6 de dez. de 2010

Indo para o matadouro do ostracismo

Editado por Adriana Vandoni (Giulio Sanmartini) Em agosto de 2009, o senador Aloisio Mercadante (PT-SP), líder do partido nessa casa, deu a entender que não aceitava os acordos feitos com seu partido para preservar o larápio José Ribamar, vulgo José Sarney, afirmando cheio de empáfia e autoridade que, caso isso acontecesse, deixaria a liderança do partido de forma irrevogável.Mas por falta de caráter, de coragem e de honra, revogou o que era irrevogável, depois de conversar com o boçal oportunista presidente Luiz Inácio Lula a Silva.Perdeu o respeito dos brasileiros que ainda conseguem enxergar alguma coisa e também do seu próprio partido, em bom português, esmerdou-se todo.Mesmo assim ele teria sua eleição ao Senado garantida como demonstravam as pesquisas de opinião, todavia foi mas uma vez usado pelo pérfido Lula, para deixar de lado o Senado e candidatar-se a uma missão impossível, bater Geraldo Alckmin (PSDB), na disputa ao governo do Estado de São Paulo. O tucano venceu no primeiro turno e Mercadante em janeiro ficaria desempregado, portanto a dadivosa Dilma Rousseff o acolheu debaixo das asas de uma sinecura, paga pelo contribuinte, dando-lhe como prêmio de consolação o “importantíssimo” ministério da Ciência e Tecnologia, que ele humildemente aceitou.É triste ver um homem que parecia sério encaminhar-se para um decadente final, como uma rês vai para o matadouro.