessa de Ano Novo
A Infraero garante que comprou novos caminhões, que deverão ser entregues a partir de 2012. Mas não disse quantos e de qual empresa.
Promessa de verão
O presidente do Senado, José Sarney, diz que largará a política ao fim do mandato em 2018, com 86 anos. Para provar que é sério, anuncia que irá vender seu sistema de comunicação, que inclui o jornal O Estado do Maranhão e a TV Mirante, com afiliadas da Rede Globo.
Fala sério
O senador Demóstenes Torres (DEM-GO) tentará barrar projeto da era Lula que tramita no Senado criando 1.293 cargos em comissão no Itamaraty, ao custo de R$600 milhões. Ele justifica que, para cortar gastos, o governo não deu reajuste ao funcionalismo em 2012.
Mãe Dinah
Uma empresa de Goiás, “chumbada” no Tribunal de Contas do DF, ganha hoje o pregão de R$697, 8 mil de equipamentos para estande de tiros em Brasília. E o Ministério da Justiça ainda nem notou.
É uma droga
O enfrentamento do crack, anunciado pela presidenta Dilma dia 7 (quarta), mal começou: 400 projetos diversos sobre a questão estão em relatório na gaveta do presidente da Câmara, Marco Maia (PT-SP).
Bola fora
A coluna “viajou” ontem na África: o aeroporto de Napula, financiado pelo BNDES e construído pela Odebrecht, fica em Moçambique.
Boi na linha
Vinte anos depois de aberta e várias vezes “inaugurada” por Lula, a duplicação da BR-101 ficou na promessa: quem sair de Araranguá para Florianópolis (SC) estará no engarrafamento até o início de 2012.
Boca rica
Um projeto de lei no Senado, visando “laços com a África”, inclui estudantes estrangeiros nas bolsas do Programa Universidade Para Todos (Prouni). Basta ter renda familiar entre um e três salários.

20 de dez. de 2011

Da: Coluna Claudio Humberto

PTB entra no Supremo contra  criação do PSD
O Partido Trabalhista Brasileiro entrou nesta segunda (19) com uma ação no Supremo Tribunal Federal contra a criação do Partido Social Democrático, do prefeito paulistano Gilberto Kassab. O presidente do partido, deputado Campos Machado, advogado criminalista, questiona a coleta de apoio e de assinaturas falsas, lembrando que o PTB incorporou a sigla em 2003, após a extinção do PSD, em 2003.
Confusão
A ação do PTB contra o PSD também argumenta que não houve fusão, mas incorporação, isto é, o partido menor está contido no maior.
Última tentativa
Marinor Brito (PSOL) entrou com mandado de segurança no TRE-PA para tentar anular a diplomação do senador Jader Barbalho (PMDB).
Olho vivo
Três deputados já estão de olho na liderança do PMDB na Câmara: Marcelo Castro (PI), Danilo Fortes (CE) e Lúcio Vieira Lima (BA).
Queimação
Para queimar Henrique Alves na presidência da Câmara, o PT espalha que o inefável Eduardo Cunha (RJ) é seu candidato a líder do PMDB.
Brasil tem 1.174 cursos de Direito; os EUA, 280
Levantamento realizado pela OAB nacional revela que o Brasil tem 1.174 faculdades de Direito, quatro vezes mais que os Estados Unidos, que tem apenas 280. O Brasil possui 755 mil advogados e 190 milhões de habitantes, enuanto na Índia há 87 faculdades para uma população estimada em 1,2 bilhão de pessoas. O Reino Unido tem 95 faculdades. Com isso, o pais tem um advogado para cada grupo de 251 habitantes.
Disparidade
A França tem 46 faculdades de Direito, a Itália tem 54 e a Espanha 38. Só em São Paulo, há um advogado para cada 167 pessoas.
Natal turbinado
Uma cooperativa agrícola da Bolívia produziu 5 mil panetones com farinha de folha de coca. É o aditivo de “energia”, diz a empresa.
É Natal
Pior empresa de energia do País, a CEB promoveu blecaute no horário de pico (18h10) no Iguatemi, um dos principais shopping de Brasília.
Farra cultural
O senador Álvaro Dias (PSDB-PR) vai investigar a utilização da Lei Rouanet de renúncia fiscal por grandes bancos para “promover cultura”. Suspeita-se de que o Itaú usa nossos impostos até para bancar propaganda milionária em programas de auditório na TV.
Era uma vez...
O ministro Fernando Pimentel (Desenvolvimento) reagiu com senso de humor à publicação de “diálogos” que jamais manteve com Dilma: acha que está saindo do noticiário para virar personagem de ficção.
Refresco nos outros
A agência de notícias da tirania síria, Sana, destacou a preocupação do PCdoB com uma solução interna, evitando o “esquema imperialista” de guerra civil, como na Líbia. O povo deve estar protestando só de birra...
Produto regional
O ministro Mendes Ribeiro (Agricultura) tomou a decisão estratégica de desenvolver projetos de valorização de produtos regionais, como o açaí do Pará, queijo de Minas etc. E monitora pessoalmente as tarefas confiadas a cada um dos superintendentes estaduais do ministério.
Espelho meu
A substituição do ministro Fernando Haddad (Educação) por Aloizio Mercadante, divulgada ontem na Folha como novidade, foi noticiada em primeira mão nesta coluna nove dias antes, em 10 de dezembro.
Juiz corajoso
O desembargador Roberval Belinati, do Tribunal de Justiça do DF, foi quem tomou a corajosa decisão de remeter ao Juizado da Criança o processo em que Durval Barbosa é gravemente acusado de pedofilia. Nas mãos de outro juiz, curiosamente, o delator colecionou vitórias.
Acabou o canapé
O ministro Celso Amorim (Defesa) encerrou a festa: proibiu ceias natalinas, troca de brindes, coquetéis, jantares, homenagens e rapapés variados fora da programação oficial da pasta. Amigo oculto também.
Distância
O senador Pedro Taques (PDT-MT), o procurador que pediu e obteve na Justiça a prisão de Jader Barbalho, não provou do jantar oferecido ao senador do Pará. Foi embora tão logo o homenageado chegou.

