19 de mai. de 2011

Da: Coluna Claudio Humberto

Palocci Ltda - faturou R$ 40 milhões, no mínimo
Se a consultoria Projeto, do ministro Antônio Palocci (Casa Civil), tinha R$ 7,5 milhões para comprar o apartamento de R$ 6,6 milhões e o escritório de R$ 882 mil, então faturou pelo menos R$ 40 milhões, segundo especialistas em contabilidade. Após pagar impostos, claro. E se emitiu notas fiscais, claro. É só fazer contas. O consultor Palocci não rasparia o caixa para pagar os imóveis e ficar sem nada no banco.
A parte do Leão
Se Palocci pagou impostos, foram R$2 milhões em ISS, R$3,7 milhões em PIS Cofins e R$12,8 milhões sobre lucro presumido, por exemplo.
Leão voraz
Incidem sobre o faturamento PIS Cofins (9,25%) e ISS (5%). O IR suga 25% de 32% de lucro presumido ou 9% sobre 32% do lucro apurado.
Confidencialidade
O ministro Palocci descartou qualquer possibilidade de tornar públicos os seus contratos de consultoria. É segredo guardado a sete chaves.
Crise privada
Palocci “privatizou” a crise, entregando sua administração a empresa FSB Comunicação. O objetivo é retirar a Casa Civil do corpo-a-corpo.
Embaixadora do Panamá acusada de maus tratos.
A embaixadora do Panamá no Brasil, Gabriela Garcia Carranza, é acusada de maltratar funcionários, sobretudo os mais humildes. Ela os trata de forma “desumana”, segundo relatou Raimundo Luis de Oliveira, presidente do Sindinações, sindicato dos trabalhadores do setor, em cartas ao governo panamenho e à Coordenação de Privilégios e Imunidades do Ministério das Relações Exteriores brasileiro.
Caso na Justiça
O Itamaraty aguarda o pronunciamento da Justiça. Se a embaixadora do Panamá for considerada culpada, o Brasil pedirá sua substituição.
Reação
A reação da embaixadora panamenha às denúncias contra ela foi processar o presidente do Sindinações por “calúnia” e “difamação”.
Gana e (nossa) grana
O vice-presidente de Gana, John Mahama, que veio ao Brasil num jato de US$ 42 milhões, garantiu ajuda US$ 250 milhões do nosso BNDES.
Vazamento iminente...
Dá-se como iminente em Brasília o vazamento das notas fiscais que teriam sido emitidas pelo consultor Antônio Palocci, hoje sob guarda da Receita Federal, subordinada ao inimigo fraterno Guido Mantega, e da Secretaria de Finanças da prefeitura de São Paulo, de Gilberto Kassab.
...e reação previsível
Sugestão para a nota em que o ministro Antonio Palocci protestará contra a futura quebra de sigilo fiscal de sua empresa de consultoria Projeto: “Como cidadão violado em seus direitos, estou indignado...”.
Modelito João Alves
A explicação de Palocci para a evolução do patrimônio (“consultoria”) rima com a desculpa para o súbito enriquecimento do anão do Orçamento João Alves (“loteria”). E ambos declaram tudo à Receita.
Jantar não contabilizado
Os petistas perderam a vergonha: dia 13, promovem em Ceilândia (DF) jantar de apoio à refiliação de Delúbio Soares, tesoureiro do mensalão. Entre os figurões que confirmaram presença está o secretário de governo do DF, Paulo Tadeu. O custo do jantar não será contabilizado.
Novo arcebispo
O novo arcebispo de Brasília deve ser dom Sérgio da Rocha, atualmente em Teresina, segundo circulou na assembleia da CNBB em Aparecida (SP). O Papa Bento XVI baterá o martelo até quarta (25). 
Votar é preciso
A Confederação Nacional dos Municípios pressiona o Congresso a analisar o veto presidencial à emenda Ibsen, que prevê a distribuição dos royalties de petróleo para todo o País. E ameaça recorrer ao STF. 
Tô fora
O senador Humberto Costa (PT-PE) jura que não tem intenção de disputar a prefeitura do Recife em 2012, e acredita que o atual prefeito, João da Costa (PT), tem plena condição de candidatar-se à reeleição.
Pinto perdido
Em Canindé (CE), o vereador Ximene Filho (PTB) levou uma galinha ao plenária para ilustrar seu protesto contra a má qualidade da merenda escolar. Ao subir à tribuna notou que a penosa havia sido surrupiada. Agora, os colegas chamam Ximene de “Pinto Perdido”. 
Pensando bem...
...se Antônio Palocci declarou tudo direitinho à Receita e emitiu notas fiscais, temos finalmente um petista acusado de enriquecimento lícito.

