15 de jun. de 2012

Bairrista Sepeense

Bairrista Sepeense: Carta ao Leitor do Bairrista Sepeense: EDITORIAL A equipe do periódico mais lido da região metropolitana vem a público agradecer os inúmeros acessos em nosso blog e que tem ca...

Coluna do Claudio Humberto

Leia a Coluna do Claudio Humberto direto de Brasília. Clique no link acima e fique bem informado do mais respeitado colunista politico do Brasil.

Da: Coluna Claudio Humberto

Reação

O PT envolveu José Serra na CPI após a oposição ter pedido para convocar Waldomiro Diniz, o que respingaria em Palocci e Lula

Da: Coluna Claudio Humberto

Lula confirma participação na Rio+20

Foto
EX-PRESIDENTE LULA
O ex-presidente Lula afirmou que participará de outras três atividades na Rio+20. A declaração foi dada após o cancelamento da ida dele ao evento de sábado em que faria um discurso. Na próxima quarta, o petista irá se encontrar com o presidente da França, François Hollande, e irá assistir a abertura da conferência Rio+20, que será feita pela presidente Dilma Rousseff e o secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon.

Da: Coluna Claudio Humberto

Rio+20: Comissão fará audiências públicas sobre mudanças climáticas

A Comissão Mista de Mudanças Climáticas fará audiências públicas durante a Rio+20. As reuniões serão realizadas na terça-feira (19), às 15h, e na quinta-feira (21), às 15h30. A primeira vai debater os princípios da Política Nacional de Mudanças Climáticas e terá como convidados, entre outros, o presidente da Comissão de Meio Ambiente do Senado, senador Rodrigo Rollemberg (PSB-DF), e o presidente da Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Câmara dos Deputados, deputado Sarney Filho (PV-MA); além da diretora do Departamento de Mudanças Climáticas do Ministério do Meio Ambiente, Karen Regina Suassuna. A segunda reunião vai debater os objetivos, o alcance e os resultados da Organização do Tratado de Cooperação Amazônica (OTCA). As informações são da Agência Câmara.

14 de jun. de 2012

Exército diz não ter papéis sobre Guerrilha do Araguaia

Rubens Valente / Lucas Ferraz
 - de
 Brasília 

Os documentos do Exército sobre a Guerrilha do Araguaia --uma das principais promessas para a elucidação do conflito-- foram todos destruídos, informou o Ministério da Defesa à Folha.
A admissão foi encaminhada à reportagem como resposta a um pedido de consulta feito baseado na Lei de Acesso à Informação, que entrou em vigor mês passado.
Foram solicitados materiais produzidos entre 1970 e 1985 sobre ações do Exército contra a guerrilha, o maior foco armado contra a ditadura (1964-85), no sul do Pará e hoje norte de Tocantins. O nflito, organizado pelo PC do B, ocorreu entre 1972 e 1974.
Na resposta do Serviço de Informação ao Cidadão do Exército, criado para atender as demandas da nova lei, a instituição diz que um decreto de 1977 "permitia a destruição de documentos sigilosos, bem como dos eventuais termos de destruição".
De acordo com a resposta, a destruição dos documentos foi feita de tal forma que é impossível identificar os responsáveis pela eliminação, como desejam alguns dos membros da Comissão da Verdade.
Historiadores e familiares das vítimas do conflito especulam que os documentos tenham sido destruídos para apagar vestígios de eventuais crimes de oficiais.
O ex-ministro da Defesa Nelson Jobim já havia dito, em 2011, que documentos relacionados à repressão haviam "desaparecido". Mas é a primeira vez que o Exército admite a destruição após entrar em vigor a Lei de Acesso --que impede o bloqueio de qualquer informação relacionada aos direitos humanos.
Ainda assim, pesquisadores afirmam ser possível que existam documentos em poder de ex-militares guardados em arquivos privados.
Cerca de 70 militantes foram executados na Guerrilha do Araguaia, alguns sumariamente e após se entregarem. Até hoje, só foi possível identificar os restos de duas vítimas. O paradeiro dos demais nunca foi comprovado.
O combate provocou uma movimentação de militares comparável à da participação do Brasil na Segunda Guerra Mundial (1939-45). A atuação deu expertise para o Exército agir em regiões de floresta. A guerrilha, ainda hoje, é citada como exemplo nos cursos de formação militar.

Da: Folha.com

Ex-relator da CPI dos Correios lista em discurso 12 provas contra Dirceu

RUBENS VALENTE / DE BRASÍLIA

O relator da CPI dos Correios (2005-2006), deputado federal Osmar Serraglio (PMDB-PR), foi à tribuna da Câmara nesta quarta-feira (13) para enumerar o que chamou de "a dúzia de provas" da participação do ex-ministro da Casa Civil, José Dirceu (PT-SP), no esquema do mensalão.
A CPI relatada por Serraglio investigou o esquema entre 2005 e 2006 e sugeriu o indiciamento de Dirceu, dentre outros parlamentares.
Serraglio disse estar "farto da alegação de que o mensalão é fantasia". A gota d'água, segundo ele, foi um artigo assinado pelo produtor de cinema Luiz Carlos Barreto, publicado ontem na *Folha", sob o "Por qué no lo matan?", que faz a defesa de Dirceu.
"Certamente me amofina essa cantilena repetida de que o 'mensalão' fora uma farsa, como se a investigação não se realizou por parlamentares dos mais diversos matizes político-partidários", discursou o deputado.
"Ainda agora assistimos José Dirceu concitando os jovens a se manifestarem diante de sua inocência", discursou o deputado.
O deputado listou os seguintes indícios coletados tanto pela CPI quanto pelo processo do mensalão, que poderá ser levado a julgamento no STF (Supremo Tribunal Federal) no segundo semestre deste ano:
1) à época em que Dirceu era ministro, "nada ocorria sem o beneplácito do super-ministro, como era chamado na imprensa e nos corredores do poder";
2) Roberto Jefferson, líder do PTB, "confessa que tratou por mais de dez vezes do mensalão com Dirceu";
3) o publicitário mineiro Marcos Valério Fernandes de Souza "afirmou que ouviu de Delúbio [Soares, ex-tesoureiro nacional do PT e da campanha presidencial de Lula em 2010], que Dirceu deu 'aval' aos empréstimos bancários que alimentaram o mensalão;
4) a mulher de Valério "assentou que Dirceu se reuniu com o presidente do Banco Rural no Hotel Ouro Minas para acertar os empréstimos do banco";
5) Valério "arrumou emprego para a ex-mulher de Dirceu no [banco] BMG em São Paulo";
6) um sócio do publicitário se "tornou 'comprador' do apartamento da ex-mulher de Dirceu em São Paulo";
7) Valério "afirma que foi quem ajustou a audiência havida entre os diretores do BMG e o ministro Dirceu";
8) segundo Valério, "Silvio Pereira [ex-secretário nacional do PT] lhe disse que José Dirceu sabia dos empréstimos junto aos bancos";
9) a presidente do Banco Rural "declarou que Valério era um 'facilitador' das tratativas com o governo" e "disse mais, que 'Dirceu foi a única pessoa do governo com quem ela falou" sobre o interesse do Rural relativo à aquisição de parte do Banco Mercantil de Pernambuco;
10) o ex-deputado Jefferson "afirmou que, por orientação de Dirceu, houve encontro no Banco Espírito Santo, em Portugal, à busca de R$ 24 milhões";
11) o ex-tesoureiro do PTB, "Emerson Palmieri relata que todas as tratativas eram ratificadas, ao final, por Dirceu;
12) a ex-secretária de Valério na agência de publicidade em Belo Horizonte (MG), Karina Somaggio, "testemunhou que Valério mantinha contatos diretos com José Dirceu".
Serraglio disse que a CPI ajudou a "abrir o caminho" para a eleição de Dilma Rousseff, em 2010, como sucessora de Lula, ao enfraquecer Dirceu, nome natural dentro do PT, antes do escândalo, para uma eventual candidatura à Presidência.
"De fato, na época, parecia que estávamos sob sistema parlamentarista. José Dirceu, ambicioso super-ministro, capitão do time, primeiro-ministro, inteligente e mefistofelicamente, confinava o migrante de Garanhuns [Lula] à sua dimensão sindical, tutelando-o, como se lho devesse ser o sucessor mais do que natural, inexorável, razão por que já atapetava a caminhada, fazendo-se onipresente e onisciente nas grandes decisões nacionais".
O ex-relator disse que a "CPI dos Correios não se converterá em pizza. Nosso Judiciário não tem vocação para isso".
Durante o discurso de Serraglio, os deputados da base aliada não apareceram para apartes --apenas dois parlamentares se manifestaram, em apoio a Serraglio.
OUTRO LADO
O advogado José Luis Oliveira Lima, que defende o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu no processo do mensalão que tramita no STF (Supremo Tribunal Federal), disse que o discurso do deputado federal Osmar Serraglio (PMDB-PR), ex-relator da CPI dos Correios, "é demonstração clara do seu desconhecimento das provas" produzidas no processo judicial.
Segundo o advogado, as provas "sob o crivo do contraditório, [foram] todas no sentido da absolvição do ex-ministro".
Sobre as referências de Serraglio às declarações do ex-deputado Roberto Jefferson (PTB-RJ), "é sempre bom lembrar que ele foi cassado porque mentiu".
O defensor de Dirceu disse que "Delúbio Soares, quando ouvido perante o juízo, negou taxativamente que o ex-ministro tivesse conhecimento dos empréstimos bancários", assim como "inúmeras testemunhas que foram inquiridas pelas partes"
Sobre o emprego da ex-mulher de Dirceu, a compra do apartamento, a relação do ex-ministro com o Banco Espírito Santo, o advogado afirmou também que "todas as testemunhas ouvidas em juízo negaram peremptoriamente que o ex-ministro tivesse conhecimento desses fatos. Esse discurso é meramente político, com clara intenção do parlamentar de obter alguma publicidade". (RV)