15 de dez. de 2011

Collor quer ser a opção do PMDB à sucessão da Presidência do Senado

  • A um ano e dois meses das eleições para a sucessão da Presidência do Senado, o PMDB está certo de que indicará o substituto de José Sarney (PMDB-AP), mas tem dificuldades em escolher o nome ideal para o posto. Atingido pelo histórico de denúncias envolvendo sua vida parlamentar e pela rejeição do Palácio do Planalto, o líder do PMDB no Senado, Renan Calheiros (AL), perdeu o status de substituto natural do cargo, abrindo a temporada de análise de currículo de “pré-candidatos.” E, no ninho desunido formado pelos peemedebistas, um estranho se movimenta: Fernando Collor (PTB-AL).
  • Além dos cinco peemedebistas apontados como “viáveis” na sucessão de Sarney, Collor é o sexto nome, fora das fileiras do partido, visto com bons olhos pelo presidente da Casa. Em reunião promovida na residência do deputado Renan Filho (PMDB-AL), há duas semanas, aliados de Sarney e do senador Renan Calheiros discutiram a candidatura de Collor como forma de conciliar interesses das alas peemedebistas. A assessoria do petebista não quis comentar o assunto.
  • Na Casa, parlamentares relatam uma mudança no comportamento de Collor nas últimas semanas. Depois de concentrar todas as suas energias na Comissão de Relações Exteriores, o ex-presidente da República voltou a se interessar por outros assuntos que fazem parte da rotina do Senado. Criticou a “ditadura das lideranças” na Casa, modelo que privilegia a figura dos líderes nas decisões e foi para a tribuna propor reforma no sistema das comissões legislativas.
  • A convivência com as pessoas também mudou. “Acho que ele voltou para a Terra, agora até fica no cafezinho e cumprimenta os servidores”, conta um parlamentar. A proximidade entre Collor e Sarney também tem chamado a atenção dos colegas. A discussão do presidente do Senado com o senador Demóstenes Torres (DEM-GO) é lembrada como símbolo da afinidade. Collor foi o homem do “deixa disso” quando a briga esquentou entre Sarney e o líder da oposição.
  • O nome de Collor é estudado como uma opção para substituir um ex-presidente por outro ex-presidente no comando do Senado. O assunto está longe de ser consenso no PMDB, que tem uma fila de pré-candidatos aguardando a bênção de Sarney para colocar a campanha na rua. Entre eles, o presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), Eunício Oliveira (PMDB-CE), e o presidente da Comissão Mista de Orçamento, Vital do Rego (PMDB-PB).
A fila
Apesar de ser um senador de primeiro mandato, Eunício ganhou musculatura no partido e não recebe do Planalto a rejeição sofrida por Renan. Questionado sobre a possibilidade de ser presidente do Senado, ele desconversa. “Nunca falei sobre isso, está muito longe. Tenho que tentar fazer um trabalho legal na CCJ, sou novato e respeito fila”, resume.
Vital do Rego, que ainda busca expressão nacional, tem sido elogiado por apagar incêndios na comissão de orçamento e pelo trabalho realizado na relatoria do projeto sobre a distribuição dos royalties do pré-sal. Se fosse mais afinado com a cúpula do partido, o senador Eduardo Braga (PMDB-AM) também seria forte candidato. Mas os peemedebistas chegaram à conclusão de que o prazo de um ano é pouco para “domesticar” Braga.
Apesar de Eunício e Vital serem opções para o PMDB, o critério do respeito à “fila” pesa. E os primeiros, nesse caso, são os ministros de Minas e Energia, Edison Lobão (PMDB-MA), e o da Previdência, Garibaldi Alves (PMDB-RN), senadores licenciados. Lobão ainda é considerado o mais forte na disputa do cargo, por contar com a confiança de Sarney.
O calo de Lobão é o receio do PMDB de perder o comando de uma pasta estratégica para o partido, no momento em que o PT se mobiliza para ampliar domínios na Esplanada. Já para Garibaldi, o empecilho é familiar. Se aceitar a missão de voltar à presidência do Senado, ele estará enterrando o sonho do primo — o líder do PMDB na Câmara, Henrique Eduardo Alves (RN) — de disputar a presidência da Câmara em 2013, na sucessão de Marco Maia (PT-RS).
Quem está de olho na cadeira:
EDISON LOBÃO (PMDB-MA)
Seria a opção mais viável para o atual presidente, José Sarney (PMDB-AP), mas o PMDB teme tirar Lobão do Ministério de Minas e Energia e prejudicar importante feudo para a legenda na Esplanada.
GARIBALDI ALVES (PMDB-RN)
É listado como nome de confiança pela cúpula peemedebista. Tem saldo positivo por ter atravessado o primeiro ano do governo Dilma sem problemas na Previdência. Mas a candidatura de Garibaldi enterraria os planos de seu primo — o deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) — de concorrer à presidência da Câmara.
EUNÍCIO OLIVEIRA (PMDB-CE)
Apesar de ser senador de primeira legislatura, seu nome apareceu como uma opção a Renan Calheiros, mais palatável ao Planalto e a Sarney.
RENAN CALHEIROS (PMDB-AL)
Tem força no partido, mas não é a opção de José Sarney (PMDB-AP) nem do Palácio do Planalto. O histórico de processos na Comissão de Ética da Casa e a renúncia ao posto na Legislatura passada também prejudicam sua possível candidatura. Mesmo assim, articula para deixar o limbo.
VITAL DO RÊGO (PMDB-PB)
Seu nome cresceu na bolsa de apostas para a Presidência da Casa. Apesar de ser senador de primeiro mandato, tem recebido elogios pela atuação como presidente da Comissão Mista de Orçamento e pela relatoria do projeto sobre a divisão dos royalties do pré-sal. Esbarra na falta de projeção nacional para ser indicado pelo partido.
FERNANDO COLLOR (PTB-AL)
O único cogitado fora do PMDB, Collor (foto) tem se aproximado de Sarney e mostrado interesse por assuntos administrativos da Casa. O presidente do Senado está preocupado com o substituto, pois quer encontrar alguém de confiança e com biografia de peso. Collor preencheria os requisitos, mas é rejeitado por grande parte dos peemedebistas.Josie Jeronimo