14 de mai. de 2011

De: Informações O Globo

                                    Vaccarezza: Reforma virá aos poucos
O líder do governo na Câmara, deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP), afirmou nesta sexta (13), que os primeiros projetos relativos à reforma tributária elaborados pelo Governo da presidenta Dilma Rousseff deverão chegar ao Congresso em junho. Segundo ele, o envio e a alteração do texto serão feitos aos poucos  para evitar que ocorram erros e a matéria não tramite da forma esperada. Vaccarezza confirmou a informação dada há um mês pelo ministro Nelson Barbosa (Fazenda), que afirmou que o Governo faria uma reforma “fatiada”, na qual o primeiro passo seria diminuir o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços nos estados. 

Caixa diz que não há 'bolha imobiliária

O Globo -  CEF quer financiar 93 mil imóveis
 
O presidente da Caixa Econômica Federal, Jorge Hereda, disse nesta sexta (13), que a instituição vai mostrar que não existe “bolha” no mercado imobiliário. Segundo ele, os feirões da Casa Própria organizados pelo banco serão responsáveis por ajudar o setor a se aquecer. De acordo com Hereda, não há crise, já que a Caixa faturou, somente até maio de 2011, R$21,5 bilhões em contratos, valor igual ao arrecadado no mesmo período em 2010. A expectativa da CEF é que 93 mil imóveis sejam vendidos na edição do Feirão da Caixa deste ano.

Da: Coluna do Claudio Humberto

Petrobras cancela licitação e cala 

A Petrobras cerca de sigilo o cancelamento da licitação, na quinta (12) de 28 sondas de perfuração em águas profundas, que teria de construir obrigatoriamente no Brasil. Serão contratadas por afretamento, com consequências políticas imprevisíveis, avalia o site Petronews.

Câmara avalia exploração sexual infantil 

A Câmara aprovou requerimento para que as comissões de Direitos Humanos e Minoria; e de Turismo e Desporto promovam um seminário sobre Políticas Públicas de Combate à Exploração Sexual Infantil e ao Turismo Sexual. Os deputados Liliam Sá (PR-RJ), Luíz Couto (PT-PB) e Manuela d’Ávila (PCdoB-RS), autores do pedido, sugeriram que a Casa convide membros da sociedade civil e autoridades para participar do evento, que ocorrerá no próximo dia 25 de maio. Para os parlamentares, a violência, exploração sexual e o turismo com tais fins são expressões da violação dos direitos humanos. “Temos que reforçar o trabalho contra a exploração sexual infantil e o turismo sexual”, disse Manuela d’Ávila.

PF prende 12 por fraude em 5 estados 

A Polícia Federal prendeu 12 pessoas durante a operação Apate realizada nesta sexta (13). Os mandados foram cumpridos em Tocantins, Minas Gerais, Pará, Mato Grosso e em Goiás, onde ainda falta mais um a ser cumprido. Os acusados foram presos por um esquema de fraude contra a Receita Federal, para a qual teriam causado um prejuízo de R$200 milhões. Estão sendo investigados prefeitos, servidores do primeiro escalão municipal e intermediários, que seriam os operadores do esquema.