Fernando Pimentel promete explicar trabalho como consultor

Na última segunda-feira (11), a Comissão voltou a pedir informações sobre as consultorias realizadas por Pimentel entre 2009 e 2010, principalmente em relação ao "encerramento dos contratos" com as empresas.O ministro do Desenvolvimento, Fernando Pimentel, afirmou nesta quinta-feira (14) que vai prestar todos os esclarecimentos solicitados pela Comissão de Ética da Presidência da República sobre seu trabalho como consultor.

"Todos os esclarecimentos necessários serão dados. Já foram dados e serão dados de novo", disse o ministro após participar de cerimônia de premiação às indústrias da cana-de-açúcar que cumprem "boas práticas empresariais", no Palácio do Planalto.
Em reunião da Comissão de Ética na última segunda-feira, o relator Fábio Coutinho --acompanhado pela conselheira Marília Murici-- apresentou voto favorável a uma pena de "advertência" a Pimentel no caso das consultorias. No entanto, os demais integrantes da Comissão votaram pela instalação de um processo de "diligência", em que o ministro deverá fornecer novos documentos solicitados pelos conselheiros.
O presidente da Comissão de Ética, Sepúlveda Pertence, disse que o procedimento servirá para "esclarecer pontos que pareceram duvidosos".
"Já esclareci e se precisar esclarecer de novo, será dado, evidentemente", acrescentou o ministro Fernando Pimentel.
Pimentel também será alvo de um procedimento preliminar da Comissão de Ética para apurar uma viagem em avião fretado pelo empresário João Dória Jr, presidente do Lide (Grupo de Líderes Empresariais). Em outubro de 2011, Pimentel estava na Bulgária, em comitiva presidencial, antes de embarcar para Roma, onde palestrou em evento do grupo.
Alan Marques - 9.dez.2011/Folhapress
Ministro Fernando Pimentel (Desenvolvimento) mostra documentos sobre consultoria durante entrevista à Folha em Brasília, no ano passado
Ministro Fernando Pimentel (Desenvolvimento) mostra documentos sobre consultoria durante entrevista à Folhaem Brasília, no ano passado
INVESTIGAÇÃO
Esta é a terceira vez que a Comissão de Ética da Presidência oferece mais prazo para que o ministro dê explicações. O procedimento para investigar consultorias realizadas pelo ministro Fernando Pimentel foi aberto em fevereiro, Aa partir de pedido do PSDB, protocolado em dezembro, para abertura de processo administrativo para a apuração da conduta do ministro. A atividade levantou suspeitas de tráfico de influência, o que o ministro, amigo de longa data da presidente Dilma Rousseff, nega.
Na ocasião do pedido, o PSDB afirmou que solicitou o processo "em razão da possível prática de ato atentatório contra os princípios éticos que norteiam as atividades dos órgãos superiores da Presidência da República e a quebra de decoro por parte do representado".
Em entrevista à Folha em dezembro do ano passado, Pimentel disse que informou a comissão sobre seus negócios antes de assumir o cargo no governo Dilma.
Ele teria se afastado da empresa em 10 de dezembro de 2010. Na ocasião, o ministro afirmou ainda que não tinha falado sobre seus clientes, contratos e valores recebidos à presidente Dilma antes de tomar posse.

Por: Folha.com

Congresso terá 'recesso branco' por Rio+20 e festas juninas

MÁRCIO FALCÃO / GABRIELA GUERREIRO - de Brasília
O Congresso terá uma espécie de "recesso branco" na semana que vem para os deputados e senadores participarem das atividades da Rio+20, no Rio de Janeiro, além de visitarem suas bases por conta das convenções partidárias e festas juninas.
A expectativa é de que não ocorram votações polêmicas nos plenários, nas comissões, registro de presença nem cortes nos salários. Apenas sessões dedicadas aos discursos dos parlamentares.
No Senado, 24 senadores declararam oficialmente que vão participar da Rio+20, pouco mais de um quarto do total de 81 senadores. Na Câmara, uma comitiva de pelos menos 100 dos 513 deve desembarcar na conferência.
A bancada do Nordeste deve prestigiar as tradicionais festas juninas, que têm seu ápice na semana que vem.
O esvaziamento no Senado teve início já esta semana, quando os trabalhos estiveram voltados apenas para a CPI do Cachoeira e das comissões --sem a análise de projetos no plenário que exigem um quorum maior de congressistas.
Em consequência do esvaziamento antecipado, o Senado recuou da votação da PEC (proposta de emenda constitucional) que acaba com o voto secreto nas cassações de mandato de parlamentares.
O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), chegou a marcar oficialmente a votação da PEC para ontem, mas nenhuma matéria foi analisada pelo plenário da Casa --que ficou esvaziado ao longo do dia.
A PEC do voto secreto, assim como outras matérias, serão analisadas pelos senadores somente a partir do dia 26 de junho.
O presidente da Câmara, Marco Mia (PT-RS), reconheceu nesta quinta-feira que pode haver dificuldades para votações na próxima semana. Ele disse que pretende fazer um esforço para votar, em plenário, projetos de segurança e de meio ambiente, para prestigiar a Rio +20.
"Será uma semana atípica. Na terça-feira vamos aferir o quorum para tomar uma decisão do que será votada ou não. Havendo mais de 257 deputados a nossa intenção é votar as medidas provisórias, projetos na área de segurança e meio ambiente", disse.
Na prática, o Congresso terá somente mais três semanas de trabalho antes do recesso do meio do ano, que tem início no dia 18 de julho. Os deputados e senadores só poderão entrar de recesso, porém, se aprovarem a LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias), como previsto pela Constituição Federal.