12 de dez. de 2011

Da: Coluna Claudio Humberto

Crises fazem Dilma reavaliar reforma ministerial
Duas encrencas que explodiram dias atrás complicaram o desenho da reforma ministerial pretendida pela presidenta Dilma. Primeiro, as acusações ao ministro Fernando Pimentel (Desenvolvimento). Depois, o vazamento da informação de que a gerência do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) sairia do Ministério do Planejamento para a Casa Civil. Com as confusões, o projeto voltou à gaveta.
Gleisi no PAC
O plano de Dilma era entregar à ministra Gleisi Hoffmann o comando das ações do PAC, com sua conhecida mão de ferro.
Ideli vendida
Outra mudança seria Fernando Pimentel substituir Ideli Salvatti (Relações Institucionais) na articulação política do governo.
Quem? Como?
Ideli Salvatti anda tão perdida na articulação política que só apareceu no Senado quando a prorrogação da DRU já tinha sido aprovada.
Sarney fez o trabalho
Ideli virou piada no Planalto: após a votação da DRU, ela entrou no plenário e deu continência a Sarney, o articulador da vitória governista.
Lewandowsky deve antecipar sua saída do TSE
No meio jurídico é dado como certo que o presidente do Tribunal Superior Eleitoral, ministro Ricardo Lewandoswski, sairá do cargo logo após inaugurar o luxuoso e espaçoso prédio do tribunal. A saída de Lewandoswski ocorreria somente em abril. Com isso, assumirá imediatamente o cargo a ministra Cármen Lúcia Antunes Rocha, a quem caberá o comando das próximas eleições municipais, em 2012.
Pioneira
Cármen Lúcia, que é ministra do Supremo Tribunal Federal, será a primeira mulher a assumir a presidência da Justiça Eleitoral.
País rico
O novo prédio do TSE custou meio bilhão de reais e vai abrigar apenas sete ministros (que tem outras atribuições), às terças e quintas à noite.
Ousadia
Bolivianos acham inúteis os 40mw que o Brasil ofereceu contra seus apagões. Para Evo Morales, o Dilma teria que gastar mais... na Bolívia.
Doido por jatinho
O ministro Celso Amorim (Defesa) não perdeu tiques de ex-chanceler: só voa no jato Legacy, da presidência da República, desbancando sem constrangimento a prioridade de outros ministros. Ele decide e ponto.
Prato quente
A presidenta aguarda uma chance para dizer ao governador do Ceará, Cid Gomes (PSB), com o jeito Dilma de manifestar desagrado, que não esquecerá o ataque de seu irmão, Ciro, ao ministro Fernando Pimentel.
 ‘Eu existo’
Eduardo Braga (PMDB-AM) parece haver concluído que o Senado não é sua praia, e cansou de se oferecer para ocupar um ministério importante. Agora admite disputar a prefeitura de Manaus, em 2012.
Ela decidirá
Bem que o PMDB de José Sarney se assanhou, mas foi avisado de que a presidenta Dilma não abre mão de indicar o substituto de Haroldo Lima na presidência da Agencia Nacional de Petróleo (ANP).
Incapacidade
Clamor do senador Delcídio Amaral (PT-MS) na audiência pública com a ministra Miriam Belchior (Planejamento): “A Infraero é incapaz de preparar os aeroportos para a Copa!" Só o governo não sabia disso.
Grito no deserto
O ministro Fernando Haddad (Educação) faz de tudo para não ter de sair junto com os demais, na reforma de janeiro. Amigos afirmam que, desse modo, ele poderia ser confundido com ladrões, coisa que não é.
Fala, torcedor
Votos para 2012do presidente da OAB-RJ, Wadih Damous, vascaíno doente: democracia e apuração das denúncias na CBF, árbitros que não prejudiquem equipes e campeonatos disputados com lisura.
Prevenção
O gibi “Turma Legal”, destinado a prevenir acidentes domésticos com armas de fogo, será lançado na Câmara dos Deputados, nesta terça, pela Associação Nacional da Indústria de Armas e Munições (Aniam).
Pensando bem...
...Pimentel nos olhos de Dilma até agora é refresco.

9 de dez. de 2011

Será???

A privataria Tucana

Livro-denúncia faz perfil devastador do 'primo' espanhol de José Serra
Um dos personagens mais controversos da alta cúpula do tucanato mereceu um capítulo inteiro no livro A Privataria Tucana, de Amaury Ribeiro Jr, que está sendo lançado nesta sexta-feira: trata-se de Gregório Marín Preciado, que, casado com uma prima de José Serra, recebe tratamento de "primo" pelo ex-governador paulista. Em perfil devastador, autor o defne como um ganhador de dinheiro graças à proximidade com o tucano ilustre, e como um lança luz sobre os negócios utulizando dinheiro público, a incrível paciência e condescendência do Banco do Brasil e o enriquecimento de Preciado, o "Espanhol". O livro de Amaury Ribeiro Jr., como informa a coluna de Claudio Humberto, estará disponível a partir de hoje nas principais livrarias do País. Leia aqui, com exclusividade, o Capítulo 8 do livro, que trata de Gregório Marín Preciado.

PIMENTEL ENTREGOU O CARGO, DILMA NÃO ACEITOU

Por Carlos Chagas
À margem da versão oficial de que só trataram de assuntos ligados ao desenvolvimento, à indústria e ao comércio exterior, como terá sido, na realidade, o despacho de ontem entre a presidente Dilma e o ministro Fernando Pimentel?
Há quem imagine que o ministro, mesmo negando qualquer malfeito em seu anterior papel de consultor de empresas, e em função de sua longa amizade com a presidente, teria colocado o cargo à disposição. Claro que Dilma não aceitou, nem quer ouvir falar da hipótese de dispensar mais um auxiliar, especialmente esse ao qual está ligada por fortes laços de companheirismo. Militaram juntos na resistência ao regime militar, sendo Pimentel um dos poucos auxiliares escolhidos por Dilma sem interferência do Lula ou do PT.
Se verdadeira a versão, tratou-se de uma demonstração de caráter por parte do ministro. E de uma espécie de “basta” da presidente diante da cascata de demissões que vem marcando seu governo. Tudo no condicional, é óbvio, porque se fatos novos surgirem deixando pior ainda a já combalida P-21 Consultoria, a conversa terá de ser outra.
Parece injusta a comparação de situações entre o ex-ministro Antônio Palocci e Fernando Pimentel. Afinal, como chefe da Casa Civil, Palocci negou-se a dar os nomes de seus clientes, preferindo exonerar-se. Devem ter sido clientes explosivos, daqueles que manipulam milhões às custas dos cofres públicos. Com Pimentel, ao menos até agora, tem sido diferente: ele forneceu o que chamou de lista completa de seus fregueses.
Em suma, o palácio do Planalto quer ver encerrado o episódio das denúncias contra o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. Se vai conseguir, convém aguardar.
SOBRE A ÉTICA
Mil correntes filosóficas tentaram explicar a ética, desde os pré-socráticos, passando por Aristóteles, Bacon e Maquiavel até Kant, Nietsche e Marx. Discute-se até hoje se a ética existe separada do indivíduo, ou se este nasce com o senso ético ou o adquire pela experiência.
O problema é que de uns tempos para cá, no Brasil, ética passou a produto em falta nas prateleiras dos governos. Cada vez com mais intensidade, em especial a partir da Nova República, ministros confundem o público com o privado. Julgam-se no direito de traficar influência, depois que deixam de ser ministros, ou até durante suas gestões. Centenas de malfeitos escaparam da vigilância da imprensa, ainda que ultimamente se torne mais difícil escondê-los.
Ministros fizeram suas festas particulares de enriquecimento com as privatizações, assim como ministros foram flagrados recebendo propina, favorecendo empresas de correligionários, celebrando contratos fajutos, prestando consultorias duvidosas e sucedâneos. Para eles, a ética não existe como forma de utilização da liberdade individual para chegar a um objetivo último, seja sentir-se bem consigo mesmo, fazer o mundo funcionar melhor, ganhar o Reino dos Céus ou obrigar o vizinho do lado a também ser ético.
DESVIARAM O DESVIO
Deputados visitaram recentemente as obras, ou o que seriam as obras, de desvio das águas do rio São Francisco. Voltaram estarrecidos. Na maioria das frentes de trabalho não se trabalha. Máquinas enferrujam nos canteiros, os tais milhares de empregos foram para o espaço e o Velho Chico continua caindo no mar sem sequer respingar nos estados onde deveria correr. O ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra, pouco pode fazer. O projeto deixou de ser prioritário, na prática. Virou uma espécie de trem-bala, ou será o trem-bala que está virando o desvio do São Francisco?
NOVA MOEDA DE TROCA
Os últimos embaixadores do Brasil escolhidos fora da carreira diplomática foram Itamar Franco, em Roma, e Paes de Andrade, em Lisboa, no primeiro mandato do presidente Lula. Depois, o governo cedeu à pressão do Itamaraty e veio a decisão de que nossos embaixadores teriam obrigatoriamente de pertencer aos quadros do ministério das Relações Exteriores. Há quem discorde, até hoje, do não aproveitamento de cidadãos capazes de prestar bons e até melhores serviços ao país do que os diplomatas, mas trata-se de uma decisão de estado.
Pois não é que na singular base parlamentar do governo tem gente prestes a colocar diante da presidente Dilma uma espécie de compensação pelos ministérios não conseguidos, as diretorias de estatais não preenchidas e até as emendas ao orçamento não liberadas? Se determinados ministros foram apresentados aos assuntos de seus ministérios apenas no dia da posse, não fariam pior dirigentes partidários se ocupassem determinadas embaixadas sem muita expressão, mas com mordomias garantidas. Melhor esperar para ver se pega esse novo tipo de pressão, ou nova moeda de troca política.