STF julga soltura de Battisti, o bandido

O ministro do Supremo Tribunal Federal, Marco Aurélio, vai julgar o pedido de relaxamento de prisão do ex-ativista italiano Cesare Battisti. O responsável pelo julgamento seria o ministro Gilmar Mendes, que está em um encontro de magistrados fora do país. Caso o STF conceda o pedido de Battisti, ele será solto, já que o ex-presidente Lula negou sua extradição para a Itália em 2010.

9 de mai. de 2011

Revista Isto É

Porque um grupo de políticos quer mudar o código florestal
Levantamento de ISTOÉ mostra que pelo menos 27 deputados e senadores tinham pressa em aprovar a nova lei para se livrarem de multas milionárias e se beneficiarem de desmatamentos irregulares
Lúcio Vaz
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PARLAMENTARES NA MIRA DO IBAMA
Deputado Giovanni Queiroz (PDT-PA)

Multado por exploração em área de manejo florestal em período de chuvas,vetado por lei

Senador Jayme Campos (DEM-MT)
Recebeu multa de R$ 5 milhões, por desmatar em Área de Proteção Permanente (APP)
Deputado Reinaldo Azambuja (PSDB-MS)
Autuado por alterar curso de rio para captação de água e por contaminar recursos hídricos
Deputado Paulo César Quartiero (DEM-RR)
Recebeu multa de R$ 56 milhões por destruir a vegetação nativa em área de 6,2 mil hectares
Senador Ivo Cassol (PP-RO)
Acusado de desmatar reserva legal sem autorização e de destruir vegetação nativa em Rondônia
Deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP)-Relator do projeto que agrada aos ruralistas por abrir brecha para desmatamento
Apesar do amplo apoio que o governo Dilma Rousseff tem no Congresso, um grupo de parlamentares tentou aprovar a toque de caixa, na semana passada, o projeto do novo Código Florestal brasileiro. Não conseguiu. Na quarta-feira 4, a bancada governista fez prevalecer sua força e a discussão foi adiada para a próxima semana. Por trás da pressa de alguns parlamentares, porém, não existia propriamente o interesse por um Brasil mais verde e sustentável. Reportagem de ISTOÉ apurou que pelo menos 27 deputados e senadores defendiam seu próprio bolso e estavam legislando em causa própria (abaixo, cinco casos exemplares). Todos eles já foram punidos pelo Ibama por agressão ao meio ambiente e o novo código que queriam aprovar a toque de caixa prevê anistia para multas impostas a desmatadores. O benefício se estenderia também a empresas e empresários do agronegócio que, nas eleições do ano passado, fizeram pesadas doações a esse bloco parlamentar ligado à produção rural.
“O adiamento é inevitável. É muito difícil analisar uma coisa que não tem rosto, cara. Essa, na verdade, é uma disputa entre Aldo e o PT ”, comentou o deputado Ricardo Tripoli (PSDB-SP) no início da noite da quarta-feira. Ele se referia ao relatório do deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP), que começava a ser criticado por ministros de Dilma. O grupo que exigia a imediata aprovação sabia muito bem o que tinha a ganhar ou perder, ao contrário de boa parte do plenário. O deputado Paulo Cesar Quartiero (DEM-RR) é um exemplo típico. Campeão de infrações, ele foi multado em R$ 56 milhões por eliminar 2,7 mil hectares de vegetação sem autorização em Pacaraima (RR), destruir outros 323 hectares de vegetação nativa e impedir a regeneração em mais 3,5 mil hectares. Foram duas infrações em 2005 e mais duas em 2009. Uma de suas fazendas, de cinco mil hectares, chegou a ser proibida de produzir. Quartiero afirma que sofreu perseguição política porque foi um dos líderes dos arrozeiros na região da reserva indígena Raposa Serra do Sol: “O governo fez acusações para provocar a nossa saída da área”, reclama. Ele vendeu o que restou das suas terras e benfeitorias e comprou 11 mil hectares na Ilha de Marajó (PA) para criar gado e plantar arroz.
A alegação de retaliações partidárias é corriqueira entre os infratores. O senador Ivo Cassol (PP-RO) também sofreu multas pesadas entre 2007 e 2009, período em que era governador de Rondônia. Foi acusado de desmatar 160 hectares em reserva legal sem autorização, destruir 352 hectares de floresta nativa e ainda efetuar “corte raso” em 2,5 hectares em Área de Proteção Permanente (APP). Mas fala em caça às bruxas: “Isso foi perseguição do pessoal do PT, pois minhas fazendas têm 50% de preservação. O setor produtivo não pode ser tratado como bandido.” Cassol nega que esteja procurando o amparo da anistia, ao apoiar o texto de Rebelo. “Não quero isenção de multa. Vou ganhar na Justiça.”O senador e fazendeiro Jayme Campos (DEM-MT) é outro que se inclui na turma dos acossados. Foi multado em R$ 5 milhões por quatro infrações impostas em 2004 e 2005, todas já arquivadas. É acusado também de promover desmatamento em APPs às margens de córregos de uma fazenda, a Santa Amália. “Quando cheguei lá tudo já estava assim, tinha sido desmatado em 84, 85 e 86”, diz ele. Campos alega que as multas foram anunciadas depois de declarações que ele fez contra “a truculência” de fiscais.
