16 de nov. de 2010

PSDB financiou Cristovam, mas

A direção do PSDB impôs um ritual para fazer doações em dinheiro à campanha de Cristovam Buarque (PDT) a presidente, em 2006: ele deveria procurar o senador Tasso Jereissati (CE) no Senado, cumprimentá-lo e dizer que concordava com os termos do acordo. Assim foi feito, segundo revelou alto dirigente do PSDB. Pelo acordo, em troca, Cristovam apoiaria Geraldo Alckmin no segundo turno.
Relutância:Cristovam irritou o tucanato porque só declarou apoio a Alckmin no dia da eleição, 31 de outubro, a meia hora de encerrar a votação.
Desejo secreto:O financiamento secreto do PSDB a Cristovam Buarque objetivava tentar tirar votos do presidente Lula, que disputava a reeleição.
De onde saiu:O dinheiro doado à campanha de Cristovam tinha várias origens: o próprio PSDB, um banqueiro parente de Alckmin e construtoras.
Outro lado:Procurado, o senador Cristovam Buarque afirmou que gostaria de ter dito “enfaticamente, antes da publicação, que é tudo mentira”.