Da: Coluna Claudio Humberto

Livro aponta corrupção e espionagem tucanas
O livro A Privataria Tucana, do jornalista Amaury Ribeiro Jr., fartamente documentado, está à venda a partir desta sexta-feira em todo o País revelando fortunas tucanas em paraísos fiscais, após as privatizações do governo FHC, e a rede de espionagem montada pelo ex-governador de São Paulo José Serra contra seu adversário interno no PSDB, o também tucano Aécio Neves, que era governador de Minas Gerais.
Monitoramento
O objetivo da espionagem, que não foi alcançado, seria o de flagrar em vídeo Aécio Neves consumindo bebidas alcoólicas ou até cocaína.
Acusações graves
Amaury acusa Verônica e Alexandre Bourgeois, filha e genro de Serra, de evasão de divisas, lavagem de dinheiro e recebimento de propina.
Fios desencapados
Ricardo Sergio de Oliveira, ex-diretor do Banco do Brasil, e Gregório Marin Preciado, primo de Serra, também são denunciados no livro.
Polêmica
Repórter investigativo muito talentoso, Amaury Ribeiro foi envolvido no suposto esquema de arapongagem a serviço da campanha de Dilma.
Editor revela  que José Serra  tentou intimidá-lo
O editor Luiz Fernando Emediato, da Geração Editorial, sentiu-se intimidado ao ser chamado para “uma conversa” com o ex-governador José Serra, que tomou conhecimento do iminente lançamento do livro A Privataria Tucana, de Amaury Ribeiro. Emediato contou à coluna que ofereceu seu cartão de visitas ao emissário tucano, sugerindo que, se Serra quisesse falar com ele, que o procurasse na sede da editora.
Cautela
Temendo ordem judicial de apreensão do livro, a Geração fez uma operação silenciosa para distribuir 15 mil exemplares em todo o País.
Compromisso
Ao receberem o livro A  Privataria Tucana, as livrarias assumiram o compromisso de que não seria exposto nas vitrines antes desta sexta.
Nada a declarar
O ex-governador José Serra informou que, por enquanto, sua decisão é não comentar as acusações contidas no livro de Amaury Ribeiro Jr.
Perderam a modéstia
Pivô do escândalo que atinge o ministro Fernando Pimentel, o dono da HAP Engenheria, Roberto Senna, é irmão da mulher do ex-ministro da Defesa Nelson Jobim. A advogada Vivienne Senna era da comissão de ética pública da prefeitura de BH quando abriram investigação.
Oitavo passageiro
Ministro amigo de Dilma, Fernando Pimentel já está sendo chamado, no serpentário do cafezinho do Senado, de “o Oitavo Passageiro”. Referência aos sete ministros já caíram por denúncias de corrupção.
Contra privilégios
O deputado Chico Leite (PT), campeão nas avaliações de desempenho no DF, tem lutado para que empresas de políticos com mandato sejam proibidas de assinar contratos com o governo, para evitar privilégios.
Casos de família
Parte do nervosismo do presidente do Senado José Sarney, que quase se atracou com o senador Demóstenes Torres (DEM-G0) na votação do Código Florestal, se deve ao estado de saúde de Roseana.
Marconi presidente
O presidente do PSDB, deputado Sergio Guerra (PE), prefere Aécio Neves a José Serra, na sucessão de Dilma, mas avisa que o bem avaliado governador de Goiás, Marconi Perilo, também está no páreo.
Liberdade de imprensar
O deputado André Vargas (PT-PR) afirmou “que os grandes jornais não compreendem o tipo de país que se está construindo”. Resumindo: não mostram o país que o PT acha que tem.
Feira moderna
A Agencia Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) constatou alta contaminação de agrotóxicos, até proibidos, em frutas e hortaliças. Mas somos nós que comemos o pepino envenenado.
Choro na fronteira
O Paraguai se apavora com a estagnação do Brasil. O presidente do Banco Central de lá, diz o jornal ABC Color, teme queda nos 60% nas transações locais ou e comerciais. Drogas e armas não contam.
Pensando bem...
...os “cumpanhêro” estariam sem problemas na Justiça, se, em vez de consultorias, dessem palestras à la Lula, fáceis e sem contestação.

8 de dez. de 2011

Liberada escritura de Vicente Pires após quase 60 anos de disputa judicial

A região administrativa comemora a expedição de documento essencial para o processo de regularização da área de 1.807 hectares. Faltam agora a aprovação do projeto urbanístico e a emissão das licenças ambientais

A maior ocupação irregular do Distrito Federal agora tem escritura. Depois de quase três décadas de espera, o 3º Ofício de Registro de Imóveis, em Taguatinga, expediu o documento relativo à área de 1.807 hectares de Vicente Pires. A gleba pertence à União, mas o governo federal brigava na Justiça há quase 60 anos para ter o domínio real sobre as terras. O processo recebeu o aval da Justiça Federal, em São Paulo, e também da Corregedoria do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT). Na última sexta-feira, os oficiais do cartório liberaram a escritura, que foi entregue aos representantes da Secretaria de Patrimônio da União (SPU) na tarde da última terça-feira.

A emissão do documento foi motivo de muita comemoração entre os moradores e os integrantes dos governos local e federal. Somente depois do registro em cartório de toda a área de Vicente Pires será possível emitir a escritura de cada um dos lotes ocupados. Hoje, há cerca de 15 mil terrenos e quase 70 mil moradores na região.