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RAZÃO O deputado Tripoli: contra a votação às pressas.
O Ibama também pegou o deputado Irajá Abreu (DEM-TO), filho da senadora Kátia Abreu (DEM-TO), presidente da Confederação Nacional da Agricultura e uma das principais lideranças dos ruralistas no Congresso. Multado no ano passado por promover desmatamento em uma propriedade que recebeu de herança em Tocantins, ele afirma que a fazenda “já tinha sido aberta” em 1978, enquanto a legislação sobre o tema só foi aprovada em 1989: “Era um ato jurídico perfeito, que se aplicava na época. Por isso, eu agora defendo a consolidação das áreas.” Ele se refere a um dos pontos mais polêmicos do novo Código Florestal: o fim da exigência de recuperação de florestas em áreas já utilizadas para plantio. O relator Aldo Rebelo prevê a manutenção da área como estava em julho de 2008, quando o projeto foi apresentado.
As multas do Ibama não dizem respeito apenas a infrações cometidas no campo. O deputado Ângelo Agnolin (PDT-TO), por exemplo, construiu um quiosque numa área de APP, às margens do lago que banha a capital Palmas. A multa de R$ 5 mil acabou sendo anistiada num termo de acordo, mas ele não escapou do prejuízo com a demolição do bar de 190 metros quadrados. Casado com a vice-prefeita de Palmas, Edna Agnolin, ele afirma que “tudo é uma questão de interpretação”, pois “o lago é artificial”. Já o deputado Marcos Medrado (PDT-BA) foi multado em 2009 por construir um viveiro de peixes de espécies nativas. Medrado explica que comprou no Pará 50 alevinos de pirarucu registrados, mas não conseguiu apresentar a documentação a tempo. Foi multado em R$ 100 mil.
Fora as pendengas pessoais, o bloco ruralista tende a defender seus financiadores de campanha. Empresas ligadas ao agronegócio doaram pelo menos R$ 45,5 milhões para deputados e senadores nas eleições do ano passado. O levantamento foi feito a partir de dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Mais de 300 parlamentares receberam doações do setor, mas um grupo de 176 foi privilegiado com doações acima de R$ 100 mil. Sete grandes empresas que doaram um total de R$ 25 milhões têm infrações e multas impostas pelo Ibama. O estoque de autuações nesta área parece interminável. Na prestação de contas do governo federal feita no ano passado, consta a aplicação de ­R$ 14,6 bilhões em multas entre 2005 e 2009. A maior parte é resultante de desmatamento na Amazônia. No entanto, muito pouco desse montante retornou aos cofres públicos. Nos últimos dez anos, foram arrecadados apenas R$ 278 milhões, segundo dados do Siafi apurados pela ONG Contas Abertas. Caso aprovada, a anistia de Rebelo beneficiará infrações cometidas até julho de 2008.
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PRESSÕES Movimentos ambientalistas tentaram contrabalançar o rolo compressor armado pelos ruralistas.
Embora conheça o poder de fogo dos ruralistas, o governo demorou a reagir ao relatório de Aldo Rebelo. Quando percebeu que havia muito contrabando embutido no texto, a presidente Dilma Rousseff pediu aos ministros do Meio Ambiente, Isabela Teixeira, e da Agricultura, Wagner Rossi, que fossem ao Congresso para tentar um acordo. E fez uma recomendação especial: os dois ministros, apesar de suas diferenças, deveriam expressar uma posição única, que representasse o governo. Assim foi feito. Mas, naquela noite, o governo perceberia outra verdade: as bancadas ruralista e governista estavam misturadas. O PT votaria com o governo, mas as dissidências no PMDB seriam consideráveis.
Na manhã da quarta-feira 4, o presidente da Frente Parlamentar da Agricultura, Moreira Mendes (PPS-RO), acompanhou a bancada estadual de Rondônia até o gabinete de Rebelo, para entregar-lhe uma comenda da Assembleia Legislativa. À vontade entre os ruralistas, Rebelo puxou uma enorme faca de cozinha, com cabo de madeira, e começou a picar o seu fumo em rama. Em seguida, entre baforadas, mostrou que era um aliado. “Acontece um tsunami no Japão e querem culpar o agricultor que planta café, cacau, e cria gado em Rondônia.” Ele vê uma conspiração mundial contra o País: “Querem bloquear as possibilidades de uso do nosso solo, subsolo, recursos hídricos, em benefício do nosso desenvolvimento. Como diz certo autor, ‘não existe lugar para os pobres no banquete da natureza’”, filosofou o comunista Aldo Rebelo.
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Da: Veja

