7 de jan. de 2011

O GLOBO

Dilma usará modelo do PAC para enfrentar a pobreza ideia é criar as chamadas portas de saída para o programa Bolsa Família...A presidente Dilma Rousseff reuniu dez ministros e começou a montar ontem uma espécie de PAC para tentar cumprir sua principal promessa de campanha: a erradicação da pobreza extrema. O plano criaria as chamadas portas de saída para o Bolsa Família, abrindo oportunidades de trabalho, cuja falta sempre foi criticada no governo Lula. A ideia é atuar em três frentes: inclusão produtiva dos mais pobres, ampliação da rede de serviços públicos e aprofundamento da transferência de renda. "Não atacaremos a extrema pobreza só com transferência de renda", disse a ministra do Desenvolvimento Social, Tereza Campello, anunciando que o plano terá metas e prestação de contas periódica a sociedade, como o PAC. Ana Fonseca será a secretaria-executiva do programa.
Jobim chama Genoino para assessorar Defesa
Preso e torturado pelos militares na década de 70, o deputado e ex-guerrilheiro José Genoino (PT-SP) foi chamado pelo ministro Nelson Jobim para assessorar a pasta da Defesa. É a primeira vez que um dos 40 réus do mensalão é oficialmente convidado a integrar o governo petista.
Projeto de Franklin não irá para o Congresso
O governo Dilma não encaminhará ao Congresso o anteprojeto da Lei de Comunicação Eletrônica coordenado pelo ex-ministro Franklin Martins. Segundo o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, o novo governo pretende reabrir o debate com a sociedade, sem prazo para decisão.
Governistas já admitem subir valor do mínimo
Apesar da promessa de veto do ministro Guido Mantega, governistas já admitem que o Planalto poderá ceder e elevar o valor do salário mínimo além dos R$ 540 previstos. O objetivo é evitar associar a presidente Dilma a um gesto impopular ou, pior, à primeira derrota no Congresso.
Aos filhos de Lula, mais quatro anos de privilégio
A 48 horas do fim do mandato de Lula, Itamaraty renovou os passaportes diplomáticos de dois dos seus filhos. De 25 e 39 anos, eles manterão o privilégio por quatro anos, mesmo estando acima da idade exigida e não exercendo função pública. O Itamaraty alegou "interesse do país".