A liberação para a gleba de 1.807 hectares, o equivalente a mais de 1,8 mil campos de futebol, representa o maior avanço registrado até agora no processo de regularização de Vicente Pires. Mas ainda há etapas a serem cumpridas até que os moradores recebam o documento dos lotes. Será preciso aprovar o projeto urbanístico, emitir as licenças ambientais, remanejar os ocupantes de áreas de preservação permanente (APPs) e instalar equipamentos públicos, como escolas e postos de saúde. Esses são os próximos desafios da equipe que trabalha para legalizar a região.

A superintendente de Patrimônio da União no Distrito Federal, Lúcia Carvalho, afirma que a solução dos problemas fundiários de Vicente Pires será emblemática. “Esta é a maior regularização em áreas urbanas de todo o Brasil. É um trabalho que começou há quase 60 anos e envolveu decisões judiciais e muita negociação”, afirma
Os 70 mil habitantes de Vicente Pires carecem de equipamentos públicos, como escolas e postos de saúde (Bruno Peres/CB/D.A Press)
Os 70 mil habitantes de Vicente Pires carecem de equipamentos públicos, como escolas e postos de saúde.
A antiga colônia agrícola que virou o centro da grilagem no Distrito Federal fazia parte da antiga Fazenda Brejo ou Torto. A propriedade pertencia à família de Eduardo Dutra Vaz, mas acabou desapropriada à época da criação de Brasília. Vários problemas impediram a efetiva transferência do domínio para o governo federal, já que os herdeiros questionavam os valores pagos pela União como indenização. Assim, a terra nunca passou efetivamente para a propriedade do governo federal e, em 1959, foi aberto um processo judicial na 14ª Vara Federal de Justiça de São Paulo, já que os herdeiros do antigo dono da área viviam naquele estado.
Desapropriação
Em 2009, a Justiça paulista autorizou o registro da área, mas o cartório apresentou uma série de exigências. Além disso, o 3º Ofício de Registro de Imóveis consultou a Corregedoria do TJDFT, responsável pela fiscalização dos cartórios do Distrito Federal. O Judiciário local deu aval para o registro e, há uma semana, Vicente Pires está registrado sob o número de matrícula 327.485.
A União desapropriou 1.807 hectares e pagou a indenização em prestações durante mais de 20 anos. Mas, quando os técnicos do governo realizaram o levantamento geográfico da área, eles constataram que a região tinha 2.151 hectares. A Consultoria Jurídica do Ministério do Planejamento deu parecer para que a União não pagasse pelo restante da terra. Assim, a Justiça determinou que o governo federal fixasse os limites da área de sua propriedade para que os 344 hectares restantes permanecessem como propriedade do espólio da família Dutra Vaz (veja fac-símile).
A SPU incluiu nas próprias terras todos os terrenos urbanos preenchidos. Ficaram como domínio particular algumas chácaras e lotes ocupados por posseiros. “Agora, nosso título é inquestionável, e essa é uma decisão irreversível. Já houve muitos atrasos, mas agora vamos nos engajar para que o processo avance com mais rapidez”, garantiu a superintendente da SPU, Lúcia Carvalho.
 

5 de dez. de 2011

Da : Coluna Claudio Humberto

Cúpula da Câmara não quer acabar com o voto secreto
O fim do voto secreto tem chances muito remotas, a julgar pela reação do presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS) Na reunião do colégio de lideres, parlamentares o pressionaram pelo fim do voto secreto. Maia reagiu com uma pergunta que pareceu ameaça: “Vocês sabem que cassação de mandatos é com voto secreto?” Os deputados deram de ombros, e Maia insistiu: “Vale também para eleição de presidente...”
Continua como está
Enquanto Maia desdenhava do voto secreto, Henrique Alves (RN), líder do PMDB e sucessor, fazia cara de paisagem, saboreando rabanada.
Big Brother
Apesar da função inútil, a polícia do Senado vai ganhar circuito interno de TV de última geração. A brincadeira vai nos custar R$ 5,3 milhões.
Despreparo rima...
Autor de livros sobre formação de pessoal, o professor Aníbal Teixeira foi vitima do despreparo dos seguranças, em recente visita ao Senado.
...com truculência
Com marcapasso e crachá no peito e atestado médico à mão, Aníbal Teixeira foi hostilizado porque evitou o detector de metais do Senado.
Alckmin hostiliza políticos paulistas e acaba se isolando
O governador tucano Geraldo Alckmin adora deixar clara sua ojeriza a políticos. Nem os recebe, a não ser coletivamente. Tem troco: somente 17 dos 70 deputados federais paulistas foram à última reunião com ele. Uma das razões de irritação dos deputados federais tem a ver com emendas parlamentares. Agora, emendas de valor superior a R$ 100 mil só são liberadas com assinatura do governador Geraldo Alckmin.
Pessimismo
A dificuldade de Geraldo Alckmin com aliados deixa os tucanos pessimistas quanto ao desempenho do PSDB nas eleições de 2012.
Veneno tucano
O ex-deputado Regis de Oliveira (PSC-SP) engrossa o coro dos descontentes com Geraldo Alckmin, que ajudou a eleger.
Falando, é um poeta
Glauber Braga (PSB-RJ) perguntou ao colega Romário (PSB-RJ) a diferença entre o futebol e o trabalho na Câmara. A resposta do craque: “No futebol manda quem faz gol, mas aqui não é bem assim...”
Ele é valente
Não é a primeira vez que Felipe Belisario Wermus, o “Luís Favre”, se aventura no Peru. Nos anos 80, durante uma discussão, ele saiu no braço com um dos líderes de sua facção trotskysta naquele país, o senador Ricardo Napuri Shapiro, homem velho e muito doente.
Palavra de especialista
O medico Paulo Hoff, um dos mais admirados oncologistas do País, que cuida da presidenta Dilma e de Lula, lançará na unidade do Sírio-Libanês em Brasília, sexta (9), seu livro “Como Superar o Câncer”, um guia para pacientes e seus familiares.
Censura
Na eleição para escolha dos empregados da Infraero para o conselho de administração, a diretoria da estatal proíbe que os candidatos reproduzam notícias que “possam prejudicar a imagem da Infraero”.
Prata da casa
Piada no Twitter: “sempre que tem rolo, a Petrobras descobre pré-sal ou prendem o Marcos Valério.”

2 de dez. de 2011

18 de nov. de 2011

PMDB - São Sepé/RS

OPINIÃO PESSOAL: 
  • O  PMDB de São Sepé tem novo Presidente o Ver. Dr. Maninho e pelo visto estamos caminhando para candidato prórprio - Dr. Choca, mas na minha opinião deveriamos fazer coligação visando o desenvolvimento de São Sepé a nivel de governo Estadual e Federal.
  • Temos que pensar grande e olhar para o futuro pois se ficarmos neste provicianismo olhando somente ao nosso redor não iremos a lugar nenhum, basta olhar aos os municipios da região centro do estado e analisar o desenvolvimento entre os Municípios.