O Voto Distrital

O voto distrital dá mais poder ao cidadão.
O poder para realizar as mudanças que deseja ver em sua comunidade.
O voto distrital é a reforma política que interessa.

Precisamos estabelecer uma nova dinâmica política entre representantes e representados no Brasil. O Voto Distrital corrige deficiências do sistema eleitoral atual e traz uma nova dinâmica de relacionamento entre eleitos e eleitores.
Como é hoje?
Hoje, os representantes do povo no Legislativo (deputados federais, deputados estaduais e vereadores) são eleitos pelo voto proporcional, isto é, os partidos políticos ganham cadeiras em proporção ao número de votos que seus candidatos recebem em todo o Estado (ou cidade). Quanto mais candidatos, mais votos. Um mês após a eleição, 70% dos eleitores já não se lembra em quem votou, pois vota sem conhecer bem os candidatos. Uma vez eleitos, os representantes também não se lembram dos eleitores e agem no Legislativo sem prestar contas a eles.
O Voto Distrital
O voto distrital é um sistema de voto majoritário no qual um Estado (ou cidade) é dividido em pequenos distritos com aproximadamente o mesmo número de habitantes. Cada partido indica um único candidato por distrito. Cada distrito elege um único representante pela maioria dos votos.
O que muda?
Aumenta a fiscalização sobre os políticos; diminui o custo das campanhas políticas; estimula a redução de partidos; aumenta o enraizamento dos partidos na sociedade; fortalece o Poder Legislativo; traz nova dinâmica de Governabilidade; melhora a relação representante / representado; mais representantes que convivem com a população no dia-a-dia serão eleitos.
Em detalhes:
Fiscalização e controle
Custo de campanha
Estímulo à redução de partidos
Fortalecimento de partidos
Fortaçecimento do Poder Legislativo
Nova dinamica de governabilidade
Desafios do Voto Distrital
Mudar o sistema eleitoral não resolverá todos os problemas da política brasileira. O voto distrital é um passo adiante. O objetivo é dar força aos eleitores para que possam assumir a responsabilidade de transformar a política pela sua própria ação.

