14 de set. de 2010

Claudio Humberto / Coluna

Briga de sócios fez empresário delatar Erenice
  • A briga pelo controle da empresa de cargas Master Top Airlines (MTA) pode explicar por que Fabio Baracat decidiu revelar o envolvimento da ministra Erenice Guerra (Casa Civil) e do filho dela, Israel, no negócio de R$ 59,8 milhões da empresa com os Correios. Fortalecido com o êxito do contrato que negociou, Baracat adquiriu dois aviões no exterior para reforçar a frota de DC-10 da MTA, a fim de atender os Correios.
Afastamento
  • Baracat foi afastado pelo sócio Alfonso Reis, argentino que controla a MTA através da americana Centurion, o que é vedado na lei brasileira.
Reintegração
  • Desde que foi afastado da MTA, Fabio Baracat iniciou uma luta judicial para ser reintegrado à empresa e receber indenização por dano moral.
Coisa de amigo
  • Alfonso Reis mora nos EUA. Esteve em Brasília para a posse do amigo Arthur Rodrigues Silva na diretoria de Operações dos Correios.
Relações estreitas
  • O coronel-aviador Arthur Rodrigues trabalhava para a MTA até ser confirmado por Erenice Guerra no cargo diretor de Operações da ECT.
Denúncia de Baracat foi gravada na quinta, dia 9
  • As revelações do empresário Fabio Baracat sobre como conseguiu fechar um contrato de R$ 59,8 milhões, com a ajuda da ministra Erenice Guerra e do filho dela, foram prestadas – gravadas – ao repórter Diego Escosteguy, de Veja, na quinta-feira (9) pela manhã. Baracat falou à revista em São Paulo, nas imediações do aeroporto de Congonhas. No mesmo dia da entrevista, ele embarcou para a Europa.
Contrato-filé
  • Fabio Baracat foi afastado da MTA após obter o contrato de carga de Brasília para Salvador e Recife, e de Viracopos (SP) para Manaus.
Lei caolha
  • Lula criou duas novas categorias de criminosos: os “bandidos”, que “a gente pega”, e os “aloprados”, que não pega porque “não sabia”.
Perguntar não é pegadinha
  • Depois de Lula dizer que “se for bandido, a gente pega”, perguntar não é ultrajante: e se for bandida, presidente, o sr. pega?