Da: Coluna do Claudio Humberto

Lupi  impede reunião no PDT e perde apoio Após outro depoimento desastroso, desta vez no Senado, o ministro Carlos Lupi (Trabalho) manobrou contra o próprio partido, evitando que a executiva se reunisse para discutir sua situação. Os pedetistas estão envergonhados com o flagrante de mentira de Lupi. Ele teve ajuda de um dos poucos aliados que restam no PDT para impedir a reunião: o secretário-geral Manoel Dias alegou “mal-estar” e não viajou a Brasília.
Rabo preso
Manoel Dias deve a Lupi o cargo da mulher, Dalva, diretora-executiva da Fundacentro. Ela mora em Curitiba e o órgão fica em São Paulo.
Olha o nível
André Figueiredo, presidente do PDT, aliado de Lupi, escondeu-se dos pedetistas, driblando a pressão para convocar a reunião da executiva.
Ouvidos moucos
Brizola Neto (RJ), Paulinho da Força (SP), Antonio Reguffe e o senador Cristovam Buarque (DF) insistem em reunir a executiva, em vão.
Fritura demorada
Quando resolve ser má, Dilma é melhor ainda: deixa o denunciado ardendo em chamas até ele não aguentar mais e pedir o boné.
Câmara atormenta crianças com  vídeo chocante
Levados à sessão solene, na Câmara dos Deputados, pelo “Dia de Oração e Ação pela Criança”, 90 alunos de três a dez anos de idade foram submetidos a um vídeo com imagens chocantes de crianças e bebês mortos, mutilados, atirados no lixo, em estado de decomposição. Pais protestaram, pediram ajuda ao deputado Luiz Couto (PT-PB), que estava presente, mas ele se omitiu. Deve ter achado “politicamente correta” a tortura a crianças intelectual e emocionalmente imaturas.
Oração à estupidez
A deputada Liliam Sá (PSD-RJ), responsável pela presepada, informou que pretendia, com o vídeo torturante, “orar pelas crianças sofridas”.
Rodapé
Lupi se disse “a favor da liberdade de imprensa” porque falando dele os jornais “vendem mais”. Pescou a teoria em livro da biblioteca de Lula.
Idiotas, não
Parodiando o ex-ministro Jobim (Defesa), o único que pediu para sair do governo, “os corruptos perderam a modéstia”.
Resistentes
O Movimento de Resistência Leonel Brizola, formado por pedetistas no Rio, cobrou atitude mais firme do presidente interino do PDT, André Figueiredo, no caso Lupi Pinóquio. Ouviu silêncio como resposta.
Mais essa
Não bastassem os problemas com Lupi, chega Brasília o presidente da Guiné, Alpha Condé, para discutir com Dilma o impasse na construção de uma ferrovia que envolve interesses da Vale e ele brecou. Hum...
Sem querer, querendo
Fundador da Bancoop e ex-ministro da Previdência, o deputado Ricardo Berzoni (PT-SP) garantiu no Twitter que não quer a vaga de Lupi, apesar do ostracismo. “Não me queixo de nada”, explicou.
Calhamaço
O relatório do novo Código de Processo Civil na Câmara estava pronto, mas o deputado Miro Teixeira (PDT-RJ) pediu que o relator, Sérgio Carneiro (PT-BA), incluísse todos os outros 89 projetos sobre o tema.
Pensando bem...
...com tanta pirueta de avião, o ministro Lupi se habilita à Esquadrilha da Fumaça.

17 de nov. de 2011

Presidente Maninho diz que chegou a vez do PMDB


O presidente da Executiva do PMDB de São Sepé, Antônio Carlos Araújo Pinto ( Maninho), que reafirmou que chegou a vez do partido ser cabeça de chapa para as eleições de 2012.
  • Maninho reafirmou a pré-candidatura de Hamilton Brum Bulcão (Choca), para prefeito de São Sepé, e informou que já tem feito várias articulações para formar uma coligação com partidos que pensem o desenvolvimento de São Sepé e não nos interesses pessoais ou partidários.
  • Mesmo fazendo parte do atual governo, Maninho fez críticas à administração Cleri/Inca e disse que São Sepé precisa avançar muito, com projetos mais consistentes, para que cresça. “ Temos que ser mais ousados, ter projetos mais consistentes para que São Sepé não se torne uma Lavras do Sul, que teve uma debandada de seus habitantes” disse Maninho.
  • Destacou que uma cidade não pode ter qualidade de vida consumindo uma água onde o esgoto é jogado antes do ponto de captação da Corsan. Maninho defende a construção da nova adutora, acima do clube Caça e Pesca, e disse que o PMDB com a caneta na mão, vai resolver esse problema. O dirigente do PMDB defende a municipalização da exploração da água em São Sepé.
  • Sobre o plano de carreira do funcionalismo, salientou que a Prefeitura está com inchaço na máquina pública e que se o PMDB assumir, vai controlar gastos, demitindo, não importando se for Cargo de Confiança ou funcionário concursado. “Não se pode gastar o que não tem. O PMDB fará um plano justo que valorize os bons funcionários. Do jeito que vai essa situação, em pouco tempo os prefeitos vão só administrar folha de pagamento”, explicou Maninho Pinto.
  • Sobre o futuro da coligação, disse que a ideia é manter o acordo que existe em que o PMDB é cabeça de chapa em 2012.
  • Maninho disse que a intenção do pré-candidato Choca Bulcão é ter o PT em seu governo, mas que o PMDB buscará o maior número de partidos para pode vencer as eleições no próximo ano. Lideranças do PDT, que aparecem na foto, também já iniciaram conversações para uma possível aliança com o PMDB, porém as conversas são muito incipientes, destacou o presidente Maninho Pinto.( Jornal do Garcia)