andidato, a aproximação dele com os eleitores é muito maior. Na época de eleições, o eleitor poderá fiscalizar mais facilmente os gastos de campanha dos candidatos. Durante os quatro anos de mandato, os moradores de um distrito saberão exatamente quem é seu representante no Congresso Nacional, quais as leis que ele apoia ou não. O eleitor terá muito mais controle sobre o mandato do representante e poderá verificar com facilidade se ele está ou não cumprindo suas promessas e propostas. O eleitor também terá maior influência na elaboração da agenda legislativa de seu município, Estado ou do país, propondo novas leis por intermédio de seu representante.
A função do Poder Legislativo é representar a população. Fortalecer a relação representante-representado pelo voto distrital significa fortalecer o Legislativo. A aproximação entre os eleitores e seus representantes torna o Poder Legislativo mais autônomo face ao Executivo, contribuindo para o equilíbrio entre os três Poderes.

O adensamento das relaçõ

Da: Revista Veja

Manifesto pelo Voto Distrital

A essência de um regime de liberdades públicas está na representação popular. Numa democracia, os Três Poderes da República nascem da manifesta vontade do povo, mas é o Legislativo que simboliza a efetiva participação dos cidadãos nos destinos da nação. É o Congresso que, quando independente e ciente de suas responsabilidades, colabora para o fortalecimento das instituições democráticas.Só as democracias podem exercer a devida autocrítica, aprimorando seus mecanismos de representação, buscando mais eficiência nos sistemas de tomada de decisão, deixando florescer os espaços para o contraditório, para o debate, para as ideias, para a pluralidade e para a diversidade. O Congresso brasileiro tem prestado relevantes serviços à sociedade, mas precisa buscar o aprimoramento da representação, de modo que espelhe com maior fidelidade a vontade do povo.
Sair às ruas e conversar com as pessoas é sentir a indignação pulsando contra uma política que já não representa como deveria, da qual pouquíssimos ousam se orgulhar. Política que sistematicamente vem legando ao segundo plano o compromisso com a legitimidade do sistema democrático. Política que, simplesmente, deixou de prestar contas de suas ações e distanciou-se da sociedade, definitivamente. O Poder Legislativo tem hoje como referência muito mais o governo do que os eleitores.
O atual modelo de representação, baseado na proporcionalidade, teve seus méritos e contribuiu para o progresso do país, mas se tornou, infelizmente, fonte de graves problemas para o próprio Poder Legislativo, contribuindo para o descrédito da instituição. Não podemos manter um sistema de representação que acaba conduzindo à Câmara dos Deputados parlamentares ignorados ou repudiados pelos próprios eleitores, que obtêm assento no Poder Legislativo com a ajuda de “puxadores de votos”, pinçados, muitas vezes, no mundo das celebridades. O voto distrital, ademais, baratearia enormemente o custo das campanhas eleitorais, processo que, por si mesmo, contribuiria para diminuir o financiamento ilegal de candidaturas.
Defendemos o voto distrital. Acreditamos que o eleitor tem de manter vivo na memória o seu voto, o que certamente acontecerá quando um parlamentar representar o seu “distrito”. Esse voto, condicionado também pela geografia, traz o benefício adicional de evitar que a Câmara dos Deputados se limite a uma Casa de representação de lobbies. O Congresso não pode ser uma reunião de meras corporações a serviço de interesses setoriais. Justamente porque queremos um eleitor mais próximo do eleito de seu distrito, repudiamos ainda o chamado “voto em lista fechada”, proposta que fortaleceria unicamente as burocracias partidárias, permitindo a eleição de parlamentares sem rosto.
O voto distrital, ao dar poder ao eleitor para fiscalizar e cobrar o desempenho de seus representantes, contribuirá para melhorar o Poder Legislativo, o que elevará a qualidade da nossa democracia. Abracemos essa ideia e façamos chegar a nossa vontade ao Poder Legislativo, que, em boa hora, mostra-se disposto a fazer a reforma política.
Que os deputados, tornados quase anônimos logo depois das eleições, assumam um rosto: o rosto do povo brasileiro!

