7 de fev. de 2011

Da: Coluna do Claudio Humberto

Correios: caixa de R$ 5 bilhões seduz políticos
  • A cobiça dos políticos pela Empresa de Correios e Telégrafos pode ser traduzida em números: atualmente a estatal soma em caixa, limpos, R$ 5 bilhões. Além disso, o faturamento anual dos Correios chega a R$ 13 bilhões. Foi exatamente por isso que a presidenta Dilma decidiu afastá-los da empresa, entregando-a aos cuidados do ministro Paulo Bernardo (Comunicações), que nomeou pessoas de sua confiança para tocá-la.
Recuperação
  • Dilma quer os Correios recuperando sua antiga reputação de eficiência, destruída após sucessivas gestões incompetentes.
Briga pelo poder
  • Os Correios afundaram na briga entre dirigentes indicados pelo PMDB, alguns muito ruins, e grupos corporativistas dedicados a sabotá-los.
Os sem-cargos
  • A ex-governadora do Pará Ana Júlia e o ex-deputado mensaleiro Paulo Rocha andam implorando cargos no governo. Está difícil para ambos.
Maior sujeira
  • Durante o desgoverno de Rogério Rosso no DF, a capela da residência oficial de Águas Claras foi transformada em depósito de entulhos.
Contra a lei, Ideli abre o mar aos japoneses
  • Na surdina, como bom pescador, a ministra Ideli Salvatti (Pesca) autorizou o aluguel de barcos do Japão, sem tripulantes brasileiros, o que é proibido por lei. Ela chancelou “herança” do antecessor, Altemir Gregolin, que descumpriu três avisos do ministério do Meio Ambiente contra o edital que desrespeita a legislação ambiental e trabalhista. A ministra Isabella Teixeira também deixou o barco correr.

Mar aberto
  • Outros países, como a Espanha, logo pedirão o mesmo privilégio de faturar no Brasil, sem empregar brasileiros e sujando nossas águas.
Rosa-choque
  • FHC recomendou e o PSDB-SP acatou: todos os diretórios municipais vão priorizar o engajamento feminino nas atividades partidárias.
Segregação
  • Acordo das secretarias estadual e municipal de Educação de São Paulo impede a transferência de alunos de uma rede para outra.
Luluzinhas de toga
  • O matriarcado do Tribunal de Justiça do Rio afia as facas na era Dilma
  • Dos desembargadores mais antigos, três mulheres querem disputar a presidência em 2013: Leila Mariano, Nilza Bitar e Maria Inês Gaspar.
Honrosas exceções
  • Deputados federais e senadores do DF, que moram em Brasília, creia, recebem também cota de passagens aéreas e auxílio-moradia.
  • À exceção dos deputados Luiz Pietschmann (ou Pitiman), do PMDB, e Reguffe (PDT).
  • Ambos também abriram mão do 14º e do 15º salários.
Mil instrumentos
  • Bruno Dantas é candidato ao Conselho Nacional de Justiça na vaga pelo Senado, onde é consultor.
  • Tem o apoio do senador José Sarney e do ministro Gilmar Mendes. Ele é professor do curso de Mendes.
Choque de embromação
  • O “choque de gestão” de Aécio Neves e Antonio Anastásia eletrocutou diversas categorias de servidores, em Minas.
  • Um profissional de saúde aposentado após mais de 35 anos de serviço, ganha proventos de R$ 1.050,29, segundo contracheque em poder da coluna.
Bateu saudades
  • Há forte desconforto nos procuradores de São Paulo com o número de cedidos a tribunais em Brasília.
  • procuradores afastados das funções há cinco anos, sobrecarregando os que permaneceram no órgão.
Tá feia a coisa
  • Não que o megaconstrutor J. Walter Torre tenha desistido de vez de plantar sua bandeira em Brasília, para construir milhares de casas do “Minha Casa, Minha Vida”.
  • É que seu acesso a Dilma está mais roto que a bandeira ao vento no Pavilhão da Praça dos Três Poderes.
O mundo é uma festa
  • A Agência Brasileira de Inteligência (Abin), vice-campeã em gastos secretos com cartões corporativos, contratou por R$ 2,1 milhões a World Agência de Viagens para fornecer passagens aos arapongas.
Vai dar praia
  • A Comissão de Constituição e Justiça da Câmara aprovou projeto do deputado petista José Genoino para o governo dar de graça protetores solares a quem não pode pagar. Ah, o sol também é de graça...
É para sempre
  • Jáder Barbalho sonha com outra eleição para o Senado, no Pará, achando que só ficou inelegível em 2010. Mas, segundo especialistas, continuará assim em 2011, 2012, 2014, 2016...