16 de nov. de 2011

Emendas no forno para aprovar a DRU e o Orçamento Geral de 2012

Paulo de Tarso Lyra - Correio Braziliense

As preocupações da presidente Dilma Rousseff com o Congresso neste fim de semana estão concentradas em dois pontos basicamente econômicos: a aprovação do Orçamento Geral da União de 2012 e a prorrogação até 2015 da Desvinculação das Receitas da União (DRU). Com a crise financeira internacional se agravando — ontem (15) o primeiro-ministro inglês, David Cameron, admitiu que a situação no Reino Unido não é nada boa —, Dilma não quer nem imaginar o desastre que um descompasso fiscal pode provocar nas contas públicas brasileiras. Por isso, ela e a ministra de Relações Institucionais, Ideli Salvatti, acertaram um cronograma de liberação das emendas parlamentares.
A Câmara já aprovou em primeiro turno a prorrogação da DRU. Mas, pelas contas do Planalto, ela precisa ser votada em segundo turno até o dia 22 para ter um tempo considerável de tramitação no Senado. Caso isso não aconteça, o governo só poderá encaminhar uma nova PEC no ano que vem, que terá validade apenas a partir de 2013.
Para aumentar a pressão, a falta de quórum na Câmara dos Deputados tornou ainda mais apertado o prazo. Como a prorrogação passou em primeiro turno na semana passada, serão necessárias cinco sessões, de acordo com a Constituição, até a votação em segundo turno. Somente depois da nova rodada de análise, ela pode seguir para o Senado. O plano do governo é de promover a próxima votação em 22 de novembro. Até agora, só foi garantida uma das cinco sessões regimentais de intervalo, realizada na quinta-feira passada. O governo mobilizou uma cota de segurança na base, para que pelo menos 51 deputados estejam presentes nas sessões das próximas quarta, quinta e segunda-feira.
A última sessão seria na própria terça-feira, dia 22. Líder do PMDB, o deputado Henrique Eduardo Alves (RN) está tranquilo. “Esta segunda não estava prevista mesmo. Vamos ter quarta, quinta, sexta e segunda-feira. Vai dar tempo. Não tem risco nenhum de não dar tempo, minimizou Alves.
A preocupação no Palácio do Planalto com a tramitação em tempo recorde é grande. Embora a base do governo afirme que esta segunda-feira não estava na conta pelas cinco sessões, basta algum problema nas próximas para que sintam falta do dia perdido. Além disso, a matéria ainda precisa tramitar no Senado, Casa na qual a CPMF foi derrotada em 2007 no pior revés político do governo Lula.

Titular de Relações Institucionais, Ideli Salvatti luta contra o relógio

Guilherme Amado

 (Edílson Rodrigues/CB/D.A Press )
  • Prestes a entrar no sexto mês à frente da articulação política do governo, Ideli Salvatti tem feito de sua atuação na pasta uma luta constante contra o relógio. Desde junho, quando saiu da periferia da Esplanada dos Ministérios, na pasta da Pesca, e foi alçada pela presidente Dilma Rousseff à disputada Secretaria de Relações Institucionais, ela tenta provar que tem estatura para domar as eventuais rebeldias no Congresso e tirar proveito da maior base aliada que um governo brasileiro reuniu nas últimas duas décadas. Não tem sido fácil.
  • Entre o corre-corre para aprovar projetos estratégicos e o empurra-empurra de ministros que caem todos os meses, Ideli ainda tem que lidar com as fofocas e os ataques. E eles são muitos. O fogo contra quem está no comando político do Planalto é amplo, geral e irrestrito. Vem da oposição, do PMDB e do próprio PT. Dia sim, outro também, não falta quem tente miná-la com Dilma, Lula e outras estrelas petistas. O tempo urge, mas Ideli não é ingênua. Longe disso.
  • Tenho exercitado a conciliação diariamente”, confessa, deixando para trás o jeito Ideli de ser. Desde que desembarcou em Brasília, em 2003, para o mandato de senadora por Santa Catarina, acostumou-se mais a defender os outros do que a si própria. Ficou famosa pelas defesas aguerridas que fez do governo Lula no Senado, algumas vezes de forma truculenta. Chamada de “fraquinha” pelo ex-ministro da Defesa Nelson Jobim, Ideli tem mostrado os dentes quando a missão é salvar a própria pele.
Relações
  • Exemplo disso é a relação com os líderes do governo. No Senado, com o peemedebista Romero Jucá (PMDB-RR), a relação é amena. Ideli tende a concordar mais do que discordar do senador. O atrito maior é com o deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP). Embora se tratem com deferências e salamaleques em público, um não nutre simpatia pelo outro na esfera privada. No fundo, explica um petista do alto escalão, falta confiança na relação — o próprio deputado articulou abertamente para tentar o cargo nas Relações Institucionais, antes de Dilma escolher Ideli para substituir o demissionário Luiz Sérgio. 
  • “A Ideli acha que os líderes não lideram. Não vê com bons olhos o Vaccarezza, principalmente, e acha que ele não tem ascendência sobre os deputados”, diz um grão-petista. Já Vaccarezza fica incomodado com a necessidade de Ideli colher louros com as vitórias do governo. Na semana passada, quando a ministra foi à Câmara para negociar a votação da Desvinculação de Receitas da União (DRU), o deputado ficou especialmente irritado. “Um tenta desestabilizar o outro o tempo todo”, explica outro petista.
  • Com o PMDB, aliado que deu dor de cabeça no início do governo, diante do apetite por cargos, a relação é tranquila. O líder do partido na Câmara, deputado Henrique Eduardo Alves (RN), é só elogios. Os dois se dão às mil maravilhas. Falam-se em média duas vezes por dia, e ele, aos poucos, se torna um de seus principais interlocutores dentro do PMDB. “No começo, ela foi um pouco trator. Teve dificuldades, sobretudo em relação à Câmara. Eu, por exemplo, não a conhecia. Até estabelecer um laço de confiança e mostrar que somos parceiros, demorou”, diz Henrique.
Procissão
  • Como rotina, Ideli trabalha até tarde. Mesmo um ferrenho crítico na Câmara admite que ela não nega trabalho. “Ela é trabalhadeira, não é preguiçosa, é firme”, diz o deputado. Bem avaliada por Dilma, faz o dever de casa com afinco. Chega por volta das 8h30 ao Planalto, lê os jornais e, de sua sala, no quarto andar do Palácio, telefona pessoalmente para governadores, deputados, senadores e ministros que estão fazendo aniversário. “Acho importante o contato fraterno e mais descontraído”, justifica. Reúne-se com Dilma, o secretário-geral da Presidência, Gilberto Carvalho, a ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, e a secretária de Imprensa, Helena Chagas, para discutirem o que foi notícia na imprensa e acertar a agenda do dia. Daí em diante, começa a procissão de deputados, senadores e assessores, que só para no fim da noite.
  • Entre um deputado e outro, Ideli faz questão de elogiar sua parceria com Carvalho e Gleisi. “Somos um time afinado e coeso, ninguém aqui extrapola competências.” O discurso tem o seu porquê. Nas últimas semanas, não têm sido poucas as tentativas de intrigá-la com Carvalho, hoje um poderoso ministro no governo, que acumula a experiência que teve em oito anos como chefe de gabinete de Lula e a amizade com o ex-presidente. Mas Carvalho, que conhece a colega desde 1974, se apressa em negar qualquer atrito ou disputa entre os dois. “Essa função dela é tida como a mais difícil do Planalto. O ex-presidente Lula dizia que ministro nesta área tem validade curta, porque o cara recebe demanda e não consegue dar sequência a todas. Por isso é natural que haja uma fritura do ministro.”
  • Gilberto Carvalho pode ficar tranquilo. Justamente por estar correndo contra o tempo para evitar sua fritura, Ideli tem aprendido a lidar com os ponteiros do relógio. “Aqui eu sempre digo que é preciso viver um dia de cada vez. Para cada dia, a sua agonia”, enuncia a ministra, como num mantra diário.