12 de jun. de 2012

Encomenda de Lula, CPI do Cachoeira é um espetáculo vergonhoso e nauseante, com rapapés de sobra...

Ópera bufa – A forma como o Partido dos Trabalhadores vem conduzindo os trabalhos da CPI do Cachoeira é ultrajante e vai além dos limites máximos do bom senso. Criada sob a pressão do ex-presidente Luiz Inácio da Silva, que tinha nessa manobra dois objetivos claros – atingir o governador Marconi Perillo e desqualificar o procurador da República Roberto Gurgel, a CPI foi transformada em ferramenta partidária, uma vez que a ordem do ex-metalúrgico é deixar o PSDB em má situação, o que em tese poderia ajudar o ex-ministro Fernando Haddad, candidato petista à prefeitura paulistana, com pífios 3% de intenção de voto.Fora do palco do cotidiano político após a trapalhada com o ministro Gilmar Mendes (STF), Lula passou a disparar ordens a partir dos bastidores, as quais têm sido cumpridas de maneira tão submissa quanto irresponsável.Ligado ao ex-ministro e deputado cassado José Dirceu, o relator da CPI, deputado Odair Cunha (PT-MG), é reconhecidamente despreparado para a função, pois não apenas desconhece detalhes do assunto investigado, como está direcionando as investigações com o intuito de poupar os muitos petistas envolvidos nos esquema criminoso comandado por Carlos Augusto de Almeida Ramos, o Carlinhos Cachoeira.Ao perguntar se o governador aceitava abrir mão do seus sigilos bancário, fiscal, telefônico e telemático, Odair Cunha, um inepto confesso, disse que Perillo estava na CPI na condição de investigado, quando na verdade sua participação se dá como testemunha. E nessa condição, a de testemunha, não há razão para pedir a quebra de sigilos. Isso mostra que Cunha está a serviço de seus verdadeiros mentores, o ex-presidente Lula e o ex-ministro José Dirceu, que tentam a todo custo esvaziar o julgamento do caso do Mensalão do PT.Esse escorregão proposital de Odair Cunha foi suficiente para que os oposicionistas que integram a Comissão partissem em defesa do depoente, sendo que o relator foi obrigado a ouvir calado uma precisa carraspana técnica proferida pelo deputado federal Carlos Sampaio (PSDB-SP), membro licenciado do Ministério Público paulista.Antes desse ruidoso entrevero, o senador Alvaro Dias (PSDB-PR) fez questão de destacar que a sessão desta terça-feira não passa de um massacre ao governador encomendado pelo PT. “É importante que conste dos anais dessa CPI que o massacre em cima da figura Marconi Perillo ocorreu pelo papel que ele desempenhou nas denúncias do escândalo do Mensalão, quando procurou o ex-presidente Lula para alertá-lo”, afirmou o senador paranaense.Essa missa encomendada por Lula ganhou reforço na fala do deputado petista Dr. Rosinha (PR), que questionou a evolução patrimonial do tucano Marconi Perillo. Se no patrimônio do governador de Goiás há algo suspeito, que as autoridades investiguem a fundo, mas que o PT não se esqueça da evolução patrimonial de alguns diletos companheiros, como Antonio Palocci Filho, Fernando Pimentel, Fábio Luís Lula da Silva (Lulinha), ou, então, explique a origem do dinheiro que seria utilizado pelos aloprados de Lula para pagar o chamado Dossiê Cuiabá, conjunto de documentos apócrifos contra candidatos do PSDB.Outra questão que poderia ser elucidada nessa lufada de moralismo que sopra a partir do PT é a contabilidade da campanha do então senador Aloizio Mercadante, cujos números foram contestados durante a CPI dos Correios pelo marqueteiro Duda Mendonça, que recebeu em conta bancária no exterior parte dos honorários referentes à campanha presidencial petista de 2002. Se esses poucos escândalos aqui descritos são poucos para esses moralistas de ocasião, que se investigue o crescimento meteórico da Delta Construção durante a era Lula. Só não o fazem porque a empreiteira pagou caro por esse crescimento e fez doações à campanha de Lula e de Dilma Rousseff. Fora isso, a Delta será poupada ao máximo porque um de seus lobistas junto ao governo federal atendia pelo nome de José Dirceu de Oliveira e Silva, popularmente conhecido nos subterrâneos da subversão como camarada Daniel.Os integrantes da CPI do Cachoeira, começando por esses patrulheiros de plantão que ostentam estrela no peito, deveriam poupar o povo brasileiro de um espetáculo tão pífio e vergonhoso, facilmente considerado um atentado contra a democracia e também uma ode à corrupção, pois é sabido que os culpados sairão ilesos pela abundância do dinheiro e a manipulação do tempo.

Por: Ucho.info

Diante de eventual paralisação da saúde, Planalto alega erro e desiste de reduzir salário dos médicos

Recuo às pressas – Quando redigiram a Medida Provisória 568/2012, os assessores da presidente Dilma Rousseff tinham pleno conhecimento da matéria que seria enviada ao Congresso Nacional para a apreciação dos senadores e deputados federais. A redução pela metade dos salários dos médicos federais. A matéria deflagrou em todo o País uma rebelião silenciosa, que ganhou voz nesta terça-feira (12).

Na manhã de hoje, o ucho.info conversou com alguns médicos que trabalham no sistema federal de saúde, que garantiram que a aprovação da MP provocaria a paralisação imediata do setor em todo o País em no máximo em um dia.Ao perceber o tamanho do estrago que estava a caminho, o Palácio do Planalto acionou a ministra Ideli Salvatti, da Secretaria de Relações Institucionais, que em reunião com o líder do governo no Senado, Eduardo Braga (PMDB-AM), acertou a apresentação de uma emenda à MP que reajusta o salário dos servidores públicos federais, corrigindo desta forma o problema na estrutura de remuneração dos profissionais de saúde.Dilma Rousseff, eleita por um presidente que afirmou estar a saúde pública brasileira a um passo da perfeição, deveria tomar cuidado com as matérias produzidas, a seu mando, pela própria assessoria, pois golpes baixos como o que se tentou contra os médicos federais não são aceitos como eventuais erros tão facilmente.Esse tipo de manobra de última hora, consertada às pressas, deixa evidente o projeto totalitarista que está em marcha desde a chegada de Lula ao poder central, em 2003, ocasião em que o ucho.info alertou para o perigo do processo de “cubanização” a que seria submetido o País. Muitos nos criticaram, alegando que era cedo demais para tal afirmação, mas a prova dos fatos está esparramando-se pelo Brasil para ser conferida por aqueles que ainda não tiveram a consciência abduzida pelo Palácio do Planalto e seus operadores.

11 de jun. de 2012

São Sepé - Eleições 2012 - Jornal do Garcia

Choca e Jarci: Oficializada primeira chapa
PMDB1
Em convenção realizada na tarde deste domingo, 10 de maio, foi oficializada a primeira chapa para as eleições de 7 de outubro, em São Sepé.
Hamilton Brum Bulcão (Choca), PMDB e Jarci Santana, PT, vão formar dobradinha para concorrer ao cargo de prefeito e vice-prefeito.
PMDB e PT a partir dessa convenção iniciam o trabalho visando conquistar a prefeitura de São Sepé.