2 de mai. de 2011

Da: Coluna Claudio Humberto

Retorno ao PT dá força aos negócios de Delúbio
O retorno do ex-tesoureiro Delúbio Soares ao PT premia seu valioso silêncio, por não ter feito revelações que poderiam comprometer o ex-presidente Lula no escândalo do mensalão, e também dá força às atividades que ele jamais deixou de desenvolver, no governo federal. Essas atividades renderam a Delúbio Soares a reputação de “operador discreto e eficiente”, um autêntico “desencravador de unhas”.
Conta outra...
Freqüentando ministérios que “furam poço”, Delúbio não voltou ao PT para ser candidato a vereador em Buriti Alegre (GO), como afirma.
Big boss
Dilma fica só “irritada” com a incompetência de ministros e assessores. Deveria demiti-los, se é mesmo a “gerentona” que tanto propagam.
Caçada
O Brasil, que se absteve na ONU contra “uso da força”, vai à guerra contra Kadafi: a Itália bombardeará com caças AMX da Embraer.
GomesNews
Lívia, filha do ex-ministro Ciro Gomes, criou um blog de notícias. Estréia na nova profissão entrevistando Marina Silva (PV-AC).
Correios desmentem denúncias com ‘telegrama’
As denúncias não procedem foi a resposta curta da direção dos Correios, com jeito de telegrama, sobre várias irregularidades apontadas por técnicos de carreira da estatal, antes respeitada e hoje em acelerado desmonte, segundo o Tribunal de Contas da União. O alvo das denúncias é o diretor de administração Nelson Luiz de Oliveira Freitas, considerado “presidente de fato” da estatal.
Aparelhamento
Dizem os técnicos que é obra do diretor Nelson Luiz de Oliveira o novo estatuto abrindo 20 mil postos de chefia para a “cumpanherada”.
Põe na conta
Ações judiciais de vítimas de assédio moral durante a gestão já atingem cifras milionárias, segundo os técnicos de carreira da ECT.
Relax
Os passageiros vão continuar se estressando, mas os servidores de nove aeroportos, não: a Infraero vai contratar massagistas para eles.
Alma do negócio
Atende pelo nome de “Paleta Pintura e Propaganda Ltda” uma das fornecedoras dos milionários “puxadinhos” em aeroportos, instalações provisórias que a Infraero chama de “módulos operacionais”. Humm...
Perdeu, Rio
O governador do Rio, Sérgio Cabral, anda revoltado com a decisão de Benjamin Steinbruch de transferir para São Paulo a sede e sobretudo os impostos recolhidos pela CSN, a Companhia Siderúrgica Nacional.
A firma é rica
Primeiro-amigo do senador Aécio Neves (PSDB-MG), Oswaldo Borges da Costa Filho, o “Príncipe”, preside há anos a estatal mineira Codemig, que bancou a construção do bilionário Centro Administrativo. A firma é rica: a Codemig recebe royalties do nióbio extraído em Araxá.
Brasília 2014
O governador do DF, Agnelo Queiroz, confiou ao amigo e chefe da Casa Civil Cláudio Monteiro os preparativos para a Copa de 2014, mas ficará à frente do esforços para Brasília sediar o jogo de abertura.
Resistência nordestina
Governadores do Nordeste tentam convencer a presidenta Dilma a desistir do catarinense Cícero Terra Lima para presidir o Banco do Nordeste. A principal critica é a falta de vínculos dele com a região.
Sem saída
A prefeita de Fortaleza, Luizianne Lins (PT), vive seu inferno astral. É processada pelo Ministério Público Federal por desvios no Hospital da Mulher e pelo Ministério Público Estadual por improbidade. E ainda enfrenta pedido de impeachment do Movimento contra a Corrupção.
Põe na conta
Em quatro meses de governo, a presidenta Dilma editou cinco medidas provisórias. E é só o começo.