8 de nov. de 2011

Da: Coluna Claudio Humberto

Envergonhado,PDT exige a demissão de Lupi
Antes da oposição, metade do PDT fluminense, principal reduto do partido, exigiu a demissão do ministro Carlos Lupi (Trabalho). Em nota, o Movimento de Resistência Leonel Brizola, que é liderado por Brizola Neto, o “Brizolinha”, pediu que as bancadas pedetistas “manifestem seu repúdio a este quadro que enxovalha nossa imagem e desmerece nossa história”. O PDT está envergonhado com as atitudes de Lupi.
Investigar é preciso
Pedetistas da “bancada da Ética”, como o senador Pedro Taques (MT) e o deputado Antonio Reguffe (DF), também querem Lupi investigado.
Com quem andas
A pedido dele, a “banda podre” do PDT articulou “nota de apoio” ao ministro Carlos Lupi (Trabalho), de centrais sindicais sem sindicatos.
Lupi, o coveiro
PDT do Rio se esvazia. Três dos onze deputados estaduais agora são do PSD: Wagner Montes, Miriam Rios e Marcos Soares.
Predestinados
Ironia dos escândalos: depois de Pagot, Fatureto, Caixeta, Pêgas, Furtado e Gastão, surge um Panella no Ministério do Trabalho.
STF decidirá que Ficha Limpa vai valer para 2012
O Supremo Tribunal Federal julga amanhã a Lei Ficha Limpa, em ação direta de constitucionalidade da OAB nacional. A maioria deve seguir o voto do relator, ministro Luiz Fux, pela validade da lei para as eleições de 2012. O maior lobby contra não partiu de políticos, mas da Confederação Nacional dos Profissionais Liberais, que é contra o veto a candidato afastado da profissão por decisão de conselho de classe.
A pedidos
O ministro Luiz Fux estudou a Lei Ficha Limpa durante meses, item por item. A pedido da OAB, finalizou seu voto, que será lido no plenário.
Mão molhada
A UNE, com 300 mil carteirinhas expedidas todo ano a R$ 10 ou R$ 30, não precisa dos R$ 30 milhões do governo federal que embolsa.
O Pré-$al une
O deputado federal Garotinho (PR-RJ), inimigo do governador Sérgio Cabral, foi ao Palácio Guanabara com deputados tratar de pré-sal.
Aparelhou, dançou
Acusado de ser o operador de achaques a ONGs, o ex-coordenador de Qualificação do Ministério do Trabalho Anderson Alexandre Santos é sobrinho da ex-ministra e deputada Benedita da Silva (PT-RJ).
Filho de peixe
Cresce a rede do nepotismo no ministério da Pesca: coordenador-geral de apoio à fiscalização, Clemeson José Pinheiro agora trabalha com o pai, Leonardo. O chefe de gabinete do ministro mosca morta Luiz Sérgio, Sebastião Birino, é assessorado pela mulher, Conceição Boas.
A primeira vez
Ex-candidato ao governo do Rio, o então deputado Carlos Lupi (PDT) disse numa entrevista, em 2006, que “o PDT é partido limpo, sem mensalão ou sanguessuga, e ficou fora de escândalos”. Sujou.
Negócios no B-20
Muito atenta a participação de Dilma no G-20, em Cannes, a mídia brasileira comeu mosca, ignorando a importante B-20 (Business 20), de empresários das vinte maiores economias. E o Brasil esteve lá.
Só rindo
Levy Fidelix (PRTB) perde a eleição para a prefeitura paulistana, mas não a piada: sua pegadinha aos rivais será perguntar “qual a dívisa dos bairros Chora Menino e Imirim?”. É o cemitério, para quem não sabe.
Nem para síndico
Desabafo de James Walter Lowry Neto, da Federação Paranaense de Tiro Esportivo, sobre o projeto do deputado Dr. Rosinha (PT-PR) proibindo menores nesse tipo de clubes: “No que depender da federação, ele não se elegerá nem mesmo para síndico de prédio”.
Médico de hospício
O presidente porralouca Hugo Chávez, da Venezuela, quer reunir o colega paraguaio Fernando Lugo, Dilma e Lula para uma “cúpula de líderes que venceram o câncer”. Precisa combinar antes com a doença.
A estrela desce
O governador do Acre, Tião Vianna (PT), não poderá mais ostentar a enorme estrela vermelha no helicóptero do governo. A Justiça Federal proibiu a propaganda político-partidária. Terá de pintar outra, menor.
Pensando bem...
...só podia dar rolo no Ministério do Trabalho uma ONG chamada Instituto Êpa!, com exclamação e tudo.

20 de out. de 2011

Da: Coluna Claudio Humberto

PCdoB tem máquina de arrecadação milionária
As denúncias de corrupção envolvendo o ministro Orlando Silva (Esporte) têm origem na impressionante máquina de arrecadação de dinheiro público montada pelo PCdoB, que o torna um dos partidos mais ricos do País, apesar de ser um dos menores. O PCdoB direciona sete em cada dez convênios do Ministério do Esporte a ONGs ligadas a dirigentes e militantes; os outros são pressionados a se ligar ao partido.
Parte do leão
O PCdoB gosta tanto de dinheiro que cobra o mais caro dízimo do País: 30% dos salários brutos de filiados que ocupam cargos públicos.
Dinheiro na veia
Eleitos têm de ceder a maioria dos seus cargos de assessoria à direção nacional, cujos indicados, “laranjas”, repassam o dinheiro ao PCdoB.
Pé de cobra
O orçamento e receitas do PCdoB são um mistério. E não aparecem no site do partido. Indagada, sua assessoria não os declinou à coluna.
Das duas, uma
Ou os comunistóides do Ministério do Esporte não leram e não entenderam “O Capital”, ou
Karl Marx estava totalmente enganado.
Sem palavras
Dói nos ouvidos o profundo silêncio do ex-presidente Lula sobre o escândalo do outro Silva.
Briga de foice
O ministro Orlando Silva se defendeu no Senado advertindo para o risco de “processos sumários”. Esqueceu que essa era a prática rotineira dos stalinistas que ele e seu partido tanto admiram.
Bola de cristal
O incomparável líder do PT na Câmara, deputado Cândido Vaccarezza (PT), garantiu que “está encerrado” o caso da acusação de ladroagem contra Orlando Silva. Mãe Dinah também.
Ingratidão
Raimundo Mendes, da Federação das Associações de Moradores do Piauí, que embolsou R$ 2,16 milhões só num primeiro convênio do “Segundo Tempo”, do Ministério do Esporte, doou apenas R$ 100 (cem merrecas) à campanha do líder do PCdoB, deputado Osmar Junior (PI).