Um fato chamou atenção na convenção deste domingo. Integrantes do PMDB que ocupam cargo de secretário ou Coordenadoria, não compareceram para votar, com exceção de Nica Filipini, coordenador da Cidade.
Nossa reportagem apurou que aproximadamente 20 nomes filiados ao PMDB, vão entregar um documento até terça-feira, ao presidente do partido, comunicando as suas saídas do PMDB.
Os candidatos a prefeito e vice, na coligação PMDB/PT estarão concedendo entrevista nesta segunda-feira, no Programa Espaço Livre da Rádio Cotrisel.
Na convenção de hoje, o PMDB divulgou a relação dos candidatos a vereador:
Antonio Carlos A. Pinto;Clarimundo Costa;.Dalvi Pazintai de Rosso;Elcio Aires Teixeira;.Luiz Gonzaga Bueno.
Marco Antonio Filipini;Ricardo Saenger Machry;Ionei Fontora Pereira;Jucelba Terezinha A. Ribeiro;Ulla Pinto Guterres;.Eva Santos Gonçalves.

1 de jun. de 2012

Por: Dioneia Morato Beck

O Voto do Povo 

Dioneia
Em São Sepée em todo o país, os partidos políticos vão definindo candidatos e alianças que podem mudar todo o cenário. Segundo pesquisas, a população não vota por partido, mas na pessoa.Conforme o professor Eron Brum, doutor em Ciência da Comunicação, a população é um reflexo para os partidos: já não há mais ideologia e o povo esquece até em quem votou e sente-se descrente com a atuação dos representantes. O certo seria votar numa ideia, em um projeto.No livro do sociólogo Alberto Carlos Almeida, “A Cabeça do Brasileiro”, existem declarações e o estudo de mais de 150 eleições que mostram que  a lógica do nosso voto é simples: “o brasileiro vota a favor do governo ou do candidato do governo, se considera que sua vida está boa ou melhorou. E vota no candidato da oposição se considera que ela está ruim ou piorou”. Questões como ética, corrupção, separação entre o público e o privado não entram nessa conta.Vale lembrar que política não é coisa só de político. Todos nós fazemos política, por exemplo, quando nos organizamos para alcançar algum objetivo em nossa comunidade, no nosso bairro, na nossa escola, clube… Como cidadãos, ao votar temos uma força decisiva no processo político.
Eleger e ficar de olho no que o candidato faz é nossa responsabilidade e um direito, afinal pagamos impostos, taxas e contribuições que fazem com que sejam realizados os serviços na nossa cidade, estado e país.

31 de mai. de 2012

Por:Carlos Chagas.

O RESPONSÁVEL É O DR. SILVANA
Gilmar Mendes perdeu o bom-senso, fala pelos cotovelos e acusa o ex-presidente Lula de querer melar o julgamento do mensalão. Acrescenta que gangsteres tentam desmoralizar e constranger o Supremo Tribunal Federal. Defende-se de  acusações não comprovadas sobre  seu envolvimento  com Demóstenes Torres e  Carlos Cachoeira, misturando a defesa  com a honra da mais alta corte nacional de justiça. Pratica o corporativismo,  pretendendo que ataques e suposições contra sua pessoa signifiquem agravos contra o Poder Judiciário. Convenhamos, é muita areia para um caminhão só.
No reverso da medalha, o PT denuncia manobra daqueles que querem desmoralizar o partido e o  Lula, com notórios objetivos eleitoreiros. Falando pouco, o ex-presidente   revela-se indignado e acrescenta jamais haver pressionado o Supremo. O presidente do PT,  Rui Falcão, restringe a crise às eleições municipais, esquecido de que os companheiros candidatos às prefeituras das capitais vão de  mal a pior nas  pesquisas, jamais se justificando o julgamento do mensalão como fator da derrota petista. Seria olhar a confusão com binóculos invertidos.Na verdade, o PT e o Lula gostariam que o julgamento do  mensalão não se realizasse este ano,  para não tornar ainda mais  desastrosa a performance dos candidatos do partido, com ênfase para a prefeitura de São Paulo e as pretensões de Fernando Haddad. Também é certo que, no Supremo,  os ministros não nomeados por Lula e por Dilma, a começar por Gilmar Mendes, solidarizaram-se com ele. Celso de Mello e Marco Aurélio Mello não pouparam o ex-presidente da República, mas os nomeados por ele e a sucessora rejeitam o corporativismo. Não se ouviram manifestações de Carmem Lúcia, César Peluso, Joaquim Barbosa, Ricardo Lewandowski, Dias Tofoli, Luis Fux e Rosa Weber. O próprio presidente da casa, Ayres Brito, só falou que  ninguém põe a faca no pescoço do Supremo.Do jeito que as coisas vão, entre tantas agressões e desacatos, emergirá uma explicação maior. O causador de toda essa pantomima que desmoraliza as instituições só pode ser o dr. Silvana, o arqui-inimigo da Humanidade, aquele que imagina antecipar o fim do mundo acabando com o Brasil. Aliás,  há quem julgue estar disfarçado de Carlos Cachoeira...
 PIOR NÃO FICA
O senador Demóstenes Torres tinha tudo para sair-se bem no depoimento  perante o Conselho de Ética do Senado.  Afinal, promotor público  e procurador, sagaz advogado, professor de Direito, ia enfrentar um médico como seu acusador, reconhecidamente sem condições para tertúlias jurídicas. Humberto Costa, conforme a impressão geral, não conseguiria  romper a blindagem do jurista. Só que conseguiu, menos por seus méritos de relator, mais porque Demóstenes perdeu-se  ao sustentar que queria ser julgado pelo que fez, não pelo que falou que ia fazer. Ora, então não tinha palavra? Os  telefonemas trocados com Carlos Cachoeira foram peças de ficção?
Além de fútil, é perigoso fazer previsões, mas tudo  indica que o representante de Goiás perderá seu mandato, quando posta  em julgamento a acusação de haver quebrado o decoro parlamentar.                                               

30 de mai. de 2012

Por : Claudio Humberto

Com medo de jornalistas, Lula faz palestra por vídeoconferência

FotoEX-PRESIDENTE LULA
Estava previsto para esta quinta-feira (30), na Fundação Fio Cruz, um seminário com a presença do ex-presidente Lula. Porém, em uma sala reservada, a imprensa só conseguiu ter acesso às falas do ex-presidente por meio de vídeoconferência. Até o momento, nenhum jornalista conseguiu encontrá-lo. Desconfia-se que Lula esteja com medo de ser questionado sobre o episódio em que o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, o acusou de ter pressionado a Corte para adiar o julgamento do processo do mensalão.

Por: Eliane Cantanhêde

Peixeira no pescoço

Quando os advogados dos réus do mensalão se reuniram e redigiram uma carta aos membros do Supremo Tribunal Federal pedindo que eles não julgassem com "a faca no pescoço", a pergunta imediata foi: Ué, quem teria a coragem de botar a faca no pescoço dos ministros da mais alta corte?

  • Agora, uma outra dúvida, legítima, é se eles sabiam que o ex-presidente Lula decidira sair à cata dos ministros, ou diretamente ou recorrendo aos padrinhos deles, para adiar o julgamento e evitar efeitos negativos nas campanhas do PT para as prefeituras.
  • Nada poderia caracterizar mais forte e dramaticamente a "faca no pescoço" do que a pressão, orientação ou mesmo insinuação de um ex-presidente da República que, não bastasse, desceu a rampa do Planalto com 80% de popularidade e indicou nada mais nada menos que 8 dos onze atuais ministros do Supremo.
  • Um pedido de Lula não é mais uma ordem e, aliás, jamais deveria ter sido uma ordem, para não caracterizar ingerência entre Poderes e gestão nada republicana. Mas, convenhamos, tem uma força enorme de "convencimento". Não é apenas uma faca, mas uma verdadeira peixeira nos pescoços togados do Supremo.
  • Descoberto o encontro ultra sigiloso de Lula com Gilmar Mendes --que é notório adversário do PT --no escritório de Nelson Jobim, mentes férteis dão trato à bola para saber se, quando e o que Lula andou conversando, por exemplo, com os ministros Dias Toffoli e Ricardo Lewandowski, que devem suas nomeações direta e pessoalmente a ele.
  • Com toda sua genialidade política, decantada em prosa e verso, Lula anda pisando muito na bola ultimamente e suas gestões tendem a ter um efeito oposto aos seus objetivos: se ele queria convencer os ministros a adiarem o julgamento, agora eles estarão praticamente compelidos, até por uma questão de brio, a julgar no devido tempo - ou seja, já.
  • Quanto a Gilmar e Jobim? Essa é daquelas histórias horrorosas em que ninguém sai bem, muito pelo contrário.
Eliane Cantanhêde
Eliane Cantanhêde, jornalista, é colunista da pág. A-2 da Folha e daFolha.com, onde escreve às quartas-feiras. É também comentarista do telejornal "Globonews em Pauta" e da Rádio Metrópole da Bahia.

Metro: Delta nacional é alvo de CPI

A construtora Delta, apontada pela Polícia Federal como principal financiadora do esquema de jogos ilegais, vai ter os sigilos fiscal, bancário e telefônico quebrados em todo o país, após a abertura das contas nacionais da empresa ser aprovada ontem pela CPI do Cachoeira, com um único voto contra, do deputado Cândido Vaccarezza (PT/SP). Até então, seriam investigadas apenas a atuação da Delta Centro- Oeste, que já tem os sigilos em poder da comissão. Novos documentos aumentaram os indícios sobre os repasses suspeitos de dinheiro. Chegaram à CPI provas do repasse da Delta para a Alberto & Pantoja Construções e a Brava Contruções, que somam R$ 39 milhões. As duas empresas usaram endereços falsos. A Delta é a principal contratada pelo Programa de Aceleração do Crescimento e mantém convênios de prestação de serviço desde consultoria até coleta de lixo com quase todos os governos estaduais. Nos próximos dias, a Controladoria- Geral da União vai divulgar a conclusão da auditoria que vai penalizar a construtora impedido a assinatura de contratos públicos pelo prazo de cinco anos. O grupo empresarial J&F já fez a oferta e vai assumir o controle da construtora. O ex-diretor da Delta no Centro- Oeste Cláudio Abreu é aguardado para prestar depoimento nesta quarta-feira (30), na CPI do Cachoeira. José Olímpio, Gleyber Ferreira, Lenine Souza e Jaime Rincon, suspeitos de integrar o grupo de Cachoeira, também foram convocados, mas ameaçam se calar. Informações do Jornal Metro.

Por: Carlos Chagas

DIRCEU ENTREGARIA O LULA?

É óbvio que o ex-presidente Lula defende o seu governo,  quando nega a existência do mensalão e pretende ver adiado o  julgamento dos 38 réus  pelo Supremo Tribunal Federal. No primeiro caso, procurando estabelecer a versão de que tudo se tratou de acertar o caixa dois de eleições passadas, jamais da distribuição de dinheiro mensal para deputados.  No outro, por temer que condenações de companheiros petistas possam prejudicar seu partido nas eleições municipais de outubro. O Lula também sai em defesa de seus amigos e correligionários transformados em réus, a começar por José Dirceu.Mas é preciso descer mais, na prospecção do lamentável episódio do encontro do ex-presidente com  Gilmar Mendes. Qual a razão profunda de o Lula ter arriscado sua imagem ao sustentar a protelação do julgamento dos  mensaleiros? Mais ainda,  conforme versão do ministro do Supremo,  o ex-presidente  sugeriu a possibilidade de blindá-lo na CPI do Cachoeira, caso levantada sua ida a Berlim para confraternizar com o senador Demóstenes Torres, com passagem e estadia pagas pelo bicheiro.A resposta pode estar nos diversos relatos do fatídico encontro no escritório do ex-ministro Nelson Jobim. No  meio da conversa, o Lula teria dito que José Dirceu está “desesperado” com a possibilidade de ser condenado  e até de parar na  cadeia.   Em pleno desespero, quem garante que o ex-chefe da Casa Civil  não venha a aprofundar a afirmação feita às vésperas de sua cassação, sobre nada do que fez ter sido feito sem o conhecimento do então presidente? Aqui mora o perigo, se o Lula estava  ciente do que se passava no palácio do Planalto e se o mensalão era mesmo mensalão, nunca  uma simples coleta de dinheiro para saldar dívidas com o caixa dois. Se  no auge da emoção, às vésperas de ser condenado, Dirceu abrir o jogo e envolver o Lula, os 38 réus passarão a ser 39.Quem conhece o atual consultor de empresas e ainda figura exponencial no PT sabe que ele jamais acusaria  ou trairia o Lula, mas se for para livrar o pescoço, se estiver desesperado, quem garante? Pode estar nessa hipótese o gesto arriscado do ex-presidente de procurar um, mas anunciar que procuraria outros ministros da mais alta corte nacional de justiça para influenciá-los e obter deles o adiamento das suas decisões.
NÃO CONVENCEU
Apesar de sóbrio  em sua defesa, o senador Demóstenes Torres não convenceu  a Comissão de  Ética do Senado.   Cada uma das acusações foi respondida, mas será cassado pelo conjunto da obra. Disse haver estado com todos os ministros do Supremo Tribunal Federal, durante seus mandatos, levando empresários e   pleitos relativos a ações que corriam naquela corte. Considerou normal esse trabalho de lobista, até  apresentando  o célebre Dadá ao brigadeiro José Carlos Pereira, da Infraero. Para ele, tudo normal, em prol do desenvolvimento do estado de Goiás. Inclusive seus múltiplos telefonemas a Carlinhos Cachoeira. Acentuou jamais haver recebido dinheiro do bicheiro, muito menos para pagar o vôo de um pequeno avião. Nunca foi sócio da Delta. 
A VERDADE E AS VERSÕES
Contava o saudoso Pompeu de Sousa, então diretor de redação do “Diário Carioca”, haver almoçado com o  ministro José Maria Alckmin  e o empresário Antônio Sanchez Galdeano, no restaurante do Copacabana Palace. O ministro da Fazenda saiu mais cedo porque iria depor no plenário da Câmara. Quando Pompeu chegou à Câmara, uma hora depois, Alckmin ocupava a tribuna e respondia indagação de um deputado da UDN a respeito de suas relações com Galdeano, acusado de contrabandista. Dizia: “jamais estive com esse senhor. Nunca o vi. Se passasse por ele na rua,  não saberia quem é...”
Por que se conta essa história? Basta ler a nota acima.

29 de mai. de 2012

PMDB realizou reunião e espera mais apoios

PMDB2

O Partido do Movimento Democrático Brasileiro de São Sepé, esteve reunido nesta segunda-feira, 28 de maio em sua sede.
O encontro foi coordenado pelo presidente do partido, Maninho Pinto e teve a presença do pré-candidato a prefeito, Choca Bulcão e dos pré-candidatos a vereador.
Choca disse que está vendo o partido muito coeso nesta fase da campanha e que isso lhe tranquiliza para enfrentar as eleições em 7 de outubro, ao lado de Jarci Santana, PT, que será o candidato a vice-prefeito nesta aliança.
Choca disse que o PMDB vem mantendo tratativas com mais dois partidos e que espera anunciar na próxima semana a ampliação dessa coligação. PPS e DEM estão sendo cortejados pelas demais coligações já formadas, porém, os dirigentes dos dois partidos ainda não divulgam qual rumo tomarão.
(Reportagem- Luís Garcia- Fotos: Leandro Ineu)

28 de mai. de 2012

Por: Carlos Chagas

É O FIM DO MUNDO!
Para Nostradamus e para os Maias, em tempo e geografia tão  diferentes, o mundo acabará dia 22 de dezembro próximo. Erraram. O mundo já acabou no fim de semana que passou. Aqui no Brasil, foi tudo pelos ares. Não sobrou nada.O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, acaba de acusar o ex-presidente  Lula de tentar suborna-lo, propondo que se  o julgamento do mensalão fosse adiado, ele poderia blindar  políticos e  empresários na CPI do  Cachoeira. Na mesma conversa, realizada no escritório  de advocacia do ex-ministro Nelson Jobim,  o ex-presidente da República, para justificar a blindagem,  teria  insinuado que Gilmar Mendes  viajou  para Berlim a fim de encontrar-se com o senador Demóstenes Torres com passagens e estadia pagas pelo  bicheiro Carlos Cachoeira. Gilmar confirmou à “Folha de S. Paulo”  suas declarações dadas à revista  “Veja”.  O Lula não quis se pronunciar. E Nelson Jobim,  sobre  o encontro, disse não ter sentido pressão por parte do Lula.Quer dizer, misturou tudo. Mais do que barro no ventilador, tempestades  de cocô varrem o país de Norte a Sul. Por que estaria o Lula tão interessado em protelar o julgamento dos 38 mensaleiros na mais alta corte nacional de justiça? Por que acentuou que o julgamento seria inconveniente? Apenas para não prejudicar o PT e seus candidatos nas eleições municipais de outubro, esperando até a prescrição da maioria dos crimes de que são acusados os réus? Ou estaria ávido de evitar a condenação de   José Dirceu, o “chefe da quadrilha”? Mas por que? Ninguém esquece que durante o processo de sua cassação o ex-chefe da Casa Civil declarou que o Lula não desconhecia  nada do que se passava em seu gabinete.Dessa vez não dá para esconder  a sujeira debaixo do tapete. Ela é  o tapete,  os móveis, a sala,  a casa, o quarteirão, o bairro, a cidade, o estado e o país.Gilmar  Mendes começou a falar, outros terão que falar também, importando  menos os motivos ou a singularidade de que todos os caminhos passam pelo Cachoeira. Que chegassem a José Dirceu, admitia-se, mas ao  Lula? Seria o Supremo Tribunal Federal suscetível de pressões, como o seu presidente, Ayres Brito,  acaba de dizer que não é?  Em nome de que, na conversa com Gilmar, o Lula teria achado possível influenciar a ministra Carmem Lúcia e o próprio Ayres Brito? Por que um encontro em Berlim com Demóstenes Torres?E a CPI que investiga o bicheiro? Seria composta por um aglomerado de  fantoches capazes de livrar a cara de políticos e empresários através da manipulação de cordéis distantes do prédio do Congresso? Fica impossível  botar a culpa na imprensa  pelo fim  do mundo. E pelo inevitável quadro de horror que começa a ser revelado.
E A DILMA, COMO FICA? 
Nessa história surrealista da conversa entre o ex-presidente Lula e o ministro Gilmar Mendes, uma indagação não pode deixar de ser  feita: e a presidente Dilma, como fica? Claro que solidária com o antecessor, em todas as situações, mas estaria confortável diante de  mais essa intromissão do Lula em assuntos   de seu governo? Afinal, o primeiro-companheiro teria tentado interferir nas prerrogativas do Judiciário, a começar pela marcação de  data de seus julgamentos. Outra iniciativa  igualmente indevida do ex-presidente veio no reverso da medalha: dispôs-se a blindar políticos e empresários nos trabalhos da CPI do Cachoeira,  ou seja, intrometendo-se na alçada exclusiva do  Legislativo. A chefe do Executivo vem mantendo  o delicado equilíbrio entre os poderes da União, coisa que seu mentor e conselheiro quis abagunçar.  Mesmo como  líder  inconteste do PT, que tenta salvar  do  naufrágio, o Lula agiu como condômino principal do governo, o que não terá agradado a sucessora.
NEM TANTO, SENHOR MINISTRO...
Extrapolou o presidente do Supremo, Ayres Brito, ao dizer que a mais alta corte nacional de justiça está vacinada e não aceita “faca no pescoço”. Mais ou menos, porque o passado está cheio de exemplos em sentido contrário.O então presidente Floriano Peixoto mandou prender alguns deputados, apesar de a Constituição  proibir. Rui Barbosa impetrou habeas-corpus em favor deles, junto ao Supremo. Um ministro, assustado, indagou do marechal o que aconteceria se o Supremo concedesse a medida e  veio a resposta: “E quem dará habeas-corpus ao Supremo?” Por via das dúvidas a corte  não se pronunciou e os deputados foram mandados para o interior da Amazônia...Café Filho, presidente da Republica, teria sido acometido de um pequeno enfarte. Licenciou-se, diziam seus adversários apenas  para estimular o golpe que seu substituto daria nas instituições, impedindo a posse do sucessor eleito, Juscelino Kubitschek.  O general Lott acabou com  a brincadeira, garantindo os direitos do futuro presidente. Café Filho ficou bom de repente e anunciou que voltaria. Bem que o ministro da Guerra tentou dissuadi-lo com palavras, mas, não conseguindo, botou de novo a tropa  na rua e Café Filho em prisão domiciliar. Logo ele impetrou mandado de segurança junto ao Supremo para garantir-lhe o direito de reassumir. Olhando os tanques estacionados na Avenida Rio Branco, os ministros escusaram-se de apreciar o recurso, alegando  motivos de força maior.Só para ficarmos num terceiro momento de nossa crônica política: os militares tomaram o poder, depondo o governo constitucional de João Goulart, e baixaram o primeiro Ato Institucional, estabelecendo que suas determinações estariam à margem  de apreciação judicial. Rasgaram incontáveis vezes a Constituição e as leis, cassaram mandatos aos montes, impuseram eleições indiretas, criaram os senadores biônicos, puseram o Congresso em recesso e dissolveram os partidos políticos. O Supremo apenas assistiu os diversos capítulos daquela novela de horror, sem se pronunciar. Era ou não a faca no pescoço? 

Minitro do STF confirma pressão de Lula

GILMAR MENDES DISSE QUE FICOU PERPLEXO COM A ATITUDE DE LULA
O ex-presidente Lula procurou o ministro Gilmar, do Supremo Tribunal Federal, para tentar adiar o julgamento do mensalão. Em troca da ajuda, Lula ofereceu, segundo reportagem da revista "Veja", blindagem na CPI que investiga as relações de Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, com políticos e empresários. Mendes confirmou o encontro e o teor da conversa, revelada ontem, ao jornal Folha de S. Paulo. "Fiquei perplexo com o comportamento e as insinuações despropositadas do presidente." O encontro aconteceu em 26 de abril no escritório de Nelson Jobim, ex-ministro de Lula e ex-integrante do STF. O petista disse ao ministro, segundo a revista, que é "inconveniente" julgar o processo agora e chegou a fazer referências a uma viagem a Berlim em que Mendes se encontrou com o senador Demóstenes Torres (ex-DEM-GO), hoje investigado por suas ligações com Cachoeira. Membro do Ministério Público, Demóstenes era na época um dos interlocutores do Judiciário e de seus integrantes no Congresso. A assessoria de Lula disse que não iria comentar o caso. À "Veja", Jobim disse não ter escutado a conversa. No encontro com Lula, Gilmar teria se irritado e dito que o ex-presidente poderia "ir fundo na CPI". Em abril, a Folha revelou que Lula havia organizado uma ofensiva, com a participação de integrantes do PT que possuem interlocução no Judiciário, para aumentar a pressão sobre o STF.

Ministro critica encontro de Lula com Gilmar Mendes para pressionar o STF


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     MARCO AURÉLIO: MINISTRO DO SUPREMO NÃO É COOPTÁVEL
O ministro Marco Aurélio, do Supremo Tribunal Federal, afirmou ao jornalista Felipe Seligman, da Folha de S. Paulo,   que nunca deveria ter ocorrido o encontro em que o colega Gilmar Mendes disse ter recebido do ex-presidente Lula pedido para adiar o julgamento do mensalão. "Está tudo errado. É o tipo de acontecimento que não se coaduna com a liturgia do Supremo Tribunal Federal, nem de um ex-presidente da República ou de um ex-presidente do tribunal, caso o Nelson Jobim tenha de fato participado disso. (...)Precisamos compreender uma coisa: ministro do Supremo não é cooptável. No dia em que for, teremos que fechar o Brasil para balanço". Reportagem da revista Veja desta semana revekou que Lula ofereceu a Gilmar Mendes, em troca, blindagem na CPI do Cachoeira. Lula mandou infor,ar por sua assessoria que não comentaria o assunto.

Pressão de Lula contra Gilmar Mendes foi indecorosa, dizem ministros do STF


O ministro Celso de Mello, decano do Supremo Tribunal Federal, criticou duramente o comportamento do ex-presidente Lula, que pressionou o ministro Gilmar Mendes a ajudar a adiar o julgamento do mensalão, e em troca ofereceu "blindagem" do magistrado na CPI do Cachoeira. “Se ainda fosse presidente da República, esse comportamento seria passível de impeachment por configurar infração político-administrativa, em que um chefe de poder tenta interferir em outro”. Segundo ele. “é um episódio anômalo na história do STF”. A forte declaração do ministro foi divulgada pelo site Consultor Jurídico.Tanto Celso de Mello quanto o ministro Marco Aurélio classificaram o episódio como “espantoso”, “inimaginável” e “inqualificável”.Para Celso de Mello, “a conduta do ex-presidente da República, se confirmada, constituirá lamentável expressão de grave desconhecimento das instituições republicanas e de seu regular funcionamento no âmbito do Estado Democrático de Direito. O episódio revela um comportamento eticamente censurável, politicamente atrevido e juridicamente ilegítimo”. O ministro Celso de Mello lamentou a investida. “Tentar interferir dessa maneira em um julgamento do STF é inaceitável e indecoroso. Rompe todos os limites da ética. Seria assim para qualquer cidadão, mas mais grave quando se trata da figura de um presidente da República. Ele mostrou desconhecer a posição de absoluta independência dos ministros do STF no desempenho de suas funções”, disse o decano do Supremo.

21 de mai. de 2012

Isto é uma realidade.Atenção

Pensem bem antes e votar!!!

Da: Coluna Cláudio Humberto

Homem do dólar na cueca se queixa de abandono
O militante petista José Adalberto Vieira da Silva, que em julho de 2005 foi preso no aeroporto de Congonhas, em São Paulo, transportando 100 mil dólares na cueca e 209 mil reais numa bolsa, agora se queixa de ter sido abandonado pelo PT. Ele era assessor do deputado José Guimarães (PT-CE), irmão do então presidente nacional do partido José Genoino (PT-SP), e retornava para Fortaleza após uma “missão”.
Propina
Investigações indicaram que a fortuna da qual José Adalberto era portador seria produto de propina por negócios no Banco do Nordeste.
Nitroglicerina pura
José Adalberto vive na periferia de Aracati (CE), e se mantém com a ajuda de familiares. É um arquivo vivo de grande potencial destruidor.
Sem advogado
Na última audiência na Justiça, o PT nem sequer lhe disponibilizou um advogado. José Adalberto teve de recorrer a um defensor público.
Contraste
Ao contrário de José Adalberto, José Guimarães está bem de vida e com prestígio: é vice-líder do governo na Câmara dos Deputados.

Do: Blog do Gerson Camarotti

O líder do PT no Senado, Walter Pinheiro (BA), fez um apelo para que o deputado federal Cândido Vaccarezza (PT-SP) avalie sua postura diante da tentativa de blindagem ao governador do Rio, Sérgio Cabral. Para Pinheiro, Vaccarezza precisa analisar qual posição deve tomar para ajudar o partido.Nos bastidores, vários parlamentares afirmaram ao blog que é preciso que Vaccarezza tome iniciativa de deixar a CPI para evitar maiores constrangimentos. Essa é vista como a melhor saída por parte da bancada do PT que integra a CPI.“Eu espero que Vaccarezza tenha bom senso e avalie o que fez. Nesse caso raciocine e veja a melhor solução para nos ajudar.  Não vamos pedir publicamente para que ele deixe a CPI, mas espero que ele contribua com a gente”, disse Pinheiro ao blog.A avaliação de petistas ao blog é que, ao ter trocado mensagens com Cabral, Vaccarezza fez uma péssima contribuição ao governador do Rio de Janeiro.
Parlamentares do PT que integram a CPI do Cachoeira trabalham para tirar o deputado Cândido Vaccarezza como integrante do partido na comissão. Petistas do Senado devem pedir ao líder do PT, deputado Jilmar Tatto, de fato a substituição de Vaccarezza, rincipalmente depois que ele foi filmado prometendo blindagem para evitar depoimento do governador do Rio, Sérgio Cabral, na CPI .Também houve incômodo no núcleo palaciano com a posição de Vaccarezza.Desde o início dos trabalhos da CPI, o grupo de petistas do Senado já estava incomodado com a posição do ex-líder do governo Cândido Vaccarezza que, num primeiro momento, chegou a se aliar ao senador Fernando Collor publicamente para convocar o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, o que expôs o partido na CPI.Segundo um senador petista disse ao blog, essa é a segunda vez que Vaccarezza deixa a bancada da legenda da CPI numa situação constrangedora.
Ao G1, Vaccarezza afirmou que não houve tentativa de “blindagem” ao governador e que Cabral não é alvo de investigação da CPI. “Não houve blindagem. [..] Eu sou contra qualquer blindagem. Mas também sou contra fazer da CPI uma câmara de inquisição que faz devassa sobre a vida das pessoas. [...] Nossa função na CPI é desmantelar a quadrilha do Cachoeira.”

Do: Blog do Gerson Camarotti


Diálogo inédito interceptado pela Polícia Federal na Operação Vegas revela que o senador Demóstenes Torres (sem partido-GO) tinha interlocução direta com Idalberto Matias de Araújo, o Dadá,ex-sargento da Aeronáutica.Na gravação obtida com exclusividade pelo Blog, Dadá chama Demóstenes de “chefe”. Dadá é apontado pela PF como um dos principais integrantes da organização criminosa comandada pelo bicheiro Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira.É a primeira vez que aparece uma ligação direta entre Demóstenes e Dadá. O diálogo revela proximidade entre os dois.Nessa conversa gravada no dia 02 de julho de 2009, Demóstenes dá orientações de como Dadá deve agir sobre determinado tema, para conseguir uma melhor repercussão. No relatório da Operação Vegas, o resumo do diálogo está classificado como “Audiência Pública”. Mas a Polícia Federal não identifica qual assunto tratado pelos dois.O senador Demóstenes é direto na sua determinação:  “…na hora que o presidente anunciar o negócio eu convoco uma audiência pública para discutir o tema”.O ex-sargento Dadá responde: “Não, beleza. Aí eu aviso a imprensa, né, aí o negócio fica bom”.Antes de terminar o telefonema, Demóstenes conclui: “Exatamente, mas pode ter certeza que o negócio vai ser polêmico.”Segundo o relatório da Polícia Federal, o alvo do grampo telefônico é o ex-sargento Dadá. A ligação durou apenas 58 segundos. Mas mostra que a interlocução de Demóstenes com o grupo de Cachoeira era bem mais ampla e não ficava restrita apenas ao bicheiro.

Cachoeira cobra de Demóstenes demora para atender celular

por Gerson Camarotti 
Numa interceptação telefônica da Polícia Federal, o contraventor Carlinhos Cachoeira cobra do senador Demóstenes Torres (sem partido-GO) o motivo pelo qual ele “sumiu” e questiona se “não levou o telefone”.Era uma referência ao celular com transmissão via rádio que Cachoeira deu ao senador para tentar evitar grampo telefônico nas conversas entre os dois. Na gravação da Operação Vegas, da PF, feita no dia 29 de junho de 2009, Demóstenes explica que esqueceu o celular. O senador afirma ainda que marcou uma audiência com o “vagabundo da Anvisa”, a pedido de Cachoeira.
Confira o diálogo obtido pelo blog:


PMDB em alerta com substituição de Temer por Campos em 2014

por Gerson Camarotti
Depois das declarações do ex-ministro Nelson Jobim de que o PMDB  era apenas um homologador de decisões do PT, as preocupações cresceram no núcleo do partido neste fim de semana.
Vários caciques da legenda já temem pela estratégia de substituição de Michel Temer pelo governador Eduardo Campos (PSB-PE)  como vice na chapa de Dilma em 2014.
Por isso, a nova ordem no partido é intensificar desde já a campanha de Henrique Alves para a presidência da Câmara e garantir um nome do partido para a presidência do senado em 2013.
A cúpula peemedebista avalia que, com Câmara e Senado na mão, o PMDB terá mais poder de pressão para manter Temer como vice no projeto de reeleição.
O sinal amarelo acendeu com as movimentações precoces do PSB com PSD de lançar um bloco com candidatura alternativa para Câmara no próximo ano.

18 de mai. de 2012

Vaccarezza alega que não quer blindar Sérgio Cabral

Vaccarezza alega que não quer blindar Sérgio Cabral

Exploração sexual de crianças e adolescentes terá pena ampliada


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Sen. Renan Calheiros
A Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) do Senado aprovou nesta quinta (17) o PL do senador Renan Calheiros (PMDB-AL) que amplia a punição pela exploração sexual de crianças e adolescentes. A proposta irá alterar o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) para estabelecer pena de reclusão de 6 a 12 anos para quem submeter menores a prostituição ou explorá-los sexualmente. Com a lei atual, essa punição vai de 4 a 10 anos. Além disso, a punição se estenderá a quem facilitar ou estimular tais práticas pela internet.

Da: Coluna Cláudio Humberto

Deputado paga doméstica com verba da Câmara
Crítico ferrenho da família Sarney e atual presidente da Comissão de Direitos Humanos, o deputado federal Domingos Dutra (PT-MA) é acusado de pagar uma empregada doméstica com dinheiro da Câmara. Regiane Abreu dos Anjos foi contratada em setembro de 2010, mas só descobriu que era funcionária fantasma do gabinete três meses depois, quando, demitida, procurou a 5ª Vara do Trabalho. Dutra alega ser vitima de adversários e disse que processa Regiane por “calúnia”.
Registro policial
Regiane fez ocorrência na Polícia Civil, onde disse ter confiado seus documentos à mulher do deputado Dutra, para abrir conta na Caixa.
Fantasminha camarada
A documentação foi usada para nomear a doméstica como assessora parlamentar na Câmara, com salário que chega a R$ 3,1 mil por mês.
Sem conciliação
Domingos Dutra foi obrigado a indenizar a domestica com seis parcelas de R$ 1,5 mil, em razão de direitos trabalhistas negligenciados.
Precedente
Em março de 2009, o então deputado Alberto Fraga (DEM-DF) foi acusado de pagar uma babá nomeando-a assessora do seu gabinete.
Depoimentos vão ocupar a CPI por seis meses
As 51 pessoas convocadas ontem pela CPI mista do Cachoeira, sem mencionar o próprio bicheiro, vão prestar os respectivos depoimentos sempre às terças-feiras, segundo ficou definido. Isso permite estimar que, na melhor hipótese, de dois depoimentos por terça-feira, a comissão levará ao menos 25 semanas (ou seis meses) para ouvir os convocados, avançando inclusive no período de campanha eleitoral.
Faça o que digo...
O PSDB exige rapidez do governo contra corruptos, mas embroma no caso do deputado tucano Carlos Leréia (GO), o amigão de Cachoeira.
Blindagem
Como os governadores, foram poupados de convocação à CPI o ex-diretor do DNIT, Luiz Antônio Pagot, e Fernando Cavendish, ex-Delta.
Bumbum de fora
DEM anunciou apoio ao tucano José Serra na expectativa de indicar o vice de sua chapa, mas ele só definirá isso após a Justiça decidir sobre o tempo de TV. Se não der para o PSD, fará chapa “puro sangue”.
Aviso prévio
A blindagem do governador Sergio Cabral e de Fernando Cavendish, ex-Delta, não deveria surpreender. O relator da CPI, deputado Odair Cunha, sinalizou isso há três semanas, em seu plano de trabalho.
Estrela paraibana
Senador há pouco tempo, Cássio Cunha Lima (PSDB-PB) tem se revelado uma das estrelas na CPI mista do Cachoeira. Atua no exame de documentos com o mesmo empenho que demonstra no plenário.
Frustração à vista
A Comissão da Verdade fará reuniões quinzenais, a partir de segunda. Como são dois anos de trabalho, vai ser uma proeza sete pessoas avaliarem 42 anos (de 1946 a 1988) em 48 reuniões. Os otimistas podem se frustrar com o tamanho da tarefa e a pobreza da estrutura.
Contra amnésia
Do senador Cristovam Buarque (PDT-DF) sobre a possibilidade de a Comissão da Verdade investigar e punir quem lutou contra a ditadura: "Não se pode rasgar a anistia, mas também sou contra a amnésia".
Mesma escola
O deputado Miro Teixeira (PDT-RJ) e o senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) têm discursado em pé, na CPI do Cachoeira. Logo surgiram comparações com o ministro Joaquim Barbosa, do STF.
TV Chuchu
Enquanto pegava fogo na CPI mista de Cachoeira, a TV Senado transmitia uma sessão ordinária da Comissão de Relações